Tudo decido em 3 minutos
Árbitro- Luís Cruz (3), auxiliado por Luís Máximo e Luís Ferreira
CD Alcains- Beirão (3), Tiago Paulo (4), Ivo (3), Betinho (3), Carvalheiro (3), Quinzinho (3), Constantino (2), Aíldo (3), Bruno Vieira (4), Manoel (4) e Ricardo Costa (4)
Treinador- Hugo Andriaça
Vilarregense- Baía (2), David (3), Edgar (2), Chalita (1), Pedro Roldão (3), Sabino (3), Alexandrov (3), Fábio (3), Topa (2), Amunike (3) e Fortes (3)
Treinador- Pedro Sampaio
Substituições- Constantino por Tabarra (3) aos 45, Carvalheiro por Leão (2) aos 74 e Ricardo Costa por Miguel (2) aos 81; Topa por Pica (2) aos 69, Amunike por Cláudio (1) aos 69 e Edgar por Paulo César (1) aos 74
Disciplina- Amarelos a Betinho aos 8, Aíldo aos 19, Quinzinho aos 23, Manoel aos 36 e Ivo aos 78; Pedro Roldão aos 21, Topa aos 45 e Pica aos 80. Vermelho directo a Chalita aos 48
Marcadores- Ricardo Costa aos 16 e 65, Manoel aos 49 e 51 e Bruno Vieira aos 90+3; Amunike aos 35
Com melhores argumentos técnicos mas a jogar contra o vento, o Alcains não conseguia impor o seu futebol e foi praticamente na primeira vez que se chegou com perigo à baliza contrária que acabaria por marcar. Numa jogada que começou com um remate de Ricardo Costa que ressaltou num defesa contrário, haveria de ser o mesmo Ricardo a empurrar para dentro da baliza quando se encontrava praticamente em cima da linha de baliza em posição irregular.
Podia ser o ingrediente que faltava para que o espectáculo mudasse de figurino, mas não. Continuou um jogo abaixo das perspectivas e o Vilarregense acabou mesmo por aproveitar para chegar ao empate quando Fortes se isolou bem pela direita, centrou tenso para cima da baliza onde Amunike mais não fez do que empurrar.
Ao intervalo o empate aceitava-se e Hugo Andriaça sabia que tinha que mudar algo para chegar à vitória. E mudou. Lançou Tabarra para a direita do ataque, saindo Constantino, com o propósito de explorar com a velocidade as fragilidades que o Vilarregense já tinha mostrado na esquerda da sua defensiva.
Mas os minutos decisivos estavam mesmo a chegar. Aos 48 minutos Chalita evitou, com falta, que Ricardo Costa se isolasse, viu o respectivo cartão vermelho e, na cobrança do livre Manoel, de forma irrepreensível, voltou a dar vantagem à sua equipa.
E tudo ficou decidido quando dois minutos mais tarde, o brasileiro bisou, aproveitando o momento em que a defensiva vilarregense ainda se tentava adaptar à falta do seu capitão.
Com o jogo resolvido, os do Pinhal, com menos um, mas sem nunca abdicar dos seus princípios de jogo, abriram naturais espaços que o Alcains acabou por aproveitar da melhor maneira. Ricardo Costa também assinou o seu bis aos 65 minutos e, já nos descontos, Bruno Vieira picou o ponto, também de livre directo e de novo sem hipóteses para Baía.
Vitória natural, justa, mas pesada para a forma como o Vilarregense encarou o jogo.
A arbitragem- Cometeu alguns pequenos erros de pouca importância sendo o de maior monta a validação do primeiro golo do Alcains, quando Ricardo Costa se encontrava em posição irregular quase em cima da linha de baliza.
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