segunda-feira, outubro 31, 2005
BENFICA CB- 3 PORTALEGRENSE- 0
Até q’enfim!
Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro- Renato Gonçalves, auxiliado por Paulo Dias e Marco Vieira (Guarda)
Benfica CB- Tiago, Quelhas, Gelson, Salavessa, Luisinho, Jójó, Torres, Alves, Kiko, Tomás e Jorge
Treinador- Paulo Silva
Portalegrense- Mário, Calado, Jorge, Paralta, Milheiro, Franja, Cabim, Cabrinhas, João Sousa, João Rosa e Conchinhas
Treinador- João Landeiro
Substituições- Luisinho por Chiquinho aos 62, Jójó por Mateus aos 84 e Kiko por Vasco aos 90; Calado por Bruno Batista aos 57, Bruno Batista por Tiago Ruivo aos 77 e Paralta por Serra aos 84
Disciplina- Amarelos a Salavessa aos 45, Kiko aos 67, Jójó aos 72 e Torres aos 79; Paralta aos 50, João Rosa aos 74 e Jorge aos 80
Marcadores- Kiko aos 45 e Tomás aos 77 e 88
Foi à oitava jornada que o Benfica e Castelo Branco se estreou a pontuar no nacional da 2ª divisão de juniores e logo com uma vitória clara sobre um fraco Portalegrense que estava colocado imediatamente acima dos albicastrenses na tabela classificativa com dois pontos, resultantes de outros tantos empates.
A equipa de Paulo Silva conseguiu finalmente a vitória que há muito perseguia e que algumas vezes esteve perto de conseguir e logo por números que acabam por condizer com a exibição. Para se ter uma ideia das dificuldades dos encarnados neste início de campeonato destaque-se que, neste jogo, marcaram mais golos (3), do que nas sete anteriores partidas (2).
Apesar deste ser praticamente o jogo do tudo ou nada, isto apesar de ainda só estarmos na jornada 8, o Benfica entrou algo nervoso, fruto do lugar que ocupa na classificação, e começou por dar demasiado espaço ao seu opositor para praticar o futebol que mais lhe convinha, que era evitar ao máximo que a bola se aproximasse da sua baliza.
Mas como nem sempre se pode ter azar, o Benfica e Castelo Branco acabou por ter a estrelinha que tantas vezes faltou ao conseguir abrir o activo quando já todos se preparavam para ir para o descanso com o nulo no marcador. Kiko aproveitou bem uma confusão na área adversária para dar a vantagem à sua equipa.
No início da segunda parte o jogo parecia outro. A equipa da casa notava-se muito mais tranquila e tinha agora todas as condições para mostrar o seu real valor. E foi o que aconteceu. O Portalegrense, durante todos os segundos 45 minutos, apenas numa ocasião se acercou com perigo da baliza encarnada, proporcionando na circunstância uma excelente defesa ao guarda-redes Tiago que veio até à linha limite da sua grande área evitar o empate.
A partir daí o jogo foi inteiramente dominado pela equipa de Paulo Silva. O Benfica praticou um futebol agradável, marcou mais dois golos, ambos por Tomás, o primeiro em que contou com a colaboração de Paralta e o segundo com um grande tiro de fora da área sem dar hipóteses ao guarda-redes adversário, e ainda deixou alguns por marcar, já que aliado há boa exibição conseguiu também criar um bom número de ocasiões de golo.
Pode ter sido esta a exibição e o resultado que faltavam ao conjunto albicastrense para embalar para o resto de um bom campeonato na tentativa de evitar a fuga aos últimos quatro lugares que dão a descida de divisão. A equipa tem valor para se manter nesta 2ª divisão e agora tem também toda a moral que transmite um resultado de 3-0.
A equipa de arbitragem teve alguns erros e quase sempre em prejuízo do Benfica, deixando mesmo por marcar uma grande penalidade sobre Vasco já no último minuto de compensações.
