segunda-feira, janeiro 29, 2007
PÓVOA RM- 0 VITÓRIA DE SERNACHE- 0 (4-1 APÓS GP)
Oleh, Oleh, e quem não salta não é da Póvoa, Oleh, Oleh!
Campo da Póvoa de Rio de Moinhos
Árbitro- Ricardo Fontes, auxiliado por Jorge Fernandes e Rui Dias
Póvoa RM- Oleh Prokopets, Jeremias, Tó Zé, Bernardino, Mata, Hugo Inácio, Amaral, Carlitos, David, Bento e Hugo Louro
Treinador- Rui Melo e João Zarro
Vitória de Sernache- António Joaquim, Maçaroco, Tomás, Fernando Miguel, Pedro Figueiredo, Miguel Farinha, Velho, Dany, Paulo Lopes, Bruno Bastinho e João Viana
Treinador- António Joaquim
Substituições- Miguel Farinha por Fredy aos 63 e João Viana por Rogério aos 90+1
Disciplina- Amarelos a Tó Zé aos 83 e Mata aos 90+1; Bruno Bastinho aos 59, Tomás aos 62, Fernando Miguel aos 64 e Pedro Figueiredo aos 75
Marcadores- Nas grandes penalidades marcaram pela Póvoa RM: Tó Zé, Mata, Hugo Inácio e David. Pelo Vitória de Sernache marcou Rogério e falharam Maçaroco e Paulo Lopes
A Póvoa RM- Controlou muito bem o jogo no meio campo onde teve supremacia em quase toda a 1ª parte. Na segunda metade baralhou-se com algumas mexidas tácticas do adversário e, quando viu que estava mais perto de sofrer do que de marcar, apostou tudo na lotaria das grandes penalidades. E saiu-se bem, pois esta equipa fica na história do clube.
O Vitória de Sernache- António Joaquim tinha que fazer algo no intervalo porque a sua equipa não conseguia jogar como gosta, porque estava complicada a batalha do meio campo. Depois de ganhar vantagem nessa zona fulcral, dominou, criou oportunidades suficientes para ganhar, mas não marcou. Nos penalties encontrou um Oleh inspiradíssimo que o afastou da final.
Encontravam-se duas equipas que já se tinham defrontado no mesmo palco para o campeonato e onde uma vitória, desta vez valia passaporte para a final da Taça de Honra José Farromba. Mas tal como o tempo, também o jogo começou cinzento e frio.
Durante os primeiros 45 minutos foram escassas, para não dizer inexistentes, as oportunidades de golo junto de uma e outra baliza. Com um meio campo reforçado e com dois jogadores à espreita do contra-ataque, a equipa de Rui Melo e João Zarro começou por travar aí as intenções do adversário. O Vitória desde cedo que tentou impor o seu futebol, com um jogo apoiado, passes curtos, sempre com a bola rente ao solo, mas também cedo esbarrou numa muralha adversária que levava constantemente a melhor na zona onde se começam por decidir os jogos. Com este cenário desejava-se o intervalo para ver se alguma coisa poderia mudar no interior dos balneários, até porque as equipas sabiam que se tratava de um jogo a eliminar e que alguém tinha que marcar se quisesse chegar ao jogo decisivo.
E no descanso foi António Joaquim que, mesmo sem mexer no seu onze, alterou a equipa para melhor de forma a transmitir mais força e garra ao seu sector intermédio. Paulo Lopes subiu mais no terreno permitindo a João Viana ficar mais próximo de Dany para aí tirar vantagem. E em termos tácticos resultou, por que os vitorianos passaram a ter mais tempo de posse de bola, já raramente a Póvoa tinha a superioridade que havia conquistado nos primeiros 45 minutos, e o perigo, gradualmente, começou a aparecer mais perto da grande área de Oleh, onde Carlitos e o seu quarteto defensivo mostravam grande acerto. O domínio da equipa do Pinhal já era evidente, mas apesar de tudo a equipa da casa nunca descurou a possibilidade de chegar à baliza de António Joaquim, guarda-redes que acabou por ter uma segunda parte bem mais tranquila que a etapa inicial.
A certa altura parecia estar iminente o golo visitante, mas num jogo em que estava difícil chegar à baliza adversária não se podem desperdiçar as oportunidades que se criam. Quando aos 63 minutos saiu Miguel Farinha e entrou Fredy, a ideia era abrir mais as alas e carrilar o jogo pelos corredores laterais, o que de certa maneira até foi conseguido, mas os homens de Cernache que apareceram na cara do golo acabaram por mostrar sempre uma tremenda desinspiração na hora do toque final.
A Póvoa percebia que estava mais perto de sofrer do que de marcar e acabou, e bem, por apostar tudo no empate para depois contar com o guarda-redes ucraniano para ganhar nos penalties.
E a forma de desempatar acabou por ser um castigo que o Vitória mereceu, pela forma como se mostrou perdulário, e um prémio igualmente merecido pela atitude que uma equipa de outra dimensão como é a Póvoa levou o jogo até ao fim com o nulo no marcador.
Provou-se então que mais uma vez equipa que tem Oleh na baliza pode apostar na lotaria. Se é verdade que Tó Zé, Mata, Hugo Inácio e David cumpriram a missão de marcar, não é menos verdade, e igualmente relevante, que Oleh Prokopets foi enorme na baliza da equipa da casa e defendeu os pontapés da marca dos 11 metros de Maçaroco e Paulo Lopes.
Uma tarde em cheio para os poveiros que assim se estreiam em finais da Taça de Honra, depois de na última temporada terem saído nas meias-finais.
A arbitragem- Teve dois lances mais complicados dentro da área do Vitória em que, apesar dos protestos da equipa da casa, mandou sempre seguir o jogo. Se no segundo lance, na 2ª parte temos exactamente a mesma opinião que Ricardo Fontes, na primeira situação, ainda na 1ª parte, damos-lhe o benefício da dúvida, pois estava muito bem posicionado. Um trabalho em que soube utilizar um critério largo, e em que saiu beneficiado o futebol.
Discurso directo- João Zarro, técnico da Póvoa RM- “Dedico esta vitória ao meu colega Rui Melo que esta semana perdeu um ente querido. Quanto ao jogo, quero dizer que a equipa dos 300 ganhou à equipa dos milhões. Defendemos bem, cortámos todas as linhas de passe ao Sernache, que é uma boa equipa, mas sabíamos que tínhamos grandes hipóteses nos penalties porque temos o melhor guarda-redes do Distrital. Esta vitória não é só dele, é de todos, o ano passado fomos às meias-finais e este ano merecemos estar na final. Agora é com o Estreito. Não temos responsabilidade nenhuma de ganhar a final mas este é um feito histórico neste clube”.
Discurso directo- António Guerra, presidente do Vitória de Sernache- “O Vitória perdeu este jogo por dois motivos: por culpa própria, porque criou oportunidades para marcar e não o fez, e lamento que tenha havido tanto anti-jogo na segunda parte. O árbitro não se impôs como deveria. Havia bolas constantemente a entrar no campo, o banco da Póvoa fez muita pressão e o árbitro não foi rigoroso! Também me parece que há uma mão dentro da grande área da Póvoa que não foi assinalada”.
