terça-feira, junho 26, 2007

ENTREVISTA A JOSÉ CURTO, TREINADOR AD ALBICASTRENSE


“O 3º lugar é um prémio que sabe a pouco”

O 3º lugar final da Associação Desportiva Albicastrense no Campeonato Nacional da 1ª Divisão serve de mote para o lançamento da conversa, em jeito de balanço da época, com o treinador José Curto. Com a manutenção como objectivo traçado no início da temporada, cedo os azuis atingiram esse desiderato e passaram a ter a possibilidade de lutar com as melhores equipas pelo título nacional. Na fase final as duas derrotas, em casa e fora, com o Callidas e com o Boa-Hora, acabaram por impedir a equipa de Castelo Branco de lutar pelo título, mas o último lugar do pódio não deixa de ser um bom prémio para uma equipa em que metade dos jogadores só se encontram nos sábados para jogar…

“Houve uma altura que tivemos hipóteses de chegar ao título”

Tribuna Desportiva- O 3º lugar no final do campeonato é um prémio para este plantel, ou sabe a pouco?
José Curto- Acho que é um pouco das duas. É um prémio que poderá, eventualmente saber a pouco. Se a equipa treinasse seria completamente diferente. De qualquer maneira, estamos de parabéns, porque atingimos os objectivos a que a Associação Desportiva Albicastrense se propunha, que era a manutenção de divisão. Houve uma altura que tivemos uma hipótese de sermos campeões nacionais, tivemos um pouco de azar… Apesar de nunca ter sido essa a nossa meta, houve uma altura em que isso podia ter acontecido. No final apostámos no 3º lugar, que foi o que conseguimos, e penso que já é muito bom.
TD- O Boa-Hora e o Callidas, as equipas que ficaram no primeiro e segundo lugar, são melhores que a ADA?
JC- Não. Penso que a Associação Desportiva Albicastrense tem uma equipa ao nível, tanto do Callidas como do Boa-Hora, só que na nossa equipa metade dos jogadores não treinam, e as outras equipas treinam todos os dias, e a diferença tem que se ver em termos de jogo.
TD- O Tiago foi sem dúvida um excelente reforço que veio ajudar na última parte da temporada…
JC- O Tiago foi claramente uma mais valia para esta equipa. Em princípio não vamos poder contar com ele para a próxima temporada, de qualquer maneira, a ADA deseja-lhe muito boa sorte e agradece o contributo que ele nos deu esta época.
TD- Em relação a outras saídas, já há mais alguma confirmada?
JC- Não. Em princípio, salvo alguma excepção de que não temos conhecimento, a equipa irá toda manter-se.
TD- O Ricardo Sousa também está confirmado?
JC- Sim, estamos a contar com todos à excepção do Tiago.

“Estamos à espera que a nossa equipa de juvenis seja
o futuro do andebol em Castelo Branco”

TD- Na próxima época a ADA está de novo na 1ª Divisão… há possibilidades de ir mais além?
JC- Haver possibilidades haverá sempre, mas isso é uma questão orçamental, e como o dinheiro exigido não é pouco… Nós não queremos é acabar com o andebol em Castelo Branco! Queremos manter, estamos à espera de uma equipa de juvenis que estamos a trabalhar para chegarem aos seniores, e vamos tentar manter até lá, para que os jovens que temos sejam o futuro do andebol em Castelo Branco.
José Curto no balanço de uma época que culminou com a obtenção do 3º lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Os objectivos para o futuro não passam por voos mais altos, até porque as exigências financeiras são enormes e porque o plantel sénior está à espera que cheguem os juvenis...

NAFA ORGANIZA FINAL-FOUR DO TORNEIO DE FUTSAL DA APAF

Pedro Henriques e Paulo Paraty jogam em Castelo Branco

O Núcleo de Árbitros de Futebol Albicastrense organiza no próximo domingo, dia 1 de Julho, a Final-four do Torneio de Futsal Vítor Correia.
O Torneio, que já vai na 5ª edição e que tem a organização da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), tem este ano a participação dos seguintes Núcleos de Árbitros: Francisco Guerra, do Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Linha de Sintra ou Almada/Seixal e Francisco Parrinha.Com a particularidade de todas as equipas integrarem apenas e só árbitros de futebol, quem se deslocar ao Pavilhão Municipal de Castelo Branco no domingo vai então ter oportunidade de apreciar os dotes futebolístico de, entre outros, Pedro Henriques, dos irmãos Paulo e Rui Costa, ou ainda de Pedro e Paulo Paraty.

segunda-feira, junho 18, 2007

VITÓRIA DOS OLIVAIS- 4 BOA ESPERANÇA- 9


A cereja no cimo do bolo

Pavilhão da Escola Secundária D. Dinis, Chelas
Árbitros- Vítor Clemente e Agostinho Jorge, de Setúbal
Vitória dos Olivais- José Belo, Vítor, Zé Daniel, Sérgio, João, Feliciano, Kali, Dani e Capela
Treinador- José António
Boa Esperança- Hugo Nunes, Ricardo Machado, Theres Oliveira, André Gonçalves, Daniel Ascensão, Vasco Antunes, Francisco Aragonês, Bruno Barata, Hugo Silveira, Marco Borronha, Valter Borronha e Bruno Neves
Treinador- Humberto Cadete
Disciplina- Cartão amarelo a José Belo aos 26, Dani aos 28, Feliciano aos 38 e Sérgio aos 39; Marco Borronha aos 11, André Gonçalves aos 26 e Theres Oliveira aos 34
Marcadores- Vítor no 1º minuto, Kali aos 7, João aos 17 e Dani aos 19; Theres Oliveira aos 12, 14, 28 e 30, Valter Borronha aos 16 e 34, André Gonçalves aos 23, Ricardo Machado aos 34 e Francisco Aragonês aos 37