Discurso directo- Paulo Silva, treinador do Benfica CB- “Era um jogo de grande ansiedade porque este tínhamos que o ganhar. A equipa entrou nervosa, mas pelo que fizemos, principalmente na 2ª parte, acho que merecemos inteiramente a vitória. O nosso objectivo é desde o início a manutenção e esperemos agora embalar para a conseguir. Vamos agora apanhar algumas equipas do nosso nível e esperamos que esta vitória nos tenha relançado no campeonato, pois tem-nos faltado sorte e isso tem influenciado a parte anímica dos jogadores, porque nós quando sofremos um golo, por norma, acusamo-lo muito. Hoje jogámos pela 1ª vez no Estádio Municipal mas isso só é uma vantagem se cá treinarmos, que foi o que aconteceu esta semana. Vamos também jogar aqui os próximos dois jogos e por isso também vamos cá treinar. Quero aproveitar para deixar um agradecimento aos jogadores e às suas famílias que já há muito que esperavam um resultado destes”.
ACD LADOEIRO- 4 GD MATA- 3
Lance polémico decide nos instantes finais
Pavilhão Municipal do Ladoeiro
Árbitros- Hugo Clara e Délio Rolo
ACD Ladoeiro- Jorge Taborda, Francisco Marques, Renato Rodrigues, Nuno Aleluia, Ruben Martins, Rogério Marques, Ruben Amaral, João Fonseca, Carlos Barata e David Silva
Treinador- João Marques
GD Mata- Gonçalo, Luís, Tiago, Diogo, Nuno, Ângelo, David, Pedro, Vasco, Miguel, Henrique e Flávio
Treinador- José Mendes
Disciplina- Cartão amarelo a Francisco Marques; Nuno e Luís. Vermelho por acumulação de amarelos a Nuno e vermelho directo a Gonçalo e Pedro
Marcadores- Francisco Marques (2), Renato e Nuno Aleluia; Pedro, Miguel e Diogo
Os dois principais candidatos ao título distrital de juvenis encontraram-se na tarde de domingo e, pode escrever-se, acabaram por proporcionar um excelente espectáculo de futsal, com oportunidades de golo e jogado, em certos períodos, a um ritmo alucinante.
Na primeira parte esteve melhor a equipa da casa, que entrou mais dominadora e garantindo desde logo mais tempo de posse de bola, que, no entanto, nem sempre foi bem gerido. A Mata, por seu turno, aceitou o domínio adversário mas nunca perdeu a oportunidade de espreitar o contra-ataque, obrigando a que o último reduto do Ladoeiro estivesse sempre atento. Fruto desse domínio dos raianos foi até com alguma naturalidade que chegou o primeiro golo, obra do capitão Francisco Marques.
Estávamos perante duas equipas muito diferentes das da última temporada, já que alguns dos seus melhores valores subiram de escalão e participam agora no distrital de juniores. Notava-se que havia muito nervosismo e alguma inexperiência de ambos os lados, mas os covilhanenses não acusaram o golo sofrido e chegaram ao 1-1, por intermédio de Pedro.
Até ao final da primeira parte o panorama não se alterou, o resultado do jogo manteve-se e a disposição das duas equipas em campo também.
Na segunda meia hora, porque nos distritais jogam-se 30 minutos corridos, ao contrário dos nacionais onde se jogam 15 minutos de tempo útil, o jogo endureceu, passou a ser para miúdos de barba rija, mas nunca houve maldade ou intenção de nenhum dos intervenientes pôr em causa a integridade física adversária. Apenas muita luta e um pouco mais de contacto físico.