ASSEMBLEIA GERAL DO DESPORTIVO CB
António Marcelo lidera Comissão Administrativa até Junho
O Desportivo de Castelo Branco aprovou na última sexta-feira, em Assembleia-Geral, o relatório e contas referentes ao ano de 2006. Na sede social da agremiação albicastrense os 14 sócios presentes aprovaram por unanimidade as contas da Direcção de José Bernardino que já tinham o parecer favorável do Conselho Fiscal.
Depois de herdar 97 mil euros de passivo, José Bernardino baixou esse número para 82 mil em 2005 e termina o ano de 2006 com uma dívida de 65 mil euros. Uma redução de mais de 33% em cerca de 2 anos que mesmo assim não deixa boas perspectivas de futuro ao presidente que se demitiu em Outubro último e que presidiu à AG por ausência forçada do presidente deste órgão Carlos Vale. Segundo Bernardino, que não escondeu em nenhuma circunstância que o “Desportivo de Castelo Branco é subsío-dependente”, nos próximos anos as coisas têm tendência a complicar-se e “vai ser muito mais difícil diminuir o passivo, até porque já temos a informação da Junta de Freguesia que o subsídio por eles atribuído vai baixar 10% e que o valor atribuído pela Câmara também vai ser reduzido”. Ainda sobre a questão dos números, e porque segundo o ex-presidente “os problemas do clube nunca foram desportivos mas sim financeiros”, José Bernardino afirmou mesmo que “se pudesse voltar atrás, sabendo o que sei hoje, os juvenis não tinham participado no Campeonato Nacional. O apoio que a autarquia dá para esta equipa, apesar de não parecer, não chega para as despesas que temos ao longo do campeonato, portanto é uma ilusão dizer que por causa da participação dos juvenis no nacional o clube recebe mais 7 500 euros da Câmara”.
Entrando no segundo ponto, que apontava para as eleições dos novos Corpos Sociais para o ano de 2007, ainda havia a esperança de que António Marcelo, que rendeu Bernardino na presidência, apresentasse uma lista, mas essa hipótese também saiu frustrada e isto porque, segundo Marcelo, “eu encontrei as pessoas certas para os lugares certos só que, por uma ou outra razão, algumas não aceitaram integrar uma lista candidata”. Estava então posta de parte a existência de uma lista concorrente. José Bernardino deu então 3 sugestões para que não se caísse num impasse ou mesmo num vazio directivo: “ou se marca a continuação desta AG para um outro dia, ou os corpos sociais cessantes asseguram o que falta da temporada desportiva, ou se parte para a tentativa de formar uma Comissão Administrativa”. Esgotadas as duas primeiras possibilidades entendeu-se então formar uma Comissão Administrativa que gira o clube até ao mês de Junho e que integra apenas 2 elementos que não faziam parte dos anteriores Corpos Sociais. A acompanhar António Marcelo estão agora na Comissão Administrativa aprovada por unanimidade e aclamação: Filipe Pedroso, Luís Meira, António Cruchinho, Manuel Henriques, João Latado, José Manuel Estevão, António Almeida e Henrique Algarvio. Apesar de resolvido no imediato o problema directivo do Desportivo de Castelo Branco, José Bernardino, que apesar de não integrar a CA vai continuar a fazer a contabilidade do clube, lembrou no final que “esta CA tem que começar a pensar já em formar uma lista para apresentar em Junho”. E, de certo será essa a principal prioridade de António Marcelo, trabalhar para constituir uma lista para os três Órgãos Sociais do clube.
No último ponto da Ordem de Trabalhos em que se debateram outros assuntos de interesse para a colectividade, já se falou mais numa perspectiva de futuro mas José Bernardino aproveitou o ensejo para reforçar as dificuldades financeiras que o clube atravessa actualmente dando conta de “um telefonema que recebi, de um credor do clube, que me disse que precisava de 5 mil euros. Como o informei que neste momento o clube não tem dinheiro, ficou a ameaça de uma acção de penhora da Sede Social do clube em Tribunal”.O Desportivo continua a atravessar uma situação difícil, mas é preciso acreditar que não passa de uma fase, longa, é certo, mas que, com maior ou menor esforço, pode ser ultrapassada, até porque o clube que este ano completa 40 anos de vida continua a ser a equipa do Distrito com mais equipas e mais jogadores inscritos na Associação de Futebol de Castelo Branco.
segunda-feira, janeiro 22, 2007
CD ALCAINS- 1 AD FUNDÃO- 1
Só no fim houve alguma emoção…
Estádio Trigueiros de Aragão, Alcains
Árbitro- Francisco Bizarro (5), auxiliado por Jorge Cruz e Alexandre Rato
CD Alcains- Daniel Mendonça (2), Nuno Gonçalo (3), Samuel (4), Rui Cerdeira (3), Óscar (1), Quinzinho (3), Ivo Gonçalves (3), Ricardo Trindade (3), Carlos Filipe (3), David André (3) e Rui Paulo (4)
Treinador- João Daniel
AD Fundão- Tiago Ramos (3), André Cunha (3), Carlos Miguel (3), Luciano (3), Óscar Menino (4), Ricardo Fonseca (3), Jorge Pina (3), Ricardo Morais (3), Daniel Vaz Alves (3), Nuno Batista (3) e João Mateus (3)
Treinador- Sérgio Salgueiro
Substituições- Óscar por João Paulo (2) aos 28, João Paulo por Nuno Vicente (4) aos 79 e Ivo Gonçalves por Luís Ramalho (3) aos 79; Daniel Vaz Alves por João Morais (3) aos 51, Carlos Miguel por Luzio (2) aos 61 e Jorge Pina por Filipe Santos (2) aos 76
Disciplina- Amarelos a Rui Paulo aos 32, Ivo Gonçalves aos 32, David André aos 67 e Nuno Vicente aos 78; Luciano aos 32
Marcadores- Nuno Vicente aos 85; Óscar Menino aos 90+2
A figura do jogo- Óscar Menino (AD Fundão)- Foi dos mais inconformados numa equipa que pareceu muitas vezes afectada por uma estranha apatia. Lutou sempre, acreditou até ao fim, e foi compensado com o golo do empate nos descontos.
O CD Alcains- Foi uma equipa adulta, serena, mas que nem sempre conseguiu jogar a bola rente ao solo como gosta e sabe. Construiu poucas oportunidades de golo, marcou a cinco minutos do fim mas não pode sofrer um golo num livre directo em períodos de compensações a mais de 30 metros da baliza.
A AD Fundão- Começou por prometer muito mas gradualmente foi baixando de rendimento até ao ponto de não se notar que é o líder do nosso distrital. Na segunda parte Sérgio Salgueiro mexeu com intenções de abanar a equipa mas as alterações pouco ou nada se notaram. Salvou a equipa o forcing nos descontos que lhe valeu um ponto.
O jogo prometia antes de começar, teve 10 minutos com um nível agradável, mas depois acabou por cair num marasmo que só terminou nos últimos 5 minutos quando apareceram os golos.