Valeu a pena esperar. Não apenas pelo desfecho da partida, mas, ainda antes, pelo acesso ao recinto do jogo, que esteve fechado até poucos minutos antes da hora agendada para esta partida decisiva, visto que, para além do desafio entre lisboetas e albicastrenses, o pavilhão da Escola Secundária D. Dinis estava marcado em simultâneo para outro jogo, mas de carácter não oficial.
No que diz respeito ao encontro, que começou com vinte minutos de atraso, a Boa Esperança, que estava a um passo de se sagrar campeã nacional da 3ª divisão de futsal, denotou alguma ansiedade, sobretudo nos primeiros minutos. O Olivais soube aproveitar, e, logo no minuto inicial adiantou-se, através de Vítor, dilatando a vantagem no decorrer do sétimo minuto, por intermédio de Kali.
Neste período do jogo, a arma utilizada com sucesso pelos homens de Castelo Branco foi o temível pontapé de Theres. Em dois livres, aos 12 e aos 14 minutos, o brasileiro repôs a igualdade, aproveitando muito bem o facto da turma da casa ter atingido as 5 faltas muito cedo, mais exactamente aos 13 minutos. O segundo destes tentos foi já obtido na transformação de um livre de 10 metros.
Com mais confiança, a Boa Esperança deu a volta ao marcador aos 16 minutos, através de Valter Borronha, mas o jogo estava imprevisível nesta fase, e o Olivais passou de novo para a frente, com golos de João, no minuto seguinte, e Dani, quando faltavam apenas 11 segundos para o descanso, na conversão de uma grande penalidade.
Na segunda parte, veio ao de cima a diferença dos dois plantéis. O técnico Humberto Cadete foi gerindo habilmente os jogadores disponíveis, enquanto os índices físicos do Olivais se foram deteriorando, tendo em consideração que tinham um atleta castigado, e alguns lesionados, diminuindo assim o lote de disponíveis ao dispor do treinador José António.
O início da etapa complementar foi ainda equilibrado, mas os albicastrenses conseguiram o empate aos 23 minutos, através de André Gonçalves, dando nova e definitiva reviravolta no marcador ao minuto 28, por Theres, que, inspirado, marcaria o seu quarto golo dois minutos depois.
Começava aqui a desenhar-se uma vitória mais expressiva da Boa Esperança e, mais que isso, definitivamente sentia-se o título cada vez mais perto.
Na mó de cima, a equipa laranja foi engordando as contas, através de um jogo mais tranquilo e confiante. Chegou o minuto 34, e foram Valter Borronha e Ricardo Machado a fazer o gosto ao pé, com diferença de escassos segundos. A partir deste momento, parecia consumada a vitória, faltando apenas saber quantos mais golos conseguiriam marcar os beirões. Faltava o nono, por Francisco Aragonês, aos 37 minutos. A notável página da história desportiva da nossa região estava escrita. O campeão estava encontrado, numa vitória que mereceu a especial atenção de Mário Minhós, presidente da Associação de Futebol de Castelo Branco, espectador atento desta partida.
Nota final para a dupla de arbitragem, que viajou de Setúbal, e cuja actuação foi positiva, quer em termos técnicos, quer no aspecto disciplinar. Ficam algumas dúvidas no lance da grande penalidade assinalada a favor dos visitados, mas, em termos gerais, não teve qualquer influência no resultado final.

Humberto Cadete, treinador da Boa Esperança

“Título traduz o trabalho de toda a época”

No final do encontro, Humberto Cadete estava orgulhoso do seu grupo de trabalho, e fez questão de destacar que sempre acreditou no “talento e condições do grupo para chegar ao título nacional” salientando que o “valor do plantel está à vista”. Reconhece, não obstante, que para se ser campeão é muitas vezes necessária “a estrelinha, que a equipa teve, mas que soube sempre fazer por merecer”.
Para a próxima temporada, o técnico albicastrense sabe que “o nível competitivo aumenta, e a responsabilidade também”. Ciente da realidade financeira do clube, referiu saber que “a equipa não tem recursos económicos, mas dentro das suas possibilidades vamos tentar fazer uma época de adaptação à 2ª divisão, e alcançar a manutenção”.

César Amaro, presidente da Boa Esperança

“Era o que todos esperávamos”

Outro rosto da felicidade era o do presidente da ARC da Boa Esperança, que realçou o facto de “tudo ter corrido de feição para alcançar o grande objectivo, que era a subida à 2ª divisão”, sendo esta conquista um grande feito e uma referência “para a cidade, para o concelho e para o distrito”. César Amaro considerou ainda que a Boa Esperança está agora “no lugar onde deve estar”.
Para o futuro, o presidente refere que vai procurar reforçar a equipa com vista à próxima época, sendo para isso essencial um diálogo com a autarquia e a Junta de Freguesia, no sentido de se obterem apoios compatíveis com os desafios que se avizinham, ou seja, da participação num escalão superior.

Theres Oliveira, jogador da Boa Esperança

“Vitória da humildade”

Uma das grandes figuras do encontro foi o brasileiro Theres Oliveira, autor de 4 golos. Uma mão quase cheia que, decididamente muito contribuiu para o triunfo dos visitantes. No fim do jogo, era o espelho da alegria de um grande desafio alcançado, considerando que esta foi “uma vitória merecida, para a qual todos contribuíram”, salientando ”a união do grupo ao longo da prova”. Para Theres, a chave do sucesso foi “a humildade com que a equipa sempre encarou a competição”, destacando também a evolução positiva da modalidade no distrito de Castelo Branco.Para a próxima época, Theres não quis adiantar se iria ou não continuar a vestir a camisola laranja da Boa Esperança.

6º TORNEIO INTERNACIONAL DE SUB-15 DE IDANHA-A-NOVA


Leõezinhos quebram hegemonia colchonera

Atlético de Madrid, Sporting CP, SL Benfica e Boavista disputaram no último fim-de-semana a 6ª Edição do Torneio Internacional de Idanha-a-Nova na categoria de iniciados.
Este ano no formato de quadrangular, o quadro de competitivo foi reduzido a 4 jogos, duas meias-finais, disputadas no sábado, e o jogo de apuramento de 3º e 4º lugar e a final que decorreram na manhã de um domingo chuvoso.
No primeiro jogo de sábado, o Sporting CP não encontrou grande oposição e bateu o SL Benfica, que este ano se deslocou pela primeira vez a Idanha-a-Nova, cumprindo um desejo antigo do presidente da autarquia local, por 3-0. Já na outra meia-final, tal como se previa, o Atlético Madrid, que ganhou as três edições anteriores da prova, bateu o Boavista por 2-0.
No domingo, dia de todas as decisões, a manhã desportiva começou com o apuramento do 3º e 4º classificado, onde o Boavista acabou por conquistar o último lugar do pódio ao bater o Benfica por 13-12 (!!!) no desempate por grandes penalidades, isto depois de se ter registado um empate a uma bola no tempo regulamentar, num jogo em que os encarnados dominaram mais e marcaram ainda na primeira parte, por intermédio de Sancidino Silva, com os axadrezados a chegarem ao empate a um minuto do final, obrigando assim ao desempate da marca dos 11 metros. Para se chegar ao nome do 3º classificado foram precisos, nada mais, nada menos, que 30 grandes penalidades, sendo aí mais felizes os boavisteiros.

