M’Passo entrou e… resolveu!
Campo de Valverde
Árbitro- Luís Cruz (4), auxiliado por Bruno Duarte e João Diogo
Valverde- Pedro Ferraz (3), Daniel Alves (3), Hugo Gigante (3), Sérgio Forte (3), Daniel Abrantes (3), Gui (3), João Alves (3), Nuno Martins (3), Luís Neves (3), Ângelo Vicente (3) e João Mariano (3)
Treinador- Micas
Vitória de Sernache- António Joaquim (3), Pedro Figueiredo (3), João Viana (3), Filipe Amaro (4), Fernando Miguel (3), Rui Domingues (3), Dany (3), Maçaroco (3), Paulo Lopes (3), Velho (3) e Tomás (4)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Hugo Gigante por Dinis (2) aos 64, João Mariano por João Sardinha (1) aos 70 e Gui por Dário Amaral (1) aos 79; António Joaquim por Vilela (3) aos 44, Pedro Figueiredo por M’Passo (4) aos 56 e Rui Domingues por Rogério (2) aos 74
Disciplina- Amarelos a João Alves aos 53 e Pedro Ferraz aos 90+4; Tomás aos 60, Paulo Lopes aos 70 e Dany aos 90+1
Marcadores- M’Passo aos 78 e 90+4
A figura do jogo- M´Passo (Vitória de Sernache)- É um desequilibrador que esta época não tem aparecido com muita frequência. Faz da velocidade e da técnica as suas principais armas e foi assim que resolveu o jogo em Valverde.
O Valverde- Como disse, no final, o seu técnico, o Valverde “jogou o que o Vitória deixou”, e mesmo tendo o jogo quase sempre equilibrado, revelou muitas dificuldades em conseguir criar situações de golo. Dois erros defensivos acabaram por comprometer a estratégia de Micas.
O Vitória de Sernache- Com limitações de início e com outras que aconteceram ao longo do jogo, como as lesões de António Joaquim e Pedro Figueiredo, o Vitória fez das fraquezas forças para ultrapassar um Valverde que parecia ganhar supremacia quando M’Passo marcou o primeiro. Uma vitória da garra e do querer.
Depois de uma primeira parte morna, sem ocasiões de golo, o Vitória entrou melhor na segunda metade, pressionou, criou oportunidades e acabou por marcar, numa altura em que a equipa começava a dar sinais de cansaço.
Só com muito boa vontade conseguimos anotar no nosso bloco de apontamentos alguma situação digna de registo durante os primeiros 45 minutos. As equipas encaixaram na perfeição na zona central, e tanto o Valverde como o Vitória de Sernache mostravam muitas dificuldades em chegar a terrenos mais adiantados. O Sernache tentava quase sempre pelas alas, principalmente através de Paulo Lopes, e o Valverde optava na maioria das vezes por tentar pelo meio, ora com Ângelo Vicente ora com João Mariano. Foram tácticas furadas que mais não foram do que pólvora seca.
A tal boa vontade que referimos, deu para anotar um falhanço de Nuno Martins, que apareceu por trás da defesa do Vitória mas que não conseguiu dar o toque fatal, isto aos 26 minutos, e ainda um lance próximo da outra baliza. Paulo Lopes ultrapassou bem o lateral esquerdo adversário, isolou-se pelo corredor direito, mas Pedro Ferraz estava atento e fez o trabalho de líbero chegando primeiro e limpando o perigo. Foi tudo. Por isso o nulo ao intervalo era o reflexo da quase nulidade ofensiva de ambos os conjuntos.
Para a segunda parte os vitorianos trouxeram outro espírito e desde cedo deram mostras de ser sua intenção surpreender o adversário logo nos primeiros minutos. O Valverde tremeu, e viu-se obrigado a recuar, e logo aos 2 minutos João Viana podia ter aberto o marcador, isto caso tivesse melhor pontaria num cabeceamento sem oposição que acabou por passar ao lado da baliza do Valverde. A dança das substituições para tentar alterar o cariz do jogo começou quando António Joaquim, que tinha saído lesionado no último minuto da primeira parte, é obrigado a tirar do campo o também lesionado Pedro Figueiredo lançando M’Passo. No reajustamento do quarteto defensivo, Maçaroco deriva da direita para a esquerda e é Velho quem fecha na direita, passando M’Passo a actuar com mais mobilidade na frente para explorar a sua velocidade. E poucos minutos depois de entrar, M’Passo teve nos pés a oportunidade de marcar, mas Pedro Ferraz voltou a evitar o golo. No Valverde Micas respondia com a troca de Hugo Gigante por Dinis e de João Mariano por João Sardinha. Pelo chão o Valverde não chegava a incomodar Vilela e só em cruzamentos o guarda-redes da equipa do Pinhal tinha que se mostrar atento. M’Passo voltou a estar em destaque aos 76 minutos quando isolado na cara de Pedro Ferraz acabou por, na entrada da pequena área, fazer o mais difícil, rematando por cima da baliza. Mas dois minutos depois redimiu-se do erro, quando num lance semelhante optou pelo toque rasteiro para o fundo das redes. Era um golo que o Vitória já merecia e que M’Passo já devia à equipa.