A Desportiva do Fundão entrou melhor no jogo e parecia querer puxar pelos galões de líder, ao forçar o Alcains a ficar no seu meio campo e tapar todos os caminhos para que a equipa adversária entrasse no seu sector mais recuado. Apesar deste início prometedor, também cedo se viu que não tinham passado de promessas e que o bom jogo em perspectiva se iria tornar num jogo banal em que nem parecia que estavam frente a frente duas das equipas do nosso Distrital que melhor futebol praticam.
E este decréscimo de emoção e de espectacularidade no jogo acabaram por coincidir com a subida de rendimento dos da casa e com um estranho recuo da equipa fundanense. Desta forma, se até aos 10 minutos ainda não tinha havido perigo junto de nenhuma das balizas, a partir dessa altura muito menos probabilidades passava a haver que esse perigo chegasse perto das redes de Daniel Mendonça e Tiago Ramos. Tanto um como outro eram meros espectadores de um jogo que se tornava enfadonho e que se limitava a ter muita luta pela posse de bola no meio campo. Por tudo isto, não foi nada de estranhar que o nulo permanecesse no placard no intervalo. Nem outra coisa seria de esperar, porque sem se criarem oportunidades, dificilmente se conseguem marcar golos.
Na segunda parte as coisas pouco se alteraram. Apenas um pouco mais de velocidade, que trazia mais vivacidade ao jogo, e com as equipas mais estendidas no terreno já conseguiam chegar mais perto da área adversária, mesmo assim sem conseguirem criar problemas aos dois números 1.
Nos bancos os treinadores mexiam nos onze, para tentar alterar qualquer coisa dentro do campo, mas apenas uma das substituições introduziu algo de novo no jogo. Quando Nuno Vicente entrou nos canarinhos aos 69 minutos notaram-se melhorias, isto porque a frente de ataque passou a ser mais alargada e Rui Paulo com Nuno Vicente já conseguiam causar mais preocupações à defesa fundanense. O Fundão tinha tentado por Ricardo Fonseca com um remate de muito longe que passou ao lado da baliza de Daniel Mendonça e aos 80 minutos Rui Paulo trabalhou muito bem na esquerda, cruzou com conta, peso e medida, mas a cabeça de Nuno Vicente enviou a bola por cima das redes contrárias.
E nos derradeiros minutos chegou finalmente a emoção. Aos 85 minutos Luís Ramalho, que tinha entrado 6 minutos antes, rasgou a defensiva contrária com um passe açucarado e Nuno Vicente concluiu com êxito. Só que os jogos têm 90 minutos mais as compensações, e nada fazia prever que num livre, aparentemente inofensivo, por ser a mais de 30 metros da baliza dos da casa, eis que Óscar Menino arrancou um pontapé fortíssimo que acabou por bater Daniel Mendonça, que não fica isento de culpas no golo do empate.
Um golo para cada lado, resultado que se aceita, num jogo que prometia mais.
A arbitragem- Um fora de jogo mal tirado ao ataque do Alcains pelo auxiliar do lado do peão não chega para manchar uma arbitragem imaculada.
Discurso directo- João Daniel, técnico do CD Alcains- “É um facto que, tirando o jogo de hoje, não conseguimos pontuar com as equipas que estão acima de nós, mas os jogos todos valem 3 pontos. A equipa esteve muito bem, organizada, e controlámos sempre o jogo. Tivemos alguma vantagem no final do jogo e depois custa sofrer o empate nos descontos. Estou satisfeito com a 1ª volta que fizemos e tenho a certeza que ainda vamos melhorar”.
Discurso directo- Sérgio Salgueiro, técnico da AD Fundão- “Foi um jogo muito incaracterístico da minha equipa que não conseguiu ter o controlo do jogo e acabou por falhar muitos passes. Isso não consigo explicar… Embora seja um resultado justo, porque as ocasiões de golo foram escassas, acabámos por ser felizes e o empate acaba por ser um mal menor. Acabámos a 1ª volta em 1º lugar e agora seria hipócrita da minha parte não assumir que somos candidatos a subir. Não comento as arbitragens”.
DESPORTIVO CB- 1 SPORTING CP- 3
Desportivo resistiu bem
Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Paulo Paiva, auxiliado por Nuno Salgado e Ricardo Batista (Portalegre)
Desportivo CB- João Mota, João Cabaço, Jorge Cruchinho, Fábio Riscado, Ricardo Lourenço, João Machado, Francisco Sordo, João Batista, João Latado, Diogo Fonseca e Tiago Tavares
Treinador- João Paulo Natário
Sporting CP- Nuno Silva, Filipe Paiva, Pedro Mendes, Bruno Simões, Michael Santos, Vasco Oliveira, Luís Andrade, André Martins, André Gonçalo, Diogo Rosado e Diogo Viana
Treinador- Luís Dias
Substituições- Filipe Paiva por Frederico Oliveira aos 40, Vasco Oliveira por Sérgio Marakis aos 52 e André Gonçalo por Wilson Eduardo aos 66
Disciplina- Amarelos a Ricardo Lourenço aos 35 e Jorge Cruchinho aos 37
Marcadores- Francisco Sordo aos 75; Luís Andrade aos 31 e 53 e Diogo Viana aos 69
Frente a uma equipa de outro campeonato, o Desportivo de Castelo Branco adoptou uma postura mais defensiva do que o habitual, com Francisco Sordo a jogar à frente do quarteto defensivo e com Tiago Tavares sozinho na frente. O primeiro objectivo de João Paulo Natário era complicar o desenrolar do jogo ofensivo dos leões, e isso foi conseguido quase sempre na perfeição. É verdade que durante os primeiros 40 minutos o Desportivo albicastrense jogou muito fechado dentro do seu meio campo, mas não é menos verdade que o Sporting, apesar de quase sempre ter a bola, não encontrava a fórmula para ultrapassar a muralha defensiva adversária. A estratégia resultou até ao ponto de enervar o Sporting, que se viu obrigado, por volta da meia hora de jogo, a começar a tentar os remates de fora da área. E foi assim que aos 31 minutos chegou o primeiro golo da equipa de Luís Dias. Um pontapé forte e muito colocado de Luís Andrade só parou no fundo das redes de João Mota, que neste lance nada podia fazer. Apenas como curiosidade, refira-se que, à excepção do lance que deu este golo, apenas se registou mais um lance de perigo durante os 40 minutos e este a favorecer os da casa, quando Francisco Sordo, na sequência de um livre directo em posição praticamente frontal levou a bola a passar a centímetros da baliza contrária.
Na segunda parte o jogo melhorou de qualidade e muito por culpa dos preto e brancos, que apareceram mais atrevidos, com uma equipa mais estendida no terreno e a toada passou a ser de maior equilíbrio, se bem que se notasse que fazia falta alguém no meio campo do Desportivo que pensasse o jogo ofensivo da sua equipa. Até que aos 53 minutos Luís Andrade bisou e esclareceu alguma dúvida que ainda subsistisse, embora este golo não tenha feito abrandar as intenções dos miúdos de João Paulo Natário que continuaram sempre a tentar o golo de honra. João Latado teve duas ocasiões soberanas no mesmo lance, mas aí teve o guarda-redes Nuno Silva oportunidade para também ele dizer o porquê de jogar no clube de Alvalade.