Estádio Municipal de Idanha-a-Nova
Árbitro- Tiago Gonçalves, auxiliado por Gonçalo Carreira e Ricardo Fernandes, de Castelo Branco
Boavista FC- Tiago Pinto, Daniel Almeida, Tiago Ferreira, Bruno Rocha, Diogo Almeida, Gil Compota, Diogo Marques, Tito Sá, Ruben Bastos, Mário Pereira e Rafael Sardinha
Foram ainda utilizados neste torneio- João Borges, Flávio Cardoso, Tiago Gomes, Zé Martins, Zé Pedro, Filipe Ferreira e Luciano Couto
Treinador- Mário João
SL Benfica- Ângelo Martins, Bruno Gaspar, João Ramos, Pedro Almeida, Daniel Martins, José Santos, Miguel Herlein, Pedro Dias, Marco Grilo, André Costa e Sancidino Silva
Foram ainda utilizados neste torneio- Tomás Terras, Gonçalo Dias, Rodrigo Parreira e Pape Bakary
Treinador- Luís Araújo
Disciplina- Cartão amarelo a Pedro Dias aos 52 e Pedro Almeida aos 67
Marcadores- Zé Martins aos 69; Sancidino Silva aos 26

No jogo do título, foi igualmente necessário recorrer às grandes penalidades para apurar o vencedor. Sérgio Miguel adiantou os leões no marcador logo aos 11 minutos, mas os colchoneros deram a volta com golos de Sérgio aos 34 e Cedric aos 49. O jogo foi sempre muito emotivo, com maior ascendente dos espanhóis, mas algumas situações desperdiçadas acabaram por permitir ao Sporting empatar a contenda a 5 minutos do final com um magnífico golo olímpico de Pedro Farinha. Nos penalties, os falhanços de Domenech e Valencia retiraram ao Atlético a possibilidade de repetir o que havia conseguido nos últimos três anos, levando desta vez o maior troféu a equipa de Alvalade.
Neste Torneio foram ainda distinguidos Mateus Fonseca, do Sporting CP, como o melhor jogador, Rafael Veloso, também do Sporting CP, como o melhor guarda-redes e Cedric, do Atlético de Madrid, como o melhor marcador ao apontar 2 golos.
O Boavista recebeu o Troféu Disciplina.

Estádio Municipal de Idanha-a-Nova
Árbitro- Ricardo Fernandes, auxiliado por Gonçalo Carreira e Tiago Gonçalves, de Castelo Branco
Atlético de Madrid- Samir, Cedric, Koke, Domenech, Morata, Sérgio, Luís Sayago, Samu, Mejia, Carpio e Graciano
Foram ainda utilizados neste torneio- Dani, Angel, Valencia, Serrano, Peño, Nestor e Astray
Treinador- Armando De Las Morenas
Sporting CP- Joaquim Oliveira, Pedro Farinha, Paulo Silva, Tiago Feiteira, Sérgio Miguel, Mateus Fonseca, André Cardoso, Wilker Bolonha, João Ferro, João Mário e Hugo Oliveira
Foram ainda utilizados neste torneio- Rafael Veloso, João Freitas, Mateus Coelho, Tiago António, Afonso Figueiredo e Tiago Rodrigues
Treinador- Tiago Capaz
Disciplina- Cartão amarelo a Hugo Oliveira aos 16, Mateus Coelho aos 60 e Tiago Rodrigues aos 65
Marcadores- Sérgio aos 34 e Cedric aos 49; Sérgio Miguel aos 11 e Pedro Farinha aos 65

Armindo Jacinto, vereador da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova

“O Nani também passou por este torneio”

Tribuna Desportiva- Mais um Torneio Internacional, desta vez num formato mais reduzido, porque as contenções de despesas a isso obrigam, mas continuamos a ter aqui um Torneio de excelente qualidade…
Armindo Jacinto- Não é só uma questão de contenção de despesas mas também uma questão de logística do próprio Torneio. Entendemos que quatro equipas dão um outro formato e não temos que andar a distribuir os jogos entre dois campos que ainda são separados por uma grande distância, o que, para as equipas, também não é o melhor. Este ano experimentámos um novo formato, um quadrangular, o que leva a que também não haja uma grande concentração de jogos, sobretudo no sábado. Penso que resultou bem, quer em termos de público, quer em termos daquilo que são os nossos propósitos, que é fomentar o desporto junto dos jovens e dar a conhecer o Concelho de Idanha e a Região Naturtejo que, com esta organização, conseguimos muito bem. Os pais dos atletas vieram à região, ficaram aqui instalados, tivemos oportunidade de fazer junto deles uma promoção muito personalizada, e resultou naquilo que nós queríamos.
TD- Este ano tivemos a participação pela primeira vez do Benfica, há, por ventura, o senão de não estar nenhuma representação da região…
AJ- Penso que não. Este torneio é organizado em colaboração com o Desportivo de Castelo Branco. Temos aqui quatro equipas de topo, o que penso que dignifica o torneio. Neste formato, não termos uma equipa da região, penso que é natural.
TD- Conseguem ter aqui 3 grandes clubes de formação portugueses e também um clube que trabalha bem nessa área no país vizinho…
AJ- Quem sabe se não temos aqui os craques do futuro do futebol internacional… Agora está na ordem do dia o Nani, o Nani já passou por aqui por este torneio, e quem sabe se não estão aqui futuros craques? Nota-se de ano para ano que as equipas têm trazido melhores equipas e, por exemplo, o Atlético de Madrid já considera que os seus jogadores têm, na vinda a Idanha, um prémio pelo seu trabalho ao longo da época. Todos consideram este torneio uma excelente iniciativa.
TD- À parte do torneio, o clube local, o União Idanhense vive neste momento uma situação difícil e está com dificuldades em formar uma equipa sénior para participar no próximo distrital…
AJ- Nós entendemos que o futebol na nossa região tem que ser uma actividade de formação e de lazer, e não podemos pôr a competição dos seniores à frente e descurar a formação. Acredito que o Clube União Idanhense irá encontrar uma boa forma de funcionar nesta perspectiva e a Câmara Municipal estará sempre disponível para ajudar como até aqui.
TD- Na perspectiva da autarquia é preferível parar com os seniores, nem que seja por um ano, e apostar na formação?AJ- À semelhança do que outros clubes fizeram, estabilizando a formação, consegue-se encontrar o equilíbrio, porque senão, estamos a apostar fortemente nos seniores e a deixar para trás os jovens.