Logo no minuto inicial os serranos adiantaram-se pela primeira vez no marcador através do golo de Miguel, mas o Ladoeiro respondeu bem e em apenas um minuto deu a volta ao marcador. Francisco Marques bisou no 2-2 e depois fez a jogada mais bonita do jogo para Renato Rodrigues concluir para o 3-2. Mas notava-se que nada estava decidido. O Ladoeiro tinha mais a bola nos pés, mas falhava muito na hora do remate, e a Mata, mesmo rematando menos, também criava chances mas também estava difícil de acertar na baliza de David Silva. Era um jogo que fazia perfeitamente jus ao lema do futsal, “ataque e contra-ataque”. Bonito, durinho quando baste e com uma grande incerteza no marcador. Mas as contas dos golos não haveriam de ficar por aqui. O capitão Diogo restabeleceu a igualdade ainda antes do meio da 2ª parte e o equilíbrio levou-nos até ao último minuto, altura em que o guarda-redes Gonçalo saiu de entre os postes e chocou com um adversário já fora da sua grande área. A dupla de árbitros entendeu que havia motivo para marcação de falta, que seria a 6ª dos covilhanenses, e para expulsão do keeper que se vinha cotando com uma excelente actuação. No mesmo lance Pedro viu também o vermelho, provavelmente por palavras dirigidas ao árbitro. Deste lance, e porque é de difícil análise do local onde nos encontramos, fica-nos uma dúvida: houve ou não contacto entre os dois jogadores? Somos obrigados a dar o benefício da dúvida à jovem dupla de árbitros até porque se estavam a cotar com um bom trabalho até esse fatídico último minuto. No batimento do livre Nuno Aleluia saltou do banco e estabeleceu o resultado final pondo um ponto final na história do jogo.
Discurso directo- João Marques, treinador do Ladoeiro- “Foi um jogo muito difícil com uma equipa praticamente toda nova e que acusou muito nervosismo. Temos aqui muitos jogadores que nunca tinham jogado a nível federado. Apesar de tudo penso que foi uma vitória justa, embora a Mata seja sempre um adversário muito difícil. Não comento o trabalho das arbitragens”.
Discurso directo- José Mendes, treinador da Mata- “Quero dar os parabéns às duas equipas pelo jogo que disputaram. Estivemos aqui sem jogos treino e com vários jogadores que nunca tinham jogado futsal. Penso que o campeão distrital vai sair de entre estas duas equipas. A arbitragem cometeu alguns pequenos erros mas penso que no lance que decide o jogo o meu guarda-redes é mal expulso”.
CASA DO BENFICA CB- 22 ALTO DO MOINHO- 16
Encarnadas mantêm-se no topo
Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Pedro Ventura e Gonçalo Camejo
Casa do Benfica CB- Filomena Abrantes, Sofia Santos e Natalina Nascimento, Diana Rodrigues (7), Neidja Lima (2), Paula Rodrigues (2), Inês Martins (1), Patrícia Santos, Catarina Mata (4), Sónia Mota, e Mariana Ivanova (6)
Treinador- Paula Espírito Santo
Alto do Moinho- Inês António, Ana Miranda (2), Susana Tavares (3), Lina Afonso, Elisabete Correia, Ana Almeida (2), Elisandra Pires, Liliana Correia, Maria Semedo (1) e Lúcia Correia (8)
Treinador- Américo Manteigas
Marcador ao intervalo- 8-5
A Casa do Benfica de Castelo Branco estreou-se nos jogos em casa no nacional da 2ª divisão de andebol feminino. E apesar da hora escolhida para o jogo, 13 horas de domingo, não ser propriamente a mais indicada, o público respondeu em bom número e, segundo o boletim oficial do jogo, foram 170 os espectadores presentes no Municipal de Castelo Branco.
Depois de começar com a mão direita no último fim-de-semana, com uma vitória na deslocação ao pavilhão do Liceu Camões, as meninas da Casa do Benfica somaram a segunda vitória consecutiva na prova frente a uma equipa que se mostrou inferior às encarnadas em todos os capítulos do jogo, conseguindo apenas marcar o seu primeiro golo já quase íamos a meio da primeira parte.
As albicastrenses, apesar de estarem sempre na frente no marcador e com uma margem confortável, mostraram algumas falhas especialmente no capítulo da finalização, querendo organizar jogadas de ataque rápido quando a melhor forma de chegar ao golo, estava provado, era em ataque bem organizado.