Diogo Viana chegou ao 3-0 concluindo uma rápida jogada de ataque da sua equipa e Francisco Sordo, de livre directo em posição lateral à grande área, marcou o golo que a equipa tanto procurava.
A arbitragem, mais uma de Portalegre, não teve influência no resultado final mas notou-se, em algumas circunstâncias, especialmente no critério disciplinar, que a cor das camisolas ainda continua a ter muito peso.No próximo domingo o Desportivo desloca-se ao terreno do Estrela da Amadora, recebendo nas jornadas seguintes a União de Leiria e o Sport Lisboa e Benfica.
BOA ESPERANÇA- 1 NS LEIRIA- 1
Derrapagem caseira
Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- José Vital e Paulo Estrada (Portalegre)
Boa Esperança- Hugo Nunes e Vasco Antunes, Ricardo Machado, Francisco Aragonês, Edgar Saraiva, Hugo Silveira, Marco Borronha, Theres Oliveira, Valter Borronha, André Gonçalves, Bruno Neves e Daniel Ascensão
Treinador- Humberto Cadete
NS Leiria- Pedro Sousa e Nélson Soares, Nando, Renato, João Pedro, Cláudio, Pedro, Marcos, Rato e Mário Jorge
Treinador- Vítor Coelho
Disciplina- Cartão amarelo a Valter Borronha aos 19, Theres Oliveira aos 29 e Ricardo Machado aos 38 e no final do jogo; Mário Jorge aos 30. Vermelho por acumulação de amarelos a Ricardo Machado no final do jogo e vermelho directo a Francisco Aragonês aos 39
Marcadores- Hugo Silveira aos 19; João Pedro aos 24
A realizar um campeonato imaculado, a Boa Esperança escorregou pela segunda vez esta temporada, e ambas no seu reduto. Se o primeiro empate frente ao Atlético não é de todo uma surpresa, este, frente ao Núcleo de Sportinguistas de Leiria, já se pode dizer que constitui um resultado inesperado, principalmente pela classificação que os visitantes têm neste momento. Mas as coisas na segunda volta, que se iniciou há duas jornadas, deverão ser bem diferentes daquilo que foi a primeira metade do campeonato. Se no início as equipas não se conheciam e nem se sabia na realidade quais as equipas que iriam lutar pela subida, isso hoje já não acontece. As equipas necessitadas de pontos para escapar à descida de escalão, caso dos leirienses, jogam frente aos da frente da classificação mais recuados, e muito fechados dentro do seu meio campo sempre à espreita de uma oportunidade para surpreender em contra-ataque.
E foi isto que aconteceu no sábado. Para se ter uma ideia, a equipa dos leões de Leiria só a 3 minutos do intervalo conseguiu o primeiro remate à baliza de Hugo Nunes… Até essa altura tinha sido um ataque continuado da Boa sempre com a esperança naquele velho ditado que diz que água mole em pedra dura tanto bate até que fura… Mas estava difícil de furar e só no último minuto é que Hugo Silveira conseguiu traduzir em golo a superioridade que a sua equipa vinha manifestando dentro de campo.
A ganhar pela margem mínima ao intervalo era mais que evidente que o jogo não estava decidido até porque não era previsível que os leirienses alterassem a sua forma de actuar.
E foi o que se viu no reatamento. Apesar de ligeiramente mais movimentado, a equipa da cidade do Lis continuava a centrar as suas atenções na defesa e a tentar espreitar o contra-ataque. A estratégia de Vítor Coelho sortiu efeitos logo aos 4 minutos quando João Pedro concluiu um contra-ataque rápido da sua equipa.
Até final foi um autêntico massacre. É certo que a Boa Esperança não esteve ao nível de outros jogos, mas fez mais que o suficiente para somar os três pontos. Bastava para tal que uma das várias bolas que estiveram perto de entrar tivesse entrado mesmo.
Apesar do empate, os laranjas continuam confortavelmente instalados na 1ª posição com 10 pontos de vantagem sobre o segundo classificado, agora o Atlético. Estes dois pontos perdidos apenas permitiram uma redução da vantagem em relação aos 3º e 4ºs classificados.
Quanto à arbitragem, é certo que o trabalho da dupla de Portalegre não foi perfeito, mas não se pode justificar este semi-desaire com a arbitragem. No lance que gerou mais polémica em que, já muito perto do final, os da casa pedem grande penalidade por mão de um defensor do Núcleo dentro da área pareceu-nos que a bola foi tocada com o peito.
No próxima jornada, a disputar dia 3 de Fevereiro, a Boa desloca-se ao difícil terreno do Sacavenense, equipa que ainda luta pelo 2º lugar que também permite a subida de divisão.
Discurso directo- Humberto Cadete, técnico da Boa Esperança- “Eu já previa que os jogos até meio da 2ª volta vão ser muito complicados. As equipas como o Núcleo de Sportinguistas de Leiria, que precisam de pontos para se manter, jogam agora muito fechadas para tentar surpreender. Não é fácil jogar contra uma equipa que defende desta maneira, mas criámos as oportunidades só que não as marcámos. Só não fiquei contente com a maneira como sofremos o golo. Quanto à arbitragem, parece-me que há um penalty a nosso favor, mas eu não sou árbitro”.
CASA DO BENFICA CB- 30 CISTER- 19
Vitória para continuar a sonhar…
Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Jerónimo Jesus e Joaquim Nicau, de Portalegre
Casa do Benfica CB- Filomena Abrantes, Natalina Nascimento, Diana Rodrigues (4), Neidja Lima (3), Ana Lourenço, Paula Rodrigues (4), Carla Mendes (4), Catarina Mata (4), Liliana Duarte, Sónia Mota (8), Leia Valente (3) e Mariana Ivanova
Treinador- Paula Espírito Santo
Cister- Sandra Almeida, Ana Vicente, Francisca Couto (1), Vanda Domingos, Ana Leitão, Liliana Jesus (4), Flávia Dionísio, Cláudia Nunes (8), Andreia Santos, Suzete Correia (3), Rita Pedrosa (1) e Renata Jesus (2)
Treinador- Isabel Carolino
Marcador ao intervalo- 14-6
A Casa do Benfica em Castelo Branco cumpriu a sua obrigação de vencer o Cister de Alcobaça para, quando faltam apenas duas jornadas para o final desta fase do campeonato, continuar a poder sonhar com um apuramento para a fase final. Na tarde de domingo a equipa de Paula Espírito Santo não teve qualquer problema para bater uma equipa de outro campeonato. De resto, o 14-6 ao intervalo já deixava transparecer as diferenças abismais que existem entre as duas equipas. Na segunda parte as coisas não se alteraram e, mesmo com alguma displicência no capítulo da finalização, as encarnadas acabaram por levar a diferença até ao 30-19 no final.No próximo domingo as encarnadas deslocam-se ao reduto do Juve Lis, equipa que comanda esta série do Nacional feminino. Um jogo decisivo onde apenas a vitória interessa, e que mesmo assim pode não chegar. É que a Casa do Benfica em Castelo Branco está ainda dependente dos resultados que vierem a acontecer na última jornada quando receberem os Empregados do Comércio e o Juve Lis se deslocar ao terreno do segundo classificado, o Colégio João de Barros. É difícil, mas não é impossível, vamos acreditar!