AD ALBICASTRENSE- 23 SENHORA DA HORA- 23


Albicastrense termina no pódio

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- António Guilherme e Jorge Nunes, de Coimbra
AD Albicastrense- Ricardo Sousa, Pedro Mendes e João Poças, Martin Gomes, Luís Gama (6), Pedro Sanches (1), Tiago Santos (2), João Fialho (6), Luís Robalo (1), Bruno Roberto (1), Filipe Pereira (4), Maximiano Ribeiro (2) e Daniel Pereira
Treinador- José Curto
Senhora da Hora- Virgílio Pinto, Alfa So (4), João Lopes (3), Nuno Moreira, Rui Moreira (9), José Martingo (1), Augusto Silveira, Paulo Coelho, Ricardo Moreira (1), Jorge Pinto (2), Abílio Pinho (3), Paulo Moura e Fernando Pereira
Treinador- Evaristo Ribeiro
Marcador ao intervalo- 11-10

Com o 3º lugar em jogo nesta última jornada da fase final da 1ª Divisão, Associação Desportiva Albicastrense e Senhora da Hora encontravam-se com o mesmo número de pontos na tabela classificativa, mas com o empate a servir as pretensões dos azuis, uma vez que, na 1ª volta, tinham vencido o mesmo adversário na deslocação à cidade do Porto.
Sempre disputado sobre uma toada de grande equilíbrio, a ADA entrou melhor, mas depois da primeira desvantagem aos 6 minutos (2-3), só mesmo nos instantes finais da primeira metade a equipa da casa conseguiu voltar à frente do placard chegando ao descanso a vencer tangencialmente por 11-10.
Era um jogo que as duas equipas faziam questão de ganhar para garantir o último lugar do pódio, e isso notava-se na garra posta ao serviço do jogo por uns e por outros, mas seriam os visitantes a entrar melhor e a conseguir inverter o resultado do intervalo, passando a ganhar por 12-14 aos 7 minutos da etapa complementar.
Depois deste volte-face veio o melhor período dos locais que viraram o jogo a seu favor, primeiro com um 16-14, aos 11 minutos, e depois 20-18 aos 21 minutos. Nesta fase, quando faltavam disputar apenas nove minutos, a Albicastrense parecia ter o jogo controlado, mas depois de desperdiçar dois ataques para dilatar a vantagem para números que podiam ser inalcançáveis ao adversário, eis que tudo se complicou nos últimos instantes.
Os derradeiros 2 minutos foram emocionantes q.b., e quando os azuis fizeram o 23-22 a poucos segundos do final tudo parecia resolvido, mas o empate foi rápido e uma perda de bola da ADA nos últimos cinco segundos quase que permitia aos portuenses vencerem o jogo e “roubar” um lugar honroso a uma equipa que, pelo que fez ao longo da temporada e, especialmente se tivermos em atenção que é uma equipa em que metade dos jogadores só se encontra para os jogos, teve neste 3º lugar um prémio merecido.O árbitro António Guilherme, que habitualmente é acompanhado por Marco José, desta vez fez dupla com Jorge Nunes, e bem se pode queixar do chorrilho de asneiras provocado pelo seu colega. Mesmo num jogo que valia um 3º lugar, António Guilherme teria feito melhor o trabalho sozinho…

IV TORNEIO DE FUTEBOL DE 7 DA ARCB VALONGO


Forasteiros levam troféus

Foi um dia em cheio para o futebol juvenil da Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valongo.
A IV edição do torneio de futebol de 7 para escolas e infantis organizado pelo clube albicastrense foi um sucesso, tanto a nível organizativo como desportivo.
O dia começou bem cedo com um jogo amigável entre a equipa de escolas C e os pré-competitivos da casa, Os Valonguinhos, encontro que acabou com vitória dos mais velhinhos por 11-0, e prosseguiu com as partidas já integradas no quadro competitivo.
No escalão de escolas, a equipa A do Valongo bateu sem dificuldade a B por esclarecedores 6-0. O Desportivo de Castelo Branco apresentou-se com a equipa B, também ela desfalcada de duas unidades importantes que representaram o Sporting CP no Torneio da Covilhã, e perdeu por 4-1 com a Académica de Santarém.
Nos infantis, ao contrário do que aconteceu nos mais novos, a equipa A da casa perdeu com a B por números que não deixam dúvidas: 4-0. Já no segundo encontro o resultado foi bem mais equilibrado. Num jogo entre equipas convidadas, o CAD Entroncamento venceu pela margem mínima, 3-2, a outra equipa da nossa região, o Sporting da Covilhã.
Desta forma estavam escalonados os encontros decisivos que decorreram já durante a tarde de um sábado com condições meteorológicas nada favoráveis para a prática do futebol, o que não impediu que se registasse uma boa moldura humana nas bancadas do Complexo Desportivo do Bairro do Valongo.
Nas escolas, no apuramento do 3º e 4º classificado, o Valongo B derrotou o Desportivo de Castelo Branco por 4-3 no desempate por grandes penalidades depois do 4-4 no final do tempo regulamentar, alcançando assim o último lugar do pódio.
E no jogo decisivo foi a Académica de Santarém que não deu hipóteses à equipa da casa, conquistando o troféu em disputa com um resultado de 7-1.
Nos infantis, a equipa A da casa acabou por conseguir o 3º lugar, ao bater sem grandes dificuldades o Sporting da Covilhã por 5-1.
Na grande final a equipa B do Valongo também não conseguiu vencer, sendo derrotada pelo CAD Entroncamento por 6-2.
Ao contrário do que tinha acontecido no último ano, em que o Valongo ganhou as duas categorias, desta vez foram as equipas de mais longe que acabaram por levar os troféus.
Para mais tarde recordar ficam os nomes dos jogadores das seis equipas do nosso distrito que participaram na edição deste ano do Torneio de Futebol de 7 da ARCB Valongo:
ARCB Valongo A Escolas- Daniel Nascimento, Gonçalo Rocha, Miguel Polido, Micael Pires, Daniel Nunes, Bernardo Monteiro, Flávio Garcia, André Hormigo, Daniel Cabrito, João Pedro Costa, Bruno Hormigo, Fábio Vilela, Eduardo Quiteres e João Dias
Treinador- Miguel Bastos
ARCB Valongo B Escolas- Alexandre Balhas, Ricardo Lourenço, João Neto, Pedro Soares, António Vilas Boas, Pedro Freixo, Bruno Martins, Joel Matias, Pedro Lopes. Duarte Mesquita, Ted Carvalho, David Garcia e João Salavessa
Treinador- Nuno Carreiro
Desportivo CB Escolas- Francisco Matos, Miguel Ramalho, Diogo Pires, Afonso Cardoso, Tiago Belo, João Moreira, Nélson Reis, Ivan Zarro, João Marques, Francisco Nascimento, Francisco Seixas, Miguel Lourenço, Miguel Almeida e Miguel Pires
Treinador- Miguel Ângelo
ARCB Valongo A Infantis- João Sérgio, Ricardo Sapeta, João Mateus, Francisco Martins, Ronan Neto, Fábio Santos, Tiago Nabais, John Lopez, Guilherme Rosa, Joel Barroso, Luís Mira, João Nabais e Filipe Sousa
Treinador- Luís Duarte
ARCB Valongo B Infantis- Roberto Santos, Leandro Raposo, António Gertrudes, Afonso Dias, Marco Pereira, Frederico Campos, Bernardo Carreiro, Elienai Guedes, Gonçalo Nunes, Eduardo Lourenço, Guilherme Jorge, João Luís, David Benchior e Fábio Gonçalves
Treinador- José Carlos
Sporting da Covilhã Infantis- João Batista, Ruben Tomaz, Miguel Jesus, Bernardo Painho, Ruben Craveiro, André Craveiro, Filipe Gaspar, João Agostinho, Ivo Tomaz, Igor Abreu, Jeremy Gomes, João Catela, Tiago Dias e João Luís
Treinador- Miguel Bastos

Discurso directo- Luís Duarte, coordenador do futebol juvenil da ARCB Valongo- “Todas as equipas saíram daqui satisfeitas, tendo elogiado a organização. Relativamente à parte desportiva, esta pautou-se pelo fair-play. Penso que é um torneio que tem pernas para andar, podendo ser alargado a mais equipas e a mais dias de competição. Considero ainda que este torneio é já uma referência na cidade de Castelo Branco ao nível do futebol de formação”.