Depois do 8-5 ao intervalo, a Casa do Benfica entrou para a segunda parte determinada em rapidamente dilatar a vantagem e num ápice a diferença passou de 3 para 7 golos.
Uma tarde tranquila para a nova equipa de andebol da região que no próximo domingo tem deslocação a Santarém para defrontar o Empregados do Comércio. Depois há uma paragem de três (!) semanas para os trabalhos da selecção recomeçando a prova no feriado do dia 1 de Dezembro com nova saída, desta vez ao pavilhão do Passos Manuel. No Municipal a Casa do Benfica volta a jogar dia 4 do próximo mês frente ao Colégio João de Barros.
A dupla de arbitragem albicastrense cometeu alguns erros mas sem ter influência no resultado final.
Discurso directo- Paula Espírito Santo, treinadora da Casa do Benfica CB- “Tivemos muitas falhas técnicas porque mostrámos muita pressa na saída para o ataque. Perdemos muitas bolas porque houve necessidade de defender muito tempo porque a equipa adversária incorria diversas vezes no jogo passivo, mas isso é um problema que se estende também à 1ª divisão. Penso que o jogo com o Colégio João de Barros é que vai servir para avaliar as reais possibilidades neste campeonato. Na minha opinião os árbitros nunca devem ser da zona das equipas intervenientes”.
TRABALHO CASA DO BENFICA EM CASTELO BRANCO
Colaço e Zé Gato apoiam Casa do Benfica
Carlos Colaço, responsável pelas Casas do Sport Lisboa e Benfica espalhadas por Portugal e pelo mundo, esteve no último domingo em Castelo Branco onde assistiu à estreia em casa das meninas do andebol feminino da Casa do Benfica em Castelo Branco. O dirigente encarnado fez-se acompanhar por José Henriques, uma velha glória do clube da águia que ficou conhecido como Zé Gato.
Carlos Colaço congratulou-se com o facto de mais uma Casa do Benfica entrar numa competição oficial e, João Alveirinho, presidente da Casa do Benfica albicastrense falou à nossa reportagem de todo o processo que levou à criação deste departamento e dos projectos futuros da representação do SL Benfica na capital de Distrito.
Carlos Colaço, responsável pelas Casas do SL Benfica
“As Casas do Benfica têm
que ser mais que o espelho do futebol”
Tribuna Desportiva- Estamos perante mais uma Casa do Benfica a estrear uma modalidade desportiva e também com a escolinha de futebol…
Carlos Colaço- É um projecto fruto de uma vitalidade que eu gosto que as Casas tenham. Isto vai dar os seus frutos junto dos miúdos, junto dos pais, e isto é que transmite às Casas e ao Benfica o desenvolvimento em todo o país ao nível da formação, seja em modalidade for. Isto é muito importante para as Casas, porque tendo estas actividades desportivas e culturais mantêm-se um pouco inertes aos resultados do futebol. As Casas do Benfica têm que ser mais que o espelho do futebol. Têm que ser mais o espalhar do benfiquismo pelo país inteiro. A minha presença aqui serve para dar um apoio simbólico àquilo que é o trabalho de uma Casa que eu creio que é muito válido.
TD- Deve ter conhecimento da história desta modalidade em Castelo Branco… viu o andebol feminino sair de uma filial para uma Casa do Benfica…
CC- Antes assim do que a modalidade acabar ou ir para outro lado. As filiais e as Casas do Benfica têm, tal como os clubes, muitas dificuldades. Umas conseguem superá-las, outras não, e aí manda a dinâmica das pessoas e das colectividades. As Casas do Benfica têm demonstrado alguma dinâmica ao longo destes anos e hoje já são mais de 200. O Benfica e Castelo Branco acabou com o andebol feminino certamente porque teve algumas dificuldades, mas espero que as supere e que um dia volte.
TD- Que tipo de apoio dá o Sport Lisboa e Benfica às suas Casas?