segunda-feira, janeiro 15, 2007
PÓVOA RM- 0 PROENÇA-A-NOVA- 1
Proença justifica na última meia hora
Campo da Póvoa de Rio de Moinhos
Árbitro- Marco Lopes (3), auxiliado por André Nunes e Nuno Farinha
Póvoa RM- Oleh Prokopets (4), Jeremias (3), Tó Zé (3), Bernardino (3), Mata (3), Hugo Inácio (3), Jorge Mota (4), Gustavo (3), Carlitos (3), David (3) e Bento (3)
Treinador- Rui Melo e João Zarro
Proença-a-Nova- Almeida (3), Filipe Nunes (3), Pedro Bernardo (3), Big (3), Marco (3), Pequito (3), Carlitos (3), Esteves (4), Tiago Marques (3), Zé Tó (3) e Fábio Martins (3)
Treinador- José Esteves
Substituições- Jeremias por Hugo Louro (2) aos 60, David por Paulo Cardosa (2) aos 64 e Gustavo por Cláudio (-) aos 89; Tiago Marques por Bomba (3) aos 45, Bomba por Verganista (-) aos 89 e Fábio Martins por Pedro Mendes (-) aos 90+3
Disciplina- Amarelos a Jeremias aos 49, Bento aos 52, Jorge Mota aos 66 e Bernardino aos 74; Filipe Nunes aos 40 e Bomba aos 61
Marcador- Esteves aos 58
A figura do jogo- Esteves (Proença-a-Nova)- É claramente uma das revelações deste campeonato. É a figura do jogo pelo que jogou, pelo que fez jogar, e claro, pelo golo que marcou que acabou por render 3 pontos à sua equipa.
O Póvoa RM- Teve uma hora de jogo de igual para igual com o adversário mas continuam a faltar-lhe as referências ofensivas. Não tem nenhum matador e, por vezes, até dá pena ver Jorge Mota a jogar e não ter mais ninguém à sua frente. É uma equipa aguerrida, muito lutadora, que nunca se dá por vencida e que joga com as armas que tem.
O Proença-a-Nova- Marcou o golo que lhe valeu a vitória precisamente na altura em que começava a acentuar o seu domínio. Na 1ª parte não conseguiu situações para marcar, mas o golo de Esteves embalou a equipa para uns bons 30 minutos finais que justificaram plenamente a vitória.
Durante uma hora de jogo vimos uma reedição do jogo da Taça de Honra José Farromba que as duas equipas tinham disputado no mesmo palco em finais do último mês de Novembro. Um jogo morno, com escassíssimas oportunidades de golo e muito equilibrado a meio campo. Mas depois do golo que acabaria por valer os 3 pontos à equipa do Pinhal, tudo mudou… para melhor.
Esteve quase a acontecer mais do mesmo. Durante os primeiros 45 minutos as equipas encaixaram logo desde o início, e o sobrepovoamento da zona central do terreno não deixava grandes espaços para que, quer os criativos, quer os flancos de ambos os lados funcionassem e alimentassem os homens mais avançados das duas equipas. O melhor que se conseguiu ver, isto é, os lances em que a bola andou mais perto das balizas de Oleh e Almeida, acabaram por nascer de remates de muito longe. Primeiro foi Carlitos (Póvoa RM) que testou o seu pontapé num livre directo mas em que a bola saiu ligeiramente ao lado das redes contrárias. Depois foi Esteves que deu o ar da sua graça em 3 ocasiões. Aos 12 minutos rematou de longe mas por cima, aos 35, e depois de passar pelo meio dos centrais contrários, falhou o alvo e 5 minutos depois concluiu um bom trabalho com um remate sem direcção. Antes do descanso foi a vez de Hugo Inácio também trabalhar bem mas a não conseguir enquadrar o remate entre os postes.
O nulo ao intervalo assentava que nem uma luva à falta de ideias das duas equipas.
Para a segunda parte José Esteves lançou Bomba no lugar de Tiago Marques e o jogo abriu mais, com o Proença a conseguir jogar mais pelos flancos, recorrendo com maior frequência aos cruzamentos para dentro da área, e foi num desses lances que surgiu o único golo do jogo. Bomba correu muito bem pelo lado esquerdo, cruzou tenso e rasteiro, e Esteves oportuníssimo, e mais rápido que todos os adversários, empurrou para o fundo das redes.
Cabia agora à Póvoa fazer mais qualquer coisa para alterar o rumo dos acontecimentos, só que as soluções escasseiam, e a perder, ainda se nota mais a falta de pontas de lança na equipa. Rui Melo e João Zarro bem mexem na equipa, mas Jorge Mota continua a ser a referência mais marcante no ataque da sua equipa, quando se sabe que ele não é um finalizador nato. Por vezes Mota, que joga muito bem na protecção da bola e é bom tecnicamente, quando levanta a cabeça vê poucos jogadores com as suas cores, e é este o problema que justifica o escasso número de golos marcados pela equipa poveira. Os azuis e amarelos têm os seus períodos de domínio do jogo, mas sentem muitas dificuldades em concretizar as oportunidades que criam.
Naturalmente que a equipa da casa, a perder, se expôs mais em busca do empate e isso acabou por permitir ao adversário criar mais e melhores situações para matar o jogo, a melhor delas foi Fábio Martins que a teve nos pés, quando isolado frente a Oleh permitiu mais uma excelente intervenção o keeper ucraniano.
Vitória justa da equipa do Proença por ser a equipa que conseguiu criar as melhores situações e concretizar uma delas.
A arbitragem- Não teve nenhuma influência no resultado mas tem alguns erros que podia ter evitado. Por duas vezes transformou cantos para o Proença em pontapés de baliza para a Póvoa, não mostrou o amarelo a Big, quando antes o tinha feito a um homem da casa por falta semelhante, e o auxiliar do lado peão assinalou um fora de jogo a Esteves que não lembra a ninguém.
Discurso directo- João Zarro, técnico da Póvoa RM- “O Proença-a-Nova mereceu a vitória porque depois de marcar o golo não nos deixou jogar. Foi uma equipa mais agressiva e por isso ganhou. Até aí tinha sido um jogo equilibrado, com poucas oportunidades de golos, mas depois do 1-0 o Proença ainda teve mais duas oportunidades e levou a vitória com justiça. O árbitro errou para os dois lados e não perdemos por causa dele”.
Discurso directo- José Esteves, técnico do Proença-a-Nova- “Disse aos meus jogadores que esta era a última oportunidade de conseguir uma vitória fora de casa na 1ª volta e penso que hoje jogámos como equipa e fizemos por merecer o resultado. O árbitro errou para os dois lados mas são jovens e nós temos que compreender que também eles estão a aprender. Este também não foi um jogo fácil de arbitrar e também, por isso, lhes dou os parabéns”.