No último minuto dos descontos, uma má opção de Daniel Abrantes acabou por estar na origem da grande penalidade que definiu o resultado final. O número 5 do Valverde, pressionado nas costas por M’Passo, faz a protecção da bola para que ela ultrapasse a linha de fundo para ganhar um pontapé de baliza mas, quando viu o adversário desinteressar-se do lance optou por tocá-la para Pedro Ferraz, que não esperava aquela decisão do seu colega. M’Passo meteu-se, ganhou a bola, e quando se preparava para fazer o segundo, o guarda-redes da casa não teve outro remédio que não fosse recorrer à falta. M’Passo encarregou-se da sua marcação e de fechar um marcador que é inteiramente justo.
A arbitragem- Bem em termos técnicos e disciplinares e sem influência no resultado final. O jovem Luís Cruz pode apenas esquecer os preciosismos dos lançamentos serem efectuados um metro mais atrás ou mais à frente e perdoou a expulsão de Pedro Ferraz no lance da grande penalidade.
Discurso directo- Micas, técnico do Valverde- “O Sernache trazia a lição bem estudada, fez um bom jogo, é uma equipa muito forte mas nós também sabíamos o adversário que íamos encontrar. Estávamos avisados para alguns jogadores do Vitória que fazem a diferença e aconteceu… saiu o M’Passo do banco e aproveitou duas falhas da minha equipa que deitaram tudo a perder. Nós queríamos jogar no erro do nosso adversário mas nós é que cometemos erros graves, e quem comete erros destes não merece ganhar o jogo. O árbitro é jovem e pode ter um bom futuro”.
Campo de Valverde
Árbitro- Luís Cruz (4), auxiliado por Bruno Duarte e João Diogo
Valverde- Pedro Ferraz (3), Daniel Alves (3), Hugo Gigante (3), Sérgio Forte (3), Daniel Abrantes (3), Gui (3), João Alves (3), Nuno Martins (3), Luís Neves (3), Ângelo Vicente (3) e João Mariano (3)
Treinador- Micas
Vitória de Sernache- António Joaquim (3), Pedro Figueiredo (3), João Viana (3), Filipe Amaro (4), Fernando Miguel (3), Rui Domingues (3), Dany (3), Maçaroco (3), Paulo Lopes (3), Velho (3) e Tomás (4)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Hugo Gigante por Dinis (2) aos 64, João Mariano por João Sardinha (1) aos 70 e Gui por Dário Amaral (1) aos 79; António Joaquim por Vilela (3) aos 44, Pedro Figueiredo por M’Passo (4) aos 56 e Rui Domingues por Rogério (2) aos 74
Disciplina- Amarelos a João Alves aos 53 e Pedro Ferraz aos 90+4; Tomás aos 60, Paulo Lopes aos 70 e Dany aos 90+1
Marcadores- M’Passo aos 78 e 90+4
A figura do jogo- M´Passo (Vitória de Sernache)- É um desequilibrador que esta época não tem aparecido com muita frequência. Faz da velocidade e da técnica as suas principais armas e foi assim que resolveu o jogo em Valverde.
O Valverde- Como disse, no final, o seu técnico, o Valverde “jogou o que o Vitória deixou”, e mesmo tendo o jogo quase sempre equilibrado, revelou muitas dificuldades em conseguir criar situações de golo. Dois erros defensivos acabaram por comprometer a estratégia de Micas.
O Vitória de Sernache- Com limitações de início e com outras que aconteceram ao longo do jogo, como as lesões de António Joaquim e Pedro Figueiredo, o Vitória fez das fraquezas forças para ultrapassar um Valverde que parecia ganhar supremacia quando M’Passo marcou o primeiro. Uma vitória da garra e do querer.
Depois de uma primeira parte morna, sem ocasiões de golo, o Vitória entrou melhor na segunda metade, pressionou, criou oportunidades e acabou por marcar, numa altura em que a equipa começava a dar sinais de cansaço.
Só com muito boa vontade conseguimos anotar no nosso bloco de apontamentos alguma situação digna de registo durante os primeiros 45 minutos. As equipas encaixaram na perfeição na zona central, e tanto o Valverde como o Vitória de Sernache mostravam muitas dificuldades em chegar a terrenos mais adiantados. O Sernache tentava quase sempre pelas alas, principalmente através de Paulo Lopes, e o Valverde optava na maioria das vezes por tentar pelo meio, ora com Ângelo Vicente ora com João Mariano. Foram tácticas furadas que mais não foram do que pólvora seca.