Joaquim Neto, presidente da ARCB Valongo

“Faltam campos para os miúdos treinarem e jogarem”

Tribuna Desportiva- Mais uma edição de um Torneio que já é uma referência na região, no entanto sabemos que há perspectivas de englobar esta iniciativa no Programa Comunitário INTERREG III, o que possibilita a vinda de equipas de cidades espanholas e também clubes de topo nacionais. É uma proposta para avançar no próximo ano?
Joaquim Neto- Neste momento ainda não posso dar garantias sobre isso, mas é nossa intenção que o torneio passe a ter outro gabarito. Todos os anos vimos melhorando, estamos numa parceria com a Junta de Freguesia de Castelo Branco, mas isto envolve meios, recursos e vamos tentar estudar a possibilidade de, no próximo ano, com mais tempo, fazermos uma coisa com outro nível, com equipas não só portuguesas, mas também, eventualmente, espanholas.
TD- Mas continua um torneio de escolas e infantis?
JN- Sim. Eu acho que devemos começar por aí, porque há um grande número de atletas na nossa cidade nestes escalões, e já existe uma grande qualidade, quer no trabalho que se desenvolve, quer no valor dos atletas. Isto é fruto também do trabalho que é feito nos vários clubes nestes escalões. Nós fomos sempre dominados pelos clubes mais a norte mas, neste momento, por exemplo o Valongo e o Desportivo, já jogam de igual para igual com as outras equipas. É importante que se faça um trabalho sério nestes escalões.
TD- Outra aposta para a próxima temporada é o surgimento de uma equipa de juvenis…JN- Chegou o momento certo de avançar com mais um escalão. Muitas vezes não é o só o formar mais um escalão, é também toda a logística necessária, porque Castelo Branco vive neste momento um grande problema em termos de espaços para treinar, porque são muitas equipas, o nosso relvado, pelo facto de ser relva natural, cria-nos algumas dificuldades porque tem uma utilização excessiva. Os campos da Zona de Lazer, nas horas mais procuradas, são utilizados e sobrecarregados por muitas equipas, o que é compreensível, e na cidade não há mais! Li na Comunicação Social que vão ser construídos mais sintéticos e eu deixo o apelo a quem decide para, se for possível fazer um com as dimensões de futebol de 7, eu acho que vinha dar uma preciosa ajuda a todos os clubes, porque na cidade temos muitos polidesportivos sintéticos mas que não têm dimensões oficiais. Os clubes fazem um esforço enorme para que tudo isto funcione, e depois debatemo-nos com o enorme problema, que não devia ser problema, do espaço físico! Eu já estou a imaginar como vai ser a próxima época. São novas equipas a surgir e depois temos outro problema: nós temos os miúdos, mas se eles não entram em competição acaba por ser desmotivante! Os miúdos gostam de competir, mas para isso tem que haver campos! Chegam-se a fazer jogos às 9 da manhã… como é compreensível, um miúdo para jogar às 9, tem que se levantar às 6 horas para tomar o pequeno-almoço e fazer a digestão. Isto não é aceitável e tem que ser pensado.

ORGANIZAÇÃO DA PROVA DE CASTELO BRANCO DO TROFÉU INTER-REGIONAL DE AUTORCROSS/KARTCROSS E MOTO 4 ENTREGA RECEITA


Santa Casa das Sarzedas recebe ajuda

Como o prometido é devido, a organização da etapa de Castelo Branco do Troféu Inter-Regional de Autocross/Kartcross e Moto 4, que decorreu no passado dia 3, entregou na última quinta-feira a verba apurada durante a prova à Provedora da Santa Casa da Misericórdia das Sarzedas. Depois de subtrair os 1580 euros de despesas aos 2267 apurados entre inscrições e bilheteira, Hélder Esteves, representante do grupo de sócios da Escuderia Castelo Branco, entregou 687 euros à Provedora Marília Nogueira.
Na ocasião, o organizador referiu que “a receita apurada está dentro das expectativas, já que tivemos muitas pessoas, muitos participantes e tudo correu bem”. Hélder Esteves acrescentou ainda que “pensamos manter iniciativas do género até porque há muitos desportos de carros e motos que podem ser explorados”.
Já Marília Nogueira deixou “os agradecimentos a uma iniciativa que dá projecção. Sentimos que os organizadores queriam ajudar mais, mas o que vale é a intenção, já que este dinheiro também contribui para ajudar muitos idosos que vivem isolados”.Recorde-se que a verba agora entregue é destinada às obras do Lar da 3ª Idade da Santa Casa da Misericórdia das Sarzedas.

CONVÍVIO DE FIM DE ÉPOCA


Escolas Dês do Desportivo CB encerram época à mesa

A equipa D da categoria de Escolas do Desportivo de Castelo Branco encerrou a temporada de estreia nos Distritais da Associação de Futebol com um convívio que envolveu os jovens atletas e respectivas famílias, o treinador e o presidente do clube.
O programa, que decorreu na última quarta-feira, começou ao final da tarde com um animado jogo de futebol de 7 que opôs os jogadores aos pais, e que terminou com um empate a 9 golos, e prosseguiu com um jantar convívio depois de um banho retemperador.Num restaurante da cidade, os pais tiveram então a oportunidade de desempatar o jogo a seu favor e, no final, foram distribuídas lembranças aos futuros craques que retribuíram com uma oferta ao mister Paulo Santos.

terça-feira, junho 12, 2007

BOA ESPERANÇA- 4 MOGADOURO- 3


O título está mesmo ali!!!