CAMPEONATO DISTRITAL DE INFANTIS
Bês do Valongo são únicos na fase final
O apuramento da equipa B da Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valongo para a fase final é a grande nota de destaque do Campeonato Distrital de Infantis. Depois de terminada a primeira fase, dividida em 3 séries, e em que eram apurados os primeiros 3 classificados de cada uma delas mais o melhor quarto para a fase que vai apurar o campeão, os jovens treinados pelo professor José Carlos Marques conseguiram terminar a 1ª fase da Série C em 2º lugar, atrás da equipa A do Desportivo de Castelo Branco e à frente do Sertanense, do Desportivo B e do Vilarregense. Não é um feito inédito mas merece sem dúvida o merecido destaque, até porque estamos a falar de jovens nascidos em 1995 que competiram directamente com outros um ano mais velhos.
ASSEMBLEIA GERAL NO PRÓXIMO DIA 26 DE JANEIRO
Desportivo CB vai a votos
O Desportivo de Castelo Branco reúne em Assembleia-geral no próximo dia 26 de Janeiro na sua sede social.
A reunião magna do clube albicastrense, que este ano completa 40 anos, está marcada para as 20 horas, com uma hora de tolerância, e conta com 3 pontos na Ordem de Trabalhos:
1 – Apresentação, discussão e votação do Relatório e Contas;
2 – Eleição dos Corpos Gerentes para o ano de 2007;
3 – Outros assuntos de interesse para a colectividade.
Recorde-se que o emblema da capital de distrito viveu dias agitados no último mês de Outubro quando José Bernardino apresentou a sua demissão. Na altura o Vice António Marcelo foi a solução interna encontrada mas desde os últimos dias de 2006 que também ele renunciou ao cargo.Resta saber se Marcelo é agora a solução da continuidade. Na altura em que assumiu o clube, o então empossado presidente referiu a Tribuna Desportiva que “estes 2 ou 3 meses vão ser como que um estágio. Iniciei este ciclo com o Bernardino e era com ele que eu queria terminar. Vou apalpar o pulso e agora é que eu começo a ver a realidade do clube. Vou pensar seriamente, porque eu gosto muito do Desportivo, apesar de estar à relativamente pouco tempo em Castelo Branco, e, se as pessoas que estão neste momento no clube, os directores, os pais que acompanham as equipas, quiserem que eu continue estarei disponível para pensar seriamente no futuro porque tenho disponibilidade, tenho vontade e gosto de desporto”. A ver vamos se a vontade se mantém.
segunda-feira, janeiro 08, 2007
CD ALCAINS- 2 PÓVOA RM- 1
Bom derby a abrir 2007
Estádio Trigueiros de Aragão, Alcains
Árbitro- Rui Dias (3), auxiliado por Jorge Fernandes e Ricardo Fontes
CD Alcains- Daniel Mendonça (3), Nuno Gonçalo (3), Samuel (3), Jorge Dinis (3), Óscar (2), Quinzinho (3), Ivo Gonçalves (3), João Paulo (3), Carlos Filipe (3), David André (3) e Rui Paulo (4)
Treinador- João Daniel
Póvoa RM- Oleh Prokopets (4), Jeremias (2), Bernardino (2), Mata (3), Jorge Mota (3), Gustavo (3), Carlitos (3), David (2), João Silva (3), Hugo Inácio (3) e Carlos Bento (3)
Treinador- Rui Melo e João Zarro
Substituições- Óscar por Nuno Vicente (4) aos 45, Ivo Gonçalves por Nogueira (2) aos 63 e Jorge Dinis por Luís Ramalho (1) aos 76; David por Hugo Louro (2) aos 57, Jeremias por Paulo Cardosa (1) aos 65 e Gustavo por Amaral (-) aos 89
Disciplina- Amarelos a João Paulo aos 78 e Luís Ramalho aos 90; João Silva aos 18, Bernardino aos 43 e Mata aos 70
Marcadores- Rui Paulo aos 65 e Nuno Vicente aos 88; Jorge Mota aos 73
A figura do jogo- Oleh Prokopets (Póvoa RM)- É, de facto, um guarda-redes a cima da média do nosso distrital. Tem uma elasticidade impressionante, excelente a sair nos cruzamentos e muito seguro, por isso não admira que comece a ser marcado em cima por equipas mais cotadas.
O CD Alcains- Teve sempre mais tempo de posse de bola, mais domínio mas, especialmente na primeira parte, sentiu muitas dificuldades em chegar à zona de finalização. Na etapa complementar marcou mas consentiu o empate pouco tempo depois, passando aí pelo seu pior período do jogo. Quando já poucos acreditavam foi Nuno Vicente que deu os três pontos aos canarinhos.
A Póvoa RM- Sabia que estava perante um adversário com outro potencial mas nunca perdeu o controlo do jogo, mesmo jogando mais dentro do seu meio campo. O golo que sofreu serviu de tónico para chegar ao empate e até para andar perto do 2-1. Quando já estava a contar não perder, o golo sofrido a 2 minutos do final foi como que um balde de gelo.
O ano de 2007 começava com um derby entre vizinhos. A rivalidade de outros tempos foi esbatida pelos anos em que as equipas estiveram em escalões diferentes, mas no domingo a chama reacendeu-se e os Desportivos, de Alcains e da Póvoa de Rio de Moinhos, proporcionaram ao público presente um espectáculo interessante com o jogo a ser decidido já na recta final.
Desde cedo que os da casa deram mostras de estar interessados apenas e só na vitória, mas depois de uns minutos iniciais em que o perigo andou arredado das duas balizas, o primeiro sinal de verdadeiro perigo foi dado pela Póvoa quando Gustavo rematou forte obrigando Daniel Mendonça a desviar para canto. Os canarinhos eram uma equipa dominadora mas sem arranjar a fórmula certa para entrar dentro da estrutura defensiva da equipa de Rui Melo e João Zarro. Mas aos 32 minutos o marcador podia ter sido inaugurado não fosse Óscar, já dentro da pequena área, não ter dado o melhor seguimento a uma grande jogada de Rui Paulo que culminou com um cruzamento açucarado vindo da esquerda.
Três minutos depois foi David André que, mais ou menos no mesmo local, sem marcação, atirou de cabeça muito por cima da baliza de Oleh.
O nulo no descanso era o resultado prático das escassas oportunidades de golo construídas pelas duas equipas.
Ao intervalo João Daniel trocou o lateral esquerdo Óscar pelo avançado Nuno Vicente. Com uma frente de ataque mais alargada o Alcains entrou mais pressionante e o recém entrado Nuno Vicente imitou David André, ao cabecear muito por cima da baliza, e aos 53 minutos rematou à meia volta levando a bola a passar ao lado das redes poveiras.
O guarda-redes ucraniano via então o perigo de uma forma mais frequente perto da sua baliza e aos 63 minutos foi obrigado à sua primeira grande defesa depois de um remate forte de João Paulo. O Alcains estava mais determinado e obrigava o seu adversário a jogar mais recuado, até que, aos 65 minutos, Rui Paulo acabou por dar a merecida vantagem à sua equipa. Mas este golo acabou por servir de tónico para a Póvoa que reagiu bem e chegou mesmo ao empate 8 minutos depois. Um grande pontapé de Jorge Mota, de muito longe, mas indefensável para Daniel Mendonça. Voltava o empate a subir ao marcador. E a verdade é que os da casa acusaram o golo e seguiram-se então os melhores momentos da Póvoa que sentia que era possível algo mais que o empate. A situação mais perigosa aconteceu aos 77 minutos quando um remate perigoso de Hugo Inácio não saiu enquadrado com a baliza.