CC- O clube dá um apoio directo, não material. As casas existem por causa do clube, porque isto no fundo é a imagem do clube. O apoio que o Benfica dá é um apoio pontual, de motivação a pessoas que são do Benfica, que gostam do Benfica e que lutam por ele. Esta gente não é profissional e digamos que o apoio do Benfica é espiritual.
João Alveirinho, presidente da Casa do Benfica em Castelo Branco
“Demos seguimento a um trabalho de alguns anos”
Tribuna Desportiva- O aparecimento do andebol feminino na Casa do Benfica é uma maneira de dar mais visibilidade à Casa?
João Alveirinho- Não era nossa ideia vir a criar uma secção de andebol, de maneira nenhuma. Apareceu porque houve um grupo de pessoas, ligadas ao andebol que me vieram pedir se podiam criar a secção para dar seguimento a um trabalho que vem sendo feito há uma série de anos. Nós tínhamos outras ideias para começar a mexer com a Casa do Benfica, com outras secções, como por exemplo as escolinhas que já temos, cicloturismo, que vai ter uma prova nocturna no próximo dia 19, iremos criar uma secção de futsal e agora temos também uma secção de canoagem. Vamos ver se conseguimos dar apoio logístico a estas modalidades. No andebol já estamos a trabalhar também na formação, vamos fazer mais captações, para ver se incentivamos as miúdas albicastrenses a praticar andebol. Foi assim que nasceu esta secção que nós não deixámos morrer porque isto mexe com a cidade.
TD- Mas não há aqui nenhuma espécie de conflito por causa desta equipa ser dissidente do Benfica e Castelo Branco…
JA- Nada, de modo nenhum! O Benfica e Castelo Branco suspendeu, vieram-nos pedir para seguirmos com o trabalho e nós seguimos, porque tivemos as condições necessárias e suficientes para começar com o andebol.
TD- Houve reuniões com a Câmara, com a Junta de Freguesia… o apoio que têm é o suficiente para toda a época?
JA- O suficiente não é, mas é um bom apoio e nós estamos a dar o resto do apoio que falta, como são os casos dos transportes e da alimentação, equipamentos e material desportivo. A Casa está exactamente a dar aquilo para que os subsídios não chegam.
TD- Digamos que é uma dinâmica que faltou na altura da criação da Casa do Benfica em Castelo Branco…
JA- Sim… é isso.
TD- Como presidente da Casa do Benfica gostava de ver esta equipa no próximo ano na 1ª divisão?
JA- Nós não pedimos nada às atletas…
TD- Mas elas querem subir…
JA- Elas querem e nós vamos fazer tudo para que nada lhes falte para ver se conseguimos pôr a equipa na 1ª divisão que é o lugar que elas merecem.
segunda-feira, outubro 24, 2005
ADE PENAMACOR- 2 VITÓRIA DE SERNACHE- 1
ADEP opera reviravolta e segue em frente
Campo Maia Campos, no Teixoso
Árbitro- Rui Dias, auxiliado por Ricardo Fontes e Jorge Fernandes
ADE Penamacor- Manuel Silva, Hélder Correia, Marco, Ângelo, Gonçalo, Renato, Bruno Vieira, Caronho, Pedro Silveiro, Picas e David
Treinador- Tó Real
Vitória de Sernache- Vilela, Carlos, Tomás, Fernando Miguel, Pedro, Dany, Tiago, Rogério, Paulo Lopes, M´Passo e Nuno Alves
Treinador- António Joaquim
Substituições- David por Ruben aos 36, Hélder Correia por José Luís aos 73 e Renato por Hugo Andriaça aos 75; Paulo Lopes por Velho aos 45, Rogério por Filipe Barata aos 58 e Carlos por Artur aos 75
Disciplina- Amarelos a Gonçalo aos 24, Hélder Correia aos 45, Marco aos 71 e Picas aos 78; Carlos aos 44
Marcadores- Picas aos 56 e Marco aos 60; Tomás aos 39
A ADE Penamacor- Dominou mais tempo que o adversário durante os primeiros 45 minutos mas nunca conseguiu transformar essa supremacia em golos ou até mesmo em situações para os marcar. Na segunda parte, a perder, as oportunidades apareceram e em apenas quatro minutos deu a volta ao resultado. Depois foi só controlar as últimas tentativas de empate do adversário.