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- João Barradas e Paulo Estrada, de Portalegre
Boa Esperança- Hugo Nunes e Francisco Fernandes, Ricardo Machado, Theres Oliveira, André Gonçalves, Daniel Ascensão, Francisco Aragonês, Bruno Barata, Hugo Silveira, Marco Borronha, Valter Borronha e Bruno Neves
Treinador- Humberto Cadete
Mogadouro- Luís Martins, Hippie, Thiego, Tiago Manuel, Tiago Pereira, Jaqueira, Baltar, Bruno Pereira, Gilson, Douglas, Moisés e Rafael
Treinador- Artur Pereira
Disciplina- Cartão amarelo a Theres Oliveira aos 24, Ricardo Machado aos 30 e a Bruno Barata aos 39; Baltar aos 15 e a Gilson, aos 19
Marcadores- Theres Oliveira aos 4, André Gonçalves aos 14 e Daniel Ascensão aos 23 e 39; Tiago Pereira aos 22, Douglas aos 23 e Bruno Pereira aos 32

Numa jornada em que apenas e só a vitória interessava, este jogo entre as duas melhores equipas desta fase de apuramento do campeão nacional da 3ª divisão de futsal, acabou por ter uma ponta final empolgante e que acabou por valer 3 preciosos pontos para a contabilidade da Boa Esperança, quando faltavam escassos cinco segundos para o apito final.
A partida da tarde do último feriado de quinta-feira acabou por ter uns primeiros 20 minutos de total domínio dos da casa que marcaram dois golos mas ficaram a dever a si próprios o facto de poder contar com apenas duas bolas de vantagem para a segunda parte.
Theres Oliveira e André Gonçalves marcaram os golos laranjas mas, além de uma bola na barra enviada por Daniel Ascensão, ainda sobraram ocasiões soberanas de Marco Borronha, Theres e Hugo Silveira.
Para os segundos 20 minutos os transmontanos trouxeram a surpresa de jogar com cinco jogadores de campo logo desde início. Este esquema obrigou os albicastrenses a um esforço suplementar que contaram ainda assim com um Hugo Nunes muito concentrado entre os postes efectuando 3 defesas de elevado grau de dificuldade.
Esta táctica valeu ao Mogadouro um golo logo aos 22 minutos mas apesar de Daniel Ascensão repor a diferença no minuto seguinte, logo na resposta, quando ainda se comemorava o golo, os nortenhos voltaram a reduzir para a margem mínima. E corria o minuto 32 quando o empate chegou por intermédio de Bruno Pereira. Tudo estava em aberto e o resultado final era, naturalmente uma incógnita. E quando, a 2 minutos do final o Mogadouro beneficiou de um livre de 10 metros parecia que a história ia acabar mal, mas também nesta altura Hugo Nunes estava lá.
Era um final impróprio para cardíacos, e depois de, já no último minuto, a bola esbarrar no poste dos da casa, acabaria por ser Daniel Ascensão a decidir, quando faltavam qualquer coisa como cinco segundos para o final…
Uma vitória arrancada a ferros mas que se justifica pelo que a Boa Esperança trabalhou defensivamente na 2ª parte e porque acreditou literalmente até ao último segundo que podia chegar aos 3 pontos e, simultaneamente à liderança desta fase da prova.
Já no domingo as coisas voltaram a correr bem para os albicastrenses. Na visita a Aveiro, a Boa Esperança venceu por 8-3 o que lhe permite manter a vantagem de dois pontos sobre o Mogadouro, que na penúltima jornada também bateu o Vitória dos Olivais por 11-7.À entrada para a última jornada a equipa de Castelo Branco está dois pontos na frente do Mogadouro, pelo que uma vitória no próximo sábado na deslocação aos Olivais dará automaticamente o título de Campeão Nacional da 3ª Divisão. O empate também pode servir, mas para que se possa fazer a festa com o ponto da última jornada é necessário que o Mogadouro não vença por mais de 3 golos de diferença na deslocação ao terreno do Beira-Mar. Mas para evitar máquinas de calcular, o melhor mesmo é ganhar nos Olivais para não ser necessário esperar por um deslize da equipa de Trás-os-Montes.

IV TORNEIO DE FUTEBOL DE 7 DA ARCB VALONGO

Sábado é dia de festa para os mais novos

A Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valongo organiza no próximo sábado, dia 16, o seu torneio de futebol de 7 destinado a Escolas e Infantis.
Esta 4ª edição conta com as participações, para além das equipas da casa, do Desportivo de Castelo Branco e Académica de Santarém, na categoria de Escolas, e CAD Entroncamento e Sporting da Covilhã em Infantis.
O programa tem início às 9 horas com um amigável entre a equipa C de Escolas do Valongo e os pré-competitivos da mesma Associação, Os Valonguinhos. Às 10 horas tem o pontapé de saída a competição de Escolas com o jogo entre as equipas A e B do Valongo e às 11.15 encontram-se o Desportivo de Castelo Branco e a Académica de Santarém. No escalão de Infantis, às 10 horas jogam igualmente as formações A e B do Valongo, sendo que às 11.15 se defrontam o CAD Entroncamento e o Sporting Clube da Covilhã.
À tarde, a partir das 16 horas apuram-se os 3ºs e 4ºs classificados entre os derrotados da manhã, e às 17.15 tem início o programa das finais, com o jogo decisivo de Escolas, que vão opor os vencedores da parte da manhã nos respectivos escalões. Uma hora mais tarde realiza-se a final da competição de Infantis.O programa deste torneio, que conta com a colaboração da Junta de Freguesia de Castelo Branco, termina às 19.30 com um jantar convívio e com a cerimónia de entrega de prémios.

ARCB VALONGO AUMENTA NÚMERO DE EQUIPAS

Juvenis já competem na próxima época

Uma equipa de Juvenis a participar no Campeonato Distrital de Futebol é a próxima aposta da Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valongo.
Com mais esta equipa dos escalões de formação, o clube albicastrense aumenta assim para sete o número de equipas com que compete nos Distritais da Associação de Futebol de Castelo Branco.Esta nova formação vai ser orientada pela dupla técnica formada por João Zarro e Rui Melo.

segunda-feira, junho 04, 2007

JANTAR DE FINAL DE ÉPOCA DO BENFICA CB


“Cidade não merece 2ª Divisão”