E foi nos últimos 10 minutos que o Alcains voltou a despertar para tentar chegar aos 3 pontos. A boa ponta final canarinha teve início com um grande remate de Luís Ramalho a que Oleh respondeu com outra magnífica intervenção. Nesta altura a Póvoa já estava a dever o empate ao seu guarda-redes, mas haveria de ser numa altura em que já poucos esperavam que chegou o golo pelo homem que fez mudar o jogo do Alcains. Nuno Vicente tinha entrado ao intervalo e ofereceu os 3 pontos à sua equipa quando fugiu à marcação pelo lado esquerdo do seu ataque e, à saída do guarda-redes contrário, rematou cruzado para uma vitória arrancada a ferros.
A arbitragem- Tem um lance difícil dentro de cada uma das áreas e em ambos os casos entendeu não haver motivos para grande penalidade, e pareceu-nos que decidiu bem. Na primeira parte deixou algumas faltas por marcar, nomeadamente três cargas claras sobre Mata, mas não foi por ele que uma equipa ganhou e a outra perdeu.
Discurso directo- João Daniel, técnico do CD Alcains- “Não entrámos muito bem mas controlámos sempre o jogo, sem no entanto conseguir criar situações de golo. Na 2ª parte melhorámos e conseguimos marcar. Tivemos seis oportunidades claras de golo e concretizámos duas. O resultado é completamente justo. O árbitro teve um ou outro erro no capítulo disciplinar”.
Discurso directo- João Paulo, vice-presidente da Póvoa RM- “Assistimos a um bom espectáculo com um jogo muito repartido. Sabíamos que o Desportivo de Alcains é superior mas viemos fazer o jogo com as armas que temos. Este não é um resultado justo, especialmente pelo que nós fizemos e pelo que obrigámos o adversário a trabalhar. Quanto à arbitragem, nós continuamos a ser pequeninos e, na dúvida, nunca somos beneficiados”.
BOA ESPERANÇA- 9 NADADOURO- 3
A meio do campeonato já lá vão 10 pontos de avanço…
Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Luís Oliveira e Ricardo Silva, de Santarém
Boa Esperança- Francisco Fernandes e Hugo Nunes, Ricardo Machado, Francisco Aragonês, Bruno Barata, Edgar Saraiva, Hugo Silveira, Marco Borronha, Theres Oliveira, Valter Borronha, André Gonçalves e Daniel Ascensão
Treinador- Humberto Cadete
Nadadouro- André, Mário, Norberto, Daniel, Hugo, João Albuquerque, Paulo Simões, Soveral, Nuno, David, Paulinho e Macedo
Treinador- Paulo Simões
Disciplina- Cartão amarelo a Edgar Saraiva aos 38; Hugo aos 2, Soveral aos 27 e Macedo aos 28
Marcadores- Francisco Aragonês aos 5, Ricardo Machado aos 7 e 7, Valter Borronha aos 14 e 36, Marco Borronha aos 15, 22 e 27 e Edgar Saraiva aos 39; Paulo Simões aos 22, Soveral aos 32 e Paulinho aos 37
Não foi preciso muito tempo para se perceber que a equipa das Caldas da Rainha não iria atrapalhar a caminhada da Boa Esperança, que continua invicta, e que se espera vá terminar com o regresso à 2ª divisão nacional.
De facto, o conjunto de Humberto Cadete, que apenas perdeu uma partida na época em curso, no último sábado de 2006 em jogo a contar para a Taça de Portugal no terreno do primo-divisionário Sporting de Pombal, é nesta altura uma equipa muito confiante, embalada pelas boas exibições que se têm traduzido em bons resultados, e mesmo não fazendo um jogo brilhante jogou o quanto baste para somar mais 3 pontos e deixar os segundos classificados a uma distância de 10 pontos.
Frente ao Nadadouro foi Francisco Aragonês que abriu as hostilidades aos 5 minutos, mas ao primeiro quarto de hora o resultado já registava um 5-0 justíssimo e a discussão pela vitória estava encerrada.
Com um cinco inicial diferente do habitual, e com muita rotatividade entre todos os jogadores, a Boa Esperança começou por não permitir ao adversário chegar com perigo junto das redes de Hugo Nunes e forçou no ataque até atingir uma margem confortável que lhe permitisse jogar sem a pressão do resultado, se é que alguma vez ela existiu.
Depois de tudo decidido nos primeiros 20 minutos, a 2ª parte foi bem mais fraca, quer a nível técnico, quer a nível exibicional, apesar de tudo a superioridade da equipa laranja esteve sempre bem marcada e o Nadadouro, que então encontrou mais espaços e conseguiu incomodar por diversas vezes o guarda-redes da casa acabou por conseguir marcar três golos na casa do líder.
Depois de mais esta vitória, e ultrapassada a primeira metade do campeonato, os albicastrenses já estão 10 pontos à frente das equipas que os perseguem. A continuar assim, a festa pode mesmo acontecer muito antes do fim do campeonato. E a caminhada, que se espera gloriosa, prossegue no próximo sábado com a deslocação a Tomar para defrontar o Sporting local. A vitória é o único resultado que se espera no terreno do penúltimo classificado.No sábado, a dupla de arbitragem escalabitana, dirigiu bem um jogo sem casos.
DESPORTIVO CB- 1 SPORTIVO DE LOURES- 0
Guarda-redes goleador vale 3 pontos
Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Paulo Paiva, auxiliado por Nuno Salgado e Ricardo Batista (Portalegre)
Desportivo CB- João Mota, João Ricardo, João Batista, Ricardo Lourenço, Jorge Cruchinho, Diogo Fonseca, Francisco Sordo, Tiago Tavares, João Cabaço, João Machado e David Amaro
Treinador- João Paulo Natário
Sportivo de Loures- Jorge, Gil, Baião, Lopes, Júnior, Nuno Martins, Ferrinha, Isac, Pereira, Tiago Gonçalves e Marinho
Treinador- Reinaldo Cunha
Substituições- Nuno Martins por Hugo Martins aos 52, Pereira por Álvaro aos 60 e Gil por Zé Maria aos 69
Disciplina- Amarelos a João Cabaço aos 19, João Machado aos 54 e Francisco Sordo aos 79; Júnior aos 54
Marcador- Tiago Tavares aos 3
Foi com uma equipa muito remendada, com várias soluções de recurso, que a equipa de João Paulo Natário recebeu o Sportivo de Loures, uma equipa que está na mesma luta que os albicastrenses e que iniciava o jogo com um ponto de vantagem na classificação. Ganhar era imperioso para continuar a sonhar com a participação na liguilha que pode dar a permanência, não só porque a vitória dava ultrapassagem ao adversário, mas também porque permitia manter o 8º lugar a uma distância ainda recuperável. Mas para este jogo praticamente decisivo, os preto e brancos apresentavam-se com uma equipa com muitos jogadores fora da sua posição habitual e com muitas ausências. O habitual central João Batista foi adiantado para o meu campo, surgindo na sua posição o iniciado David Amaro e a mais notada foi mesmo a aparição do guarda-redes Tiago Tavares como ponta de lança, isto porque João Latado estava na bancada impedido de actuar devido a uma lesão. Estas foram as adaptações mais significativas mas outras houve no onze que defrontou o Loures.
