terça-feira, setembro 20, 2005
Academistas com dificuldades no último terço
CA FUNDÃO- 0 VIEIRENSE- 1
Estádio Municipal do Fundão
Árbitro- Luís Agostinho, auxiliado por Paulo Almeida e Pedro Azeitona (Portalegre)
CA Fundão- Mota, Venâncio, João Batista, Miguel, Cajó, Nando, Mação, Renato, Sandro, Luís e Flávio
Treinador- Miguel Ângelo e Joca
Vieirense- Alex, Sony, Nélson, Joel, Edgar, Letra, Maia, Milton, Ivan, Pena e David
Treinador- Nuno Simões
Substituições- Venâncio por André Marques aos 48 e Nando por Ivan aos 48; Sony por Feteira aos 35, Pena por Chris aos 35, Ivan por Nicolá aos 45 e David por Florian aos 55
Disciplina- Nada a registar
Marcador- Maia aos 14
Esta não foi a melhor estreia para o conjunto Academista no Nacional de Iniciados. De início, até parecia que os miúdos de Miguel Ângelo e Joca entraram determinados em somar a primeira vitória logo no jogo inaugural, mas gradualmente a chama dos primeiros minutos foi-se diluindo até ao equilíbrio e, por vezes, até mesmo a uma ligeira supremacia dos vieirenses que conseguiam, se bem que sem grandes lançes de perigo real para a baliza de Mota, jogar mais tempo dentro do meio campo adversário mantendo assim a bola sempre longe da sua área.
E olhando para a constituição física das duas equipas, sempre importante e por vezes determinante, quanto se fala de escalões de formação, o Fundão até tinha vantagem, porque especialmente o seu sector defensivo tinha uma diferença substancial de estatura quando comparado com os 4 jogadores mais ofensivos da equipa da Vieira de Leiria.
Durante a primeira parte, se retirarmos os primeiros momentos dominados pelo Académico e os minutos subsequentes ao golo, único no jogo, muito sentido pela equipa da casa, a toada foi de equilíbrio, com o jogo muito jogado na zona central, e onde os dois guarda-redes nunca foram obrigados a nenhuma intervenção digna de registo.
Só que o golo apontado pelo capitão Maia aos 14 minutos na transformação de uma grande penalidade, acabou por fazer toda a diferença, porque a partir daí eram os fundanenses que tinham a obrigação de dominar e controlar para partir atrás do prejuízo.
E na segunda parte os parâmetros do jogo não foram alterados. O Fundão fez mais pela vida, porque estava em desvantagem e também porque o Vieirense abdicou de querer controlar, mas o muito vento que se fez sentir no municipal fundanense também em nada ajudou. É certo que as condições eram iguais para as duas equipas, mas com condições adversas acaba sempre por sair mais prejudicada a equipa que precisa de marcar.
Além desta importante adversidade, o Académico demonstrou sempre algumas dificuldades em jogar no último terço do terreno, ou seja, junto da linha defensiva adversária. Até meio do meio campo adversário a bola até chegava com facilidade mas, daí para a frente, os jogadores teimavam em complicar, umas vezes por serem lentos a soltar a bola outras ainda por não optarem, em determinadas circunstâncias, pelo remate.
Uma vitória bem conseguida do Vieirense, que soube guardar bem o golo que marcou ainda na 1ª parte, num jogo em que o empate traduziria melhor aquilo que as duas equipas mostraram em campo.
Arbitragem positiva da equipa que veio de Portalegre.
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