A tal boa vontade que referimos, deu para anotar um falhanço de Nuno Martins, que apareceu por trás da defesa do Vitória mas que não conseguiu dar o toque fatal, isto aos 26 minutos, e ainda um lance próximo da outra baliza. Paulo Lopes ultrapassou bem o lateral esquerdo adversário, isolou-se pelo corredor direito, mas Pedro Ferraz estava atento e fez o trabalho de líbero chegando primeiro e limpando o perigo. Foi tudo. Por isso o nulo ao intervalo era o reflexo da quase nulidade ofensiva de ambos os conjuntos.
Para a segunda parte os vitorianos trouxeram outro espírito e desde cedo deram mostras de ser sua intenção surpreender o adversário logo nos primeiros minutos. O Valverde tremeu, e viu-se obrigado a recuar, e logo aos 2 minutos João Viana podia ter aberto o marcador, isto caso tivesse melhor pontaria num cabeceamento sem oposição que acabou por passar ao lado da baliza do Valverde. A dança das substituições para tentar alterar o cariz do jogo começou quando António Joaquim, que tinha saído lesionado no último minuto da primeira parte, é obrigado a tirar do campo o também lesionado Pedro Figueiredo lançando M’Passo. No reajustamento do quarteto defensivo, Maçaroco deriva da direita para a esquerda e é Velho quem fecha na direita, passando M’Passo a actuar com mais mobilidade na frente para explorar a sua velocidade. E poucos minutos depois de entrar, M’Passo teve nos pés a oportunidade de marcar, mas Pedro Ferraz voltou a evitar o golo. No Valverde Micas respondia com a troca de Hugo Gigante por Dinis e de João Mariano por João Sardinha. Pelo chão o Valverde não chegava a incomodar Vilela e só em cruzamentos o guarda-redes da equipa do Pinhal tinha que se mostrar atento. M’Passo voltou a estar em destaque aos 76 minutos quando isolado na cara de Pedro Ferraz acabou por, na entrada da pequena área, fazer o mais difícil, rematando por cima da baliza. Mas dois minutos depois redimiu-se do erro, quando num lance semelhante optou pelo toque rasteiro para o fundo das redes. Era um golo que o Vitória já merecia e que M’Passo já devia à equipa.
No último minuto dos descontos, uma má opção de Daniel Abrantes acabou por estar na origem da grande penalidade que definiu o resultado final. O número 5 do Valverde, pressionado nas costas por M’Passo, faz a protecção da bola para que ela ultrapasse a linha de fundo para ganhar um pontapé de baliza mas, quando viu o adversário desinteressar-se do lance optou por tocá-la para Pedro Ferraz, que não esperava aquela decisão do seu colega. M’Passo meteu-se, ganhou a bola, e quando se preparava para fazer o segundo, o guarda-redes da casa não teve outro remédio que não fosse recorrer à falta. M’Passo encarregou-se da sua marcação e de fechar um marcador que é inteiramente justo.
A arbitragem- Bem em termos técnicos e disciplinares e sem influência no resultado final. O jovem Luís Cruz pode apenas esquecer os preciosismos dos lançamentos serem efectuados um metro mais atrás ou mais à frente e perdoou a expulsão de Pedro Ferraz no lance da grande penalidade.
Discurso directo- Micas, técnico do Valverde- “O Sernache trazia a lição bem estudada, fez um bom jogo, é uma equipa muito forte mas nós também sabíamos o adversário que íamos encontrar. Estávamos avisados para alguns jogadores do Vitória que fazem a diferença e aconteceu… saiu o M’Passo do banco e aproveitou duas falhas da minha equipa que deitaram tudo a perder. Nós queríamos jogar no erro do nosso adversário mas nós é que cometemos erros graves, e quem comete erros destes não merece ganhar o jogo. O árbitro é jovem e pode ter um bom futuro”.
Discurso directo- António Joaquim, técnico do Vitória de Sernache- “Fizemos uma boa exibição, contra uma boa equipa, mas apesar de todas as limitações, hoje criámos muitas situações de golo. Se bem me lembro, não contabilizei nenhuma situação de golo do Valverde. É uma vitória inteiramente merecida. Hoje tivemos um árbitro jovem, de quem têm dito que é um bom árbitro, e eu também não digo que não o é. Depois do nosso primeiro golo marcou algumas faltas frontais à nossa área que não existiram e perdoou a expulsão do guarda-redes do Valverde no lance do penalty”.
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