No dia em que o Benfica e Castelo Branco juntou num restaurante da cidade empresários e autarcas da cidade, com o objectivo de comemorar o regresso do clube à 2ª Divisão Nacional mas também com o intuito de “chamar” a atenção dos empresários para a necessidade de ajudar a manter o clube, algumas frases fortes foram deixadas numa sala onde, dos cerca de 300 empresários convidados, apenas pouco mais de uma dúzia compareceram. João Paulo Nunes, vice-presidente para a área do futebol do clube, foi dos mais críticos para com as forças vivas da cidade, e depois de tirar a conclusão que “é triste observar esta realidade. Acho muito pouco para o clube mais representativo do distrito”, acrescentou que a Direcção “cada vez se sente mais sozinha nesta caminhada” e deixou uma pergunta no ar: “será que vale a pena continuar?”.
Pelo que se viu no jantar e noite de fados de quinta-feira, volta a retirar-se a conclusão que, inexplicavelmente, ainda por cima num momento em que o clube está de regresso à 2ª Divisão, a cidade não está com o clube e, apesar de sabermos que todos os sectores da nossa sociedade vivem momentos de maiores dificuldades, aqueles que ainda o podem fazer não dão a mão ao emblema albicastrense. Por estas razões, João Paulo Nunes voltou a lembrar que, “no futuro o clube vai ser aquilo que as pessoas quiserem” e em tom de aviso alertou que “se tivermos que bater no fundo, batemos!”
O discurso do presidente Domingos Farinha não foi muito diferente e depois de se manifestar “triste e desiludido” lá foi dizendo que “apesar da Câmara Municipal de Castelo Branco e da Junta de Freguesia serem os nossos maiores apoios ainda temos outras pessoas que nos ajudam”. Apesar de tudo, e como já tinha referido, “vai haver uma redução no orçamento porque temos que continuar com os pés bem assentes no chão”. Quanto a números, mesmo sem ser um número oficial, o orçamento do Benfica e Castelo Branco para encarar a próxima época na 2ª Divisão vai ser de aproximadamente 100 mil euros.
Neste jantar compareceram Joaquim Morão e Jorge Neves, respectivamente presidente da Câmara Municipal e Junta de Freguesia da cidade. Tal como noutras circunstâncias, Morão voltou a manifestar a sua total disponibilidade para ajudar e colaborar: “eu estou disponível para continuar a ajudar e para motivar mais gente a fazê-lo também, como de resto o fiz nos últimos 10 anos”. Mesmo repetindo que “os clubes não podem ser suportados pelo erário público e não podem ser as autarquias a suportar os ordenados dos jogadores de futebol”, o presidente pediu “um empenho suplementar a todos para continuar a ajudar o Benfica” e deixou um “agradecimento à Direcção do clube pelo trabalho realizado”. Joaquim Morão, num discurso realista, deixou também o recado que “não podemos ficar só por este jantar. Temos que procurar motivar mais empresas, uns chamarem os outros, mas não é para dar esmolas!”

As caras para 2007/08

À margem do jantar foi também possível saber como está a construção do plantel com vista à próxima temporada. Do plantel que festejou o regresso à 2ª Divisão transitam para a próxima época os seguintes 8 jogadores: Hélder Cruz, Ricardo António, Prata, Telmo, Ricardo Viola, Miguel Vaz, Trindade, Tiago Marques. Sérgio Ribeiro, Tomás e Chiquinho vêm do escalão júnior e são reforços: Carlos Soares (ex-Idanhense), Nuno Marques (ex-Idanhense), Gil (ex-Idanhense), Ruben (ex-Pedrógão SP), Tarzan (ex-AD Fundão) e Renato (Ex-ADEP). Quanto a incertezas, estão ainda em cima da mesa a possível continuidade de Renato, Cascavél e Salcedas e, no que toca a saídas estão confirmadas as de Alex, Pipocas, Gervásio, Senra, Milton e João Peixe, jogador que assinou pelo Tondela.João Paulo Nunes justifica que, até pelo que tivemos oportunidade de ver no jantar, “vamos ter um plantel barato e praticamente só com jogadores da região”. No que toca ao início de época, o vice para o futebol encarnado diz que “ainda nem sabemos quando é que vamos entrar em competição mas estamos a apontar o início dos trabalhos para o período entre a 3ª semana de Julho e a 1ª de Agosto”.

TROFÉU INTER-REGIONAL AUTOCROSS/KARTCROSS E MOTO 4


Meia centena dão espectáculo em Castelo Branco

Domingo foi dia grande para os desportos motorizados do nosso distrito com a realização da etapa de Castelo Branco do III Troféu Inter-Regional de Autocross/Kartcross e Moto 4. No Parque de Desportos Motorizados de Castelo Branco decorreu a 2ª prova da edição deste ano do Troféu que contou com a participação de 50 pilotos nas diversas categorias, 38 dos quais a participar no Troféu e 12 a correrem pela Taça. Com quase quatro centenas de espectadores ao redor da pista, a edição deste ano teve também um cariz solidário, já que a organização, composta pelo Clube 5 Quinas do Sabugal, pela secção de Desportos Motorizados da Associação Desportiva Penamacorense, por um grupo de associados da Escuderia Castelo Branco e por António Durão, decidiu que os lucros de bilheteira iriam reverter a favor da construção do Lar da 3ª idade da Santa Casa da Misericórdia das Sarzedas. E apesar do muito calor que se fez sentir durante todo o dia, as provas foram animadas, havendo mesmo algumas em que o elevado número de participantes levou a um espectáculo na pista que contagiou quem se encontrava a assistir.
Na prova a contar para o Troféu Inter-Regional de Moto 4, categoria Q1, o grande vencedor foi, como já se esperava, o albicastrense Valério Gonçalves. Em 2º lugar classificou-se Nuno Magalhães, sendo o último lugar do pódio para António Azevedo. Quanto à categoria Q2, ganhou Luís Caio, deixando atrás de si André Mendes e António Castanheira. Na Taça apenas se disputou a categoria Q1, e Nuno Balhão foi quem cortou a meta em primeiro lugar.
No que diz respeito ao Troféu Inter-Regional de Autocross, prova muito concorrida, na tracção dianteira ganhou Tiago Martins com Alípio Leão e António Manuel a fechar os lugares do pódio. Nos carros com tracção traseira passaram por esta ordem João Pedro, Dário Monteiro e Paulo Fernando, mas esta classificação, à hora do fecho da nossa edição estava suspensa, já que a organização decidiu analisar alguns toques entre os concorrentes que aconteceram durante a prova. Nos tracção integral, com apenas 3 participantes, Pedro Filipe foi o 1º, deixando Francisco Chorão em 2º e Sérgio Ventura na 3ª posição. Na Taça de Autocross, tracção à frente, o covilhanense Rui Raposo ganhou sem surpresa, sendo seguido por Nuno Ramos e Luís Prazeres. Nos carros com tracção traseira António Durão foi o mais rápido, seguido por Marcos Afonso e por João Barata.O Troféu Inter-Regional do Centro, que voltou a não ter participantes no Kartcross, prossegue no próximo dia 24 de Junho com nova etapa no Sabugal. Dias 15 de Julho e 9 de Setembro será Penamacor a receber a prova, sendo a última etapa disputada em Mação no dia 7 de Outubro.