O Vitória de Sernache- Optou por dar a iniciativa de jogo ao adversário e esperar dentro do seu meio campo para sair em contra-ataque. Aos 25 minutos equilibrou o jogo e aos 39 minutos Tomás adiantou os vitorianos no marcador, resultado com que se foi para o descanso. Na segunda metade tentou segurar a vitória desde muito cedo e acabou por consentir a cambalhota. No último quarto de hora atacou mais com o coração que com a cabeça mas Nuno Alves ainda teve o empate na ponta da bota, mas a trave devolveu o remate do ponta-de-lança.
A jogar em casa emprestada, foi a ADEP que primeiro tomou conta do jogo, instalando-se desde cedo no meio campo adversário. O Sernache optou por uma atitude mais de contenção, refugiando-se no seu meio campo esperando as oportunidades para sair em rápidos contra-ataques. Foram estes os pressupostos com que se jogou até quase à meia hora de jogo e por iniciativa das duas equipas, isto é, tanto Penamacor como Sernache contribuíram para que o jogo decorresse nestes moldes.
Mas apesar do maior domínio da equipa da “casa”, esse maior tempo de posse de bola e esse assentar “arraiais” no meio campo adversário não se traduzia em situações de golo, porque o meio campo defensivo e o último reduto do Vitória ia chegando e sobrando para as encomendas, de tal forma que Vilela nunca foi obrigado a nenhuma intervenção digna de registo. Mais tranquilo ainda estava Manuel Silva, já que o Vitória era inofensivo em termos ofensivos.
Passados os primeiros 25 minutos, os de Sernache começaram a sair mais da “casca”, e a posse de bola passou então a ser mais dividida. E com esse equilíbrio veio o golo dos vitorianos. Tiago marca um livre do lado esquerdo com conta, peso e medida, a defensiva da ADEP esqueceu-se da marcação à subida no terreno de Tomás, e o central nem precisou saltar para empurrar para o fundo das redes de Manuel Silva.
Ainda antes do intervalo assinale-se a lesão de Paulo Lopes que, num lance casual com Hélder Correia, acabou por ser tocado no nariz pela chuteira do adversário. O jogador foi transportado ao Centro Hospitalar da Cova da Beira já que se suspeitava de uma fractura nos ossos do nariz.
A vantagem do Vitória ao intervalo era um prémio para a eficácia.
Na segunda parte a ADEP entrou com a nítida disposição de dar a volta ao resultado e em apenas quatro minutos a cambalhota aconteceu mesmo. Primeiro foi Picas que aos 56 minutos até teve que se baixar para cabecear para o empate e aos 60 foi o central Marco que deu forma à reviravolta.
Daí para a frente o jogo entrou numa fase mais dura onde o Penamacor procurava o golo da tranquilidade e o Vitória de Sernache tentava chegar ao empate. Só que as coisas eram feitas mais com o coração que com a cabeça, até porque ambas as equipas tinham a perfeita noção que estavam a disputar um mata-mata. Nuno Alves ainda teve nos pés a melhor oportunidade do Sernache para empatar, mas os golos continuam a nada querer com ele, desta vez foi a trave que lhe devolveu o remate, num lance em que os penamacorenses protestaram muito com Rui Dias sobre uma falta que o árbitro não assinalou.
O resultado final aceita-se, principalmente pelo que a ADEP fez na primeira metade da segunda parte em que, de facto, jogou claramente para conseguir virar o resultado. O Sernache terá optado por começar a defender muito cedo, o que o penalizou em termos de resultado final.