E as coisas começaram da melhor forma para a equipa de Castelo Branco. Logo no 3º minuto, Tiago Tavares (o tal que é guarda-redes…) apareceu muito bem entre os centrais e arranjou espaço e tempo para fuzilar autenticamente a baliza adversária.
O mais difícil parecia estar feito, mas não era de adormecer à sombra do resultado, até porque já aconteceu em vários jogos a equipa sair na frente do marcador e depois terminar sem conseguir vencer.
Exigia-se então que os jogadores lutassem muito nos largos minutos que ainda faltavam. E foi isso que aconteceu. É verdade que foi dos jogos em que o Desportivo teve menos tempo de posse de bola e jogou mais para o resultado, mas os atletas estavam plenamente conscientes das limitações da equipa e da importância desta vitória.
Curiosamente, e apesar do domínio territorial da equipa de Loures, ainda foi ao Desportivo que couberam as maiores oportunidades para matar o jogo. E as melhores situações saíram dos pés de Francisco Sordo. A primeira na 1ª parte quando na sequência de livre directo obrigou Jorge a desviar para canto e a segunda já na recta final do jogo quando isolado frente ao guarda-redes permitiu a sua intervenção.
Uma vitória justa, principalmente pela garra e querer que os albicastrenses puseram ao serviço do jogo.O árbitro cometeu o pecado de acompanhar o jogo muito longe do local onde se disputavam os lances. Isso acabou por levá-lo a cometer alguns erros, mas que acabaram por não ter qualquer influência no resultado final.
VICE-PRESIDENTE DA PÓVOA SÓ CONFIRMA ABORDAGENS
Póvoa nega venda de Oleh
As notícias vindas a público nas últimas semanas sobre a saída do guarda-redes ucraniano Oleh Prokopets da Póvoa de Rio de Moinhos foram desmentidas no último domingo pelo vice-presidente do clube João Paulo.
O dirigente poveiro confirma “abordagens e pedidos de informações por parte de alguns clubes das 2ª e 3ª divisões nacionais mas tudo não passou de conversas”. O jovem de 22 anos foi dado como certo no Lusitânia dos Açores, clube treinado por João Salcedas, mas João Paulo esclarece que “é verdade que falei com o Sr. João Salcedas mas desminto categoricamente que o Oleh já esteja negociado para o clube açoriano”. Como também é sabido, também no início da temporada o Benfica e Castelo Branco equacionou a aquisição do guarda-redes que tem sobressaído na baliza da Póvoa e, segundo conseguimos apurar, nesta pausa nos campeonatos, o emblema albicastrense terá tentado novamente levar Oleh para o Vale do Romeiro, mas a tentativa foi de novo frustrada, até porque ao Benfica acabou por regressar Tiago Brás do Águias do Moradal, por troca com Bruno Cardoso. À Póvoa terá sido proposta a cedência de jogadores, mas a responsabilidade de ser o clube do distrital a suportar os ordenados dos jogadores emprestados acabou por inviabilizar o negócio.Ainda segundo o vice-presidente da Póvoa, “temos consciência que o Oleh vai sair um dia para um clube com outra dimensão, mas temos que ter em atenção, não só as contrapartidas a dar ao clube que apostou nele, neste caso a Póvoa, e o investimento que foi feito para adquirirmos o seu certificado internacional, mas especialmente as condições que serão oferecidas ao atleta, até porque ele é jovem, é casado, tem um filho, e gosta muito de estar na Póvoa”.
TORNEIO DE FUTEBOL 7 ORGANIZADO PELO SL BENFICA
Escolas A do Desportivo CB passam domingo no Estádio da Luz
A equipa de Escolas A do Desportivo de Castelo Branco deslocou-se no último domingo ao Estádio da Luz onde participou num torneio de confraternização que contou também com a participação da equipa D de escolas do Sport Lisboa e Benfica, escolas A do Lusitano de Évora e uma equipa de jogadores do mesmo escalão que cumprem um período de observação junto dos responsáveis da formação do emblema da águia.
O convite para este dia, que passou a ser inesquecível para todos estes jovens albicastrenses de 10 anos, partiu mesmo do Departamento de Prospecção e Avaliação de Jogadores e do seu Coordenador, Bruno Maruta.
Mas se o mais importante foi mesmo o convívio e o dia bem passado, os resultados também ficam registados para a posteridade. Num sistema de todos contra todos, e em jogos com a duração de 25 minutos, equipa de Castelo Branco registou uma vitória frente às escolas D do SL Benfica por 4-2 e duas derrotas, frente aos jogadores em observação por 6-3, e por 4-3 no confronto com o Lusitano de Évora.
Foi assim dado mais um passo na formação dos jovens atletas do Desportivo de Castelo Branco. Desta vez foi a equipa A de escolas a viver o momento mas fica a promessa de que mais equipas irão viver dias semelhantes.
Na deslocação ao Estádio da Luz, os jovens atletas foram acompanhados pelo seu treinador, professor Hugo Afonso, pelo dirigente José Eduardo Pombo e, naturalmente, pelos próprios pais que não quiseram deixar de acompanhar este dia tão especial para os seus filhos.Para terminar, ficam os nomes dos candidatos a futuros craques albicastrenses: Rafael Afonso, André Frutuoso, Pedro Folgado, Gonçalo Dias, André Bernardino, Rodrigo Pombo, Diogo Natário, Guilherme Ventura, Luís Pires, João Sena, Rodrigo Castilho e Francisco Goulão.
EQUIPA DE AIRES SOUSA EM OBSERVAÇÃO DURANTE 4 DIAS
Selecção Distrital de Iniciados treina em Castelo Branco
A equipa de iniciados masculinos da Associação de Basquetebol de Castelo Branco trabalhou no último mês de Dezembro durante quatro dias no Pavilhão da Escola Superior de Educação de Castelo Branco.
Os trabalhos da selecção do nosso distrito, treinada por Aires Sousa, incidiram no reforço dos fundamentos básicos da modalidade, como por exemplo o passe, drible, lançamento, leitura do adversário, dinâmica de jogo e situação de grupo.
Nas sessões de treino participaram os seguintes atletas do Desportivo de Castelo Branco, Clube Basket da Covilhã e Unidos do Tortosendo: Diogo Carepo, João Domingos, Pedro Filipe, João Novais, Eduardo Lourenço, Xiang, Tiago Gonçalves, Rafael Belo, Daniel Barroso, Pedro Gonçalves, Jordan Vieira, Gonçalo Fonseca, Gonçalo Repolho, Francisco Damasceno, Ricardo Melo, Hugo Silveira, André Silva e Gustavo Máximo.De referir que os jogos correspondentes à fase regional nos diferentes escalões se iniciaram no último sábado.
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