AD ALBICASTRENSE- 31 ALMADA- 23


Exibição de bom nível

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Flávio Carvalho e João Malhado, de Leiria
AD Albicastrense- Ricardo Sousa, Pedro Mendes e João Poças, Martin Gomes, Luís Gama (8), Pedro Sanches (7), Tiago Santos (7), João Fialho (1), Luís Robalo (1), Bruno Roberto (1), Filipe Pereira (1), Maximiano Ribeiro (4), João Romão e Daniel Pereira (1)
Treinador- José Curto
Almada- Tiago Cardoso e Filipe Rita, Nuno Santos, Diogo Valongo (2), João Garrido (4), Nélson Ferreira, João Vaz (2), Bruno Pereira, Hugo Matoso (2), Bruno Nunes (4), Pedro Reis (6) e Gonçalo Neves (3)
Treinador- Carlos Ferreira
Marcador ao intervalo- 14-9

Com a mira apontada ao 3º lugar, a Associação Desportiva Albicastrense recebeu no último sábado o Almada, equipa que estava um lugar à frente na classificação, e não desperdiçou a oportunidade de vencer e, desta forma, de se aproximar do objectivo que persegue.
Mas, contrariando o que aconteceu no sábado anterior em que a exibição frente ao Santa Cruz tinha deixado muito a desejar, a ADA, já com todos os seus jogadores fundamentais disponíveis, acabou por conseguir juntar à vitória uma exibição muito agradável, que teve mesmo momentos de alto nível, particularmente nos primeiros 20 minutos da 2ª parte. Estamos mesmo em crer que, a jogar sempre da forma que o fez nesse período, a Albicastrense seria um fortíssimo candidato ao título nacional da 1ª divisão.
Mas logo de princípio as coisas começaram a correr bem. A equipa de José Curto chegou ao 4-0 mas depois seguiram-se 10 minutos de algum desacerto, que permitiram mesmo ao conjunto da margem sul chegar à única vantagem que tiveram no jogo, 6-7 aos 20 minutos. Depois tudo voltou à primeira forma e, ao intervalo, a ADA já vencia por 14-9, mas o melhor, em termos exibicionais, ainda estava por vir.
Nos segundos 30 minutos um parcial de 8-4 nos primeiros 10 minutos adiantou de forma definitiva a equipa da casa no marcador. Uns 10 minutos que tiveram ainda sequência em mais 10, que permitiram chegar à diferença máxima de 10 golos e, mesmo assim, com algumas situações ofensivas desperdiçadas, e isto porque os jogadores aperceberam-se que o jogo estava mais que ganho e tentaram adornar alguns lances que seriam de conclusão fácil, caso os golos fossem mesmo necessários.
Nos últimos 10 minutos José Curto geriu o banco de suplentes, fez descansar os jogadores com mais minutos nas pernas e acabou por garantir uma vitória tranquila que mantém a ADA na luta pelo último lugar do pódio, e isto porque Boa-Hora e Callidas são já praticamente inalcançáveis.No próximo sábado a Albicastrense desloca-se aos Açores, para defrontar Os Marienses, terminando o campeonato no sábado seguinte, dia 16, com a recepção no Municipal ao Senhora da Hora. Com duas vitórias nos jogos que restam o 3º lugar está garantido mas, dependente dos outros resultado,s pode nem ser necessário somar 6 pontos.

BOA ESPERANÇA- 8 VITÓRIA DOS OLIVAIS- 2


Laranjas chegam-se à frente

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- José Marques e Lourenço Costa, de Coimbra
Boa Esperança- Hugo Nunes e Francisco Fernandes, Ricardo Machado, Marco Borronha, André Gonçalves, Francisco Aragonês, Bruno Barata, Alexandre Cardoso, Vasco Antunes, Valter Borronha, Bruno Neves e Daniel Ascensão
Treinador- Humberto Cadete
Vitória dos Olivais- Capela, Vítor, Feliciano, Zé Daniel, Cali, Dani, Sérgio, João, Zé Belo e Papin
Treinador- José Costa
Disciplina- Cartão amarelo a Ricardo Machado aos 29; Papin aos 29 e Sérgio aos 37
Marcadores- Daniel Ascensão aos 18, 25 e 33, Ricardo Machado aos 19, Francisco Aragonês aos 19, Marco Borronha aos 26 e 32 e André Gonçalves aos 39; Vítor aos 8 e Cali aos 17

Sem poder contar com os contributos de Theres Oliveira e Hugo Silveira, ambos a cumprir um jogo de castigo depois da expulsão no jogo com o Beira-Mar, previam-se mais dificuldades para a equipa de Humberto Cadete. Isto não só porque o Vitória dos Olivais era um dos líderes desta fase, mas também, e principalmente, pelo resultado que os visitantes alcançaram na 1ª jornada em Aveiro, onde golearam uma equipa que a Boa Esperança sentiu algumas dificuldades para bater na jornada anterior.
Frente ao Olivais, e apesar do resultado final demonstrar um grande desequilíbrio, o jogo só cai definitivamente para o lado dos da casa quando se chegou ao 5-2.
Na primeira parte as equipa fizeram jus ao lema do futsal “Ataque e contra-ataque” e o jogo foi de bola cá bola lá, sempre com a mira apontada às balizas, valorizando, e de que forma, um espectáculo de muito bom nível.
Os forasteiros fizeram um melhor aproveitamento das suas jogadas ofensivas e Vítor aos 8 minutos e Cali aos 17 apontaram os primeiros golos de um jogo que continuava muito emocionante. Tanto assim que, apesar de apenas faltarem 3 minutos para o intervalo, e mesmo a perder por duas bolas de diferença, a Boa ainda teve tempo para ir para os balneários já em vantagem. Daniel Ascensão, o capitão Ricardo Machado e Francisco Aragonês, no curto espaço de dois minutos inverteram o placard, e o 3-2 ao intervalo era tão justo como seria o 0-2 ou o empate.
Na segunda metade o ritmo não foi muito diferente mas, com os golos dos laranjas, o desespero e a descrença foi-se apoderando dos homens dos Olivais que, apesar de tudo tentarem, mesmo vendo o adversário a marcar, baixaram definitivamente os braços quando Marco Borronha fez o 5-2, estavam decorridos 6 minutos da etapa complementar.
Até final a Boa Esperança foi sempre a equipa com sinal mais, marcando ainda em mais 3 ocasiões, por intermédio de um bis de Marco Borronha, de um hat-trick de Daniel Ascensão e de um tento de André Gonçalves já nos últimos segundos.Na próxima quinta-feira, feriado nacional, a Boa Esperança fecha o ciclo de jogos em casa quando receber o Mogadouro, jogo que marca o início da 2ª volta e que pode servir de vingança para a derrota pela margem mínima que aconteceu em Trás-os-Montes na jornada inaugural desta fase final de apuramento do campeão nacional da 3ª divisão. Depois seguem-se as difíceis deslocações aos redutos do Beira-Mar e Vitória dos Olivais.