quarta-feira, fevereiro 18, 2009
TEIXOSENSE- 1 VITÓRIA DE SERNACHE- 0
Teixosense entra melhor, Vitória acorda tarde
Campo Maia Campos, no Teixoso
Árbitro- Paulo Abrantes, auxiliado por Hélder Ferreira e Nuno Silva
Teixosense- Ferraz, Samuel, Canário, Costa, Fael, Hélder, Flávio, Ricardo, Tiago, Luís Pedro e João Bruno
Treinador- Mário Pereira
Vitória de Sernache- Jorge Correia, Toni, Fernando Miguel, Dário, Luís Filipe, Filipe Barata, Dany, Tiago Farinha, Paulo Lopes, Likas e Miguel Farinha
Treinador- António Joaquim
Substituições- Ricardo por Tomé aos 69, Luís Pedro por Simão aos 79 e Flávio por Real aos 82; Paulo Lopes por Ricardo André aos 35, Miguel Farinha por Gaspar aos 59 e Toni por Maçaroco aos 71
Disciplina- Amarelos a Costa aos 90+4; Filipe Barata aos 60 e Fernando Miguel aos 76
Marcador- Ricardo aos 24
Num jogo entre duas equipas separadas por apenas um ponto na pauta classificativa, com vantagem para a equipa da casa, fica para a história um jogo com domínio repartido, melhor o Teixosense na primeira parte e mais Vitória nos segundos 45 minutos, especialmente na recta final onde fez tudo, menos marcar, para tentar inverter o rumo do placard.
A equipa de Mário Pereira, ainda com uma secreta esperança de conseguir terminar esta fase regular entre os quatro primeiros que vão disputar a fase final, entrou melhor no jogo. Aproveitando um estranho adormecimento dos visitantes, os verde e negro começaram dominadores, mas só conseguiam tentar alvejar a baliza contrária com remates de muito longe, que nunca chegaram a incomodar verdadeiramente o guarda-redes Jorge Correia. Flávio tentou a sorte logo no minuto inaugural, e João Bruno, também sem sucesso, fez o mesmo à passagem do quarto de hora.
E foi numa jogada muito bem desenhada pelos da casa que nasceu o golo que, soube-se no final, haveria de valer 3 pontos. O meio campo teixosense recupera uma bola na zona central, carrila o jogo pela esquerda e, apesar da defesa vitoriana estar toda ela posicionada, houve espaço para um cruzamento do lado canhoto a que Ricardo respondeu com um excelente golpe de cabeça, entre os centrais, não dando qualquer hipótese a Jorge Correia.
Dois minutos depois Filipe Barata também tentou a sorte de longe. Mas também aqui o destino da bola foi o mesmo que as tentativas adversárias de início.
Até ao intervalo nota ainda para a primeira alteração de António Joaquim. Paulo Lopes, que voltou a aparecer com muita lentidão e sem ritmo para o jogo, deu lugar a Ricardo André.
A segunda parte teria que dar mais Vitória, isto caso os forasteiros estivessem interessados em alterar o rumo dos acontecimentos. Mas a equipa pareceu sempre muito presa, com muitas dificuldades em fazer as transições ofensivas. Um meio campo macio que não permitia que o jogo chegasse até à área contrária. Estava tudo a correr de feição ao Teixosense que, a ganhar, limitava-se a controlar e a tentar explorar o contra-ataque.
Só nos últimos 15 minutos se viu vontade por parte dos homens do Pinhal em evitar a derrota. Likas aos 76 minutos, quando surgiu isolado pela esquerda, tinha tudo para concluir com êxito, mas o remate acabou por sair na forma de passe para Ferraz. Quatro minutos depois, e quase do mesmo local, foi Dany que tentou a sorte, mas a bola dirigiu-se para a malha lateral.
A pressão foi-se acentuando mas nunca de forma a ser suficiente para roubar os 3 pontos ao Teixosense, que foi controlando, mesmo que por vezes de forma atabalhoada e já dentro da sua área, e tentando o contra-ataque, movimento que também nunca saiu perfeito.
Vitória da equipa mais eficaz num jogo com excelente arbitragem de Paulo Abrantes.
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