quinta-feira, fevereiro 26, 2009
CD ALCAINS- 3 VILARREGENSE- 0
Alcains cumpre objectivo
Estádio Trigueiros de Aragão, em Alcains
Árbitro- Paulo Abrantes, auxiliado por Pedro Ribeiro e Nuno Silva
CD Alcains- Beirão, Tiago Paulo, Diálló, Quinzinho, Esquiva, Betinho, Khonné, João Martins, Ricardo Constantino, Manoel e Ricardo Costa
Treinador- Hugo Andriaça
Vilarregense- Baía, Sabino, Topa, Hugo, Edgar, Fortes, Nélson, Amunike, Merca, Cláudio e Pica
Treinador- Pedro Sampaio
Substituições- João Martins por Miguel aos 67, Diálló por Carlitos aos 76 e Khonné por Luís Leão aos 90+2; Nélson por Vidrinhos aos 60 e Merca por André aos 86
Disciplina- Amarelos a Khonné aos 35, Carlos aos 70, Diálló aos 74 e Quinzinho aos 78; Edgar aos 25 e Fortes aos 88. Vermelho directo a Tiago Paulo aos 81
Marcadores- Betinho aos 10, Ricardo Costa aos 39 e Manoel aos 58
Num jogo que valia uma vaga na final da Taça de Honra José Farromba, encontraram-se equipas com armas diferentes e com carreiras quase opostas no distrital de Castelo Branco. Sem surpresas venceu a mais cotada e que mais obrigação tinha de carimbar o passaporte.
Depois de uns primeiros 10 minutos em que o Vilarregense, como é habitual, jogou o jogo pelo jogo, mesmo sabendo do poderio da equipa que tinha pela frente, o Alcains acabou por marcar depois de feitos dois avisos. Betinho abriu o marcador numa altura em que os da casa ainda pouco tinham feito para justificar a liderança no placard.
Com dificuldades muito evidentes em jogar no último terço do terreno, os do Pinhal apostavam quase tudo nas bolas paradas, quer cantos ou livres. As bolas lançadas para a área eram sempre difíceis para os da casa, e não fosse uma excelente intervenção de Beirão e o empate tinha mesmo acontecido.
Até que aos 37 minutos surge o lance de maior polémica de todo o desafio. Dentro da área canarinha Quinzinho toca em Pica. Um “abalroamento” que não foi punido por Paulo Abrantes, ficando-nos no entanto a clara sensação de que, e apesar de estarmos muito longe do local onde se disputou o lance, havia motivo para castigo máximo.
Praticamente na resposta surgiu o 2-0. Um lance puro de contra-ataque, com Ricardo Costa a correr todo o meio campo contrário, a ultrapassar o último defesa e a atirar fora do alcance de Baía. Era um duro golpe nas aspirações da equipa de Pedro Sampaio, mas é também nestas situações que se distinguem as grandes equipas. Por vezes não é preciso ter muitas oportunidades para se ganhar um jogo, até com alguma tranquilidade.
A perder por duas bolas de diferença o Vilarregense não se encolheu, mas chegar à área de Beirão com a bola pelo chão revelava-se um tremendo problema. As carências dos visitantes, mesmo com períodos de futebol bem jogado e com boa circulação de bola, residem no ataque, onde não há claramente um matador que possa dar sequência ao jogo ofensivo da equipa. Pica mostrou-se sempre muito irrequieto, mas não teve quem o acompanhasse.
Do outro lado estava uma equipa tranquila que chegaria ao terceiro golo através do brasileiro Manoel. Com o jogo ganho eram evitáveis alguns riscos que os alcainenses correram, no capítulo disciplinar. O jogo endureceu de forma escusada e Tiago Paulo foi “premiado” com um vermelho directo por falta muito dura sobre Pica. Nestas alturas é preciso ter cabeça fria e saber que, uma eventual expulsão, vai penalizar a equipa mais nos jogos futuros do que propriamente naquele onde ela acontece. O lateral direito canarinho foi imprudente e vai agora estar fora da competição a cumprir castigo, isto numa altura em que o campeonato está numa fase decisiva.
Resultado justo, num jogo em que o trabalho de Paulo Abrantes “apenas” merece o reparo no já descrito lance dentro da área do Alcains.
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