A arbitragem- Regressou aos distritais mas não atravessa um bom momento. Rui Dias tem condições para fazer muito melhor que o que fez no domingo no Teixoso. É certo que o jogo endureceu na segunda parte, mas também por culpa dele e dos auxiliares que assinalaram faltas e foras de jogo indevidamente e deixaram passar em claro lances que mereciam punição disciplinar. A seu favor tem o facto que não interferir com o resultado.
Discurso directo- Tó Real, técnico da ADE Penamacor- “Estou contente com o resultado e com a exibição porque ganhámos a uma boa equipa. Temos jogado sempre fora, o que é diferente de jogarmos em nossa casa. Ganhámos com todo o merecimento contra uma belíssima equipa que, apesar de não o assumir, é candidata ao título. O árbitro complicou um pouco”.
Discurso directo- António Joaquim, técnico do Vitória de Sernache- “Espero ser repescado e depois ir jogar, se calhar a Espanha. Por aquilo que fizemos merecemos ser repescados. O resultado é o que menos conta. Quero louvar a atitude dos jogadores e lamentar o facto de não termos um director para acompanhar o Paulo Lopes ao Hospital, lamentar o facto de não nos deixarem ganhar e lamentar estas coisas todas do futebol. Eu gosto de criticar construtivamente mas também gosto que as pessoas ouçam as minhas palavras, mesmo sabendo que são polémicas. Tivemos mais situações de golo que o adversário mas não nos deixaram fazer golos. Espero que os árbitros escrevam no relatório o que viram e o que sentiram na pele, principalmente o auxiliar do lado dos bancos. O Sernache não quer subir de divisão! Nós queremos incomodar e hoje provou-se que incomodámos e muito. Isso dá-nos orgulho”.
BOA ESPERANÇA- 6 PEDERNEIRENSE- 4
Que tendência para complicar!
Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Lourenço Costa e José Marques (Coimbra)
Boa Esperança- César Bento e Gonçalo, Ricardo Machado, Pedro Araújo, Theres, Valter Borronha, Marco Borronha, André Martins, Serginho, Hugo Silveira, Fernando Inácio e Cunha
Treinador- Humberto Cadete
Pederneirense- Nuno, Mário Daniel, Hugo, Marinho, Fernando, Hélder, Vítor, Paulo Estrelinha, Emanuel, Nilton, Paulinho e Fábio
Treinador- João Paulo Matias
Disciplina- Cartão amarelo a Theres aos 15, Hugo Silveira aos 18 e Serginho aos 29; Hugo aos 14, Vítor aos 21 e Paulo Estrelinha aos 29
Marcadores- Hugo Silveira aos 7, Ricardo Machado aos 10, Valter Borronha aos 22 e Marco Borronha aos 28, 36 e 39; Vítor aos 5, 6 e 30 e Nilton aos 31
A Boa Esperança subiu mais uns degraus na tabela classificativa e, com esta vitória, a 3ª consecutiva, depois de um fraco começo de campeonato, a equipa albicastrense parece ter entrado no rumo certo, aquele que todos pretendem devolva a equipa à 2ª divisão nacional.
Frente à equipa de Pederneira (Nazaré), a Boa Esperança não entrou bem na partida, dando muitos espaços na sua zona defensiva, permitindo que os forasteiros aos 6 minutos já estivessem a vencer por 2-0.
Mesmo a perder via-se claramente que os da casa tinham melhor conjunto e mais jogo que o adversário, mas agora, era preciso, para além de marcar golos, organizar melhor a equipa quando era necessário defender, de modo a limitar ao máximo o espaço a utilizar pelo Pederneirense. Os golos não foram sentidos porque havia a consciência da diferença de valores entre as duas equipas, e um golo de Hugo Silveira aos 7 minutos e outro do capitão Ricardo Machado aos 10 (que grande golo!) valeram o empate que se registava ao intervalo.
Na segunda metade foi a vez dos manos Borronha entrarem em acção. Valter logo no segundo minuto e Marco pouco depois adiantaram a Boa Esperança pela primeira vez no marcador. Agora os números já eram mais condizentes com o real valor das duas equipas mas duas desatenções em outros tantos minutos voltaram a permitir o empate.
A Boa Esperança mostrava uma estranha tendência para complicar, e o que parecia que iria dar em goleada acaba por se traduzir em esperanças para o adversário.
Valeu a inspiração de Marco Borronha para a 4 minutos do final voltar a dar vantagem à Boa e no minuto final selar uma vitória que só foi apertada por culpa própria.
Os árbitros deixaram o Pederneirense jogar sempre muito duro e ficou-nos a sensação que o número 8 forasteiro, Paulo Estrelinha, viu por duas vezes o cartão amarelo sem ver o respectivo vermelho.
Discurso directo- Humberto Cadete, técnico da Boa Esperança- “Ainda continuamos a ganhar jogos com muito sofrimento porque cometemos muitos erros não forçados. Sofremos até ao fim por nossa culpa contra uma equipa com um jogo anárquico e muito duro”.
AD ALBICASTRENSE- 30 VELA DE TAVIRA- 27
Albicastrense encontra-se com a 1ª vitória
Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Daniel Figueiredo e Conceição Rufino
AD Albicastrense- José Pereira e Pedro Mendes, Martin Gomes (1), Luís Gama (5), Luís Robalo, Sérgio Silva (7), Luís Mateus, João Fialho (5), Bruno Roberto, Filipe Félix (2), António Mata (1), Maximiano Ribeiro (4), João Mateus (2) e João Romão (3)
Treinador- José Curto
Vela de Tavira- Flávio Fernandes e João Mendonça, João Palhinha, Hugo Santos, Luís Cardoso, Marcos Cabrita (5), Délio Santos (1), Filipe José (2), Abel Nunes (10), Luís Raimundo (1), André Sousa (4) e Luís Palhinha (4)
Treinador- Gueorgui Borisov
Marcador ao intervalo- 9-11
Ao 4º jogo na edição 2005-06 do Nacional da 1ª divisão de andebol, a Associação Desportiva Albicastrense somou a primeira vitória frente a uma equipa de Tavira que comandou quase sempre o marcador e que ao intervalo vencia por duas bolas de diferença.
Não seria um jogo de vida ou de morte porque o campeonato ainda agora começou mas, este era um teste importante para a equipa de José Curto, principalmente porque defrontava uma equipa acessível e também porque Sérgio Silva fazia já o segundo jogo pelos albicastrenses o que se traduzia em maior entrosamento com os novos colegas. E acabou mesmo por ser determinante o novo (único!) reforço da ADA, já que com os seus sete golos foi mesmo o melhor marcador da equipa da casa.
Mas não foi um jogo fácil para os azuis. Pelo contrário. As situações de vantagem no marcador foram muito poucas, mas valeu que no final se registava uma dessas poucas vantagens. Nos primeiros 30 minutos só ao 1-0 a ADA esteve na frente do marcador, porque depois os algarvios passaram para a frente e, umas vezes com dois golos, outras com quatro (maior vantagem), lideraram sempre o placard.
O 9-11 ao intervalo deixava ainda algumas esperanças para a Albicastrense mas para chegar aos 3 pontos não se podia falhar tanto no ataque.
O início da 2ª parte foi alucinante. Uma velocidade estonteante, que à partida vai contra as intenções da ADA, mas que se traduziu em golo cá, golo lá, o que levou o marcador até à 1ª situação de vantagem na 2ª parte. Estávamos já na fase decisiva do jogo quando os azuis fizeram o 25-24. Era uma altura crucial e foi nessa altura que mais se destacou Sérgio Silva já que, ao apontar dois golos, praticamente garantiu uma vitória que é tão saborosa quanto foi difícil.
A dupla de arbitragem cometeu alguns erros mas acabou por não ter influência no resultado final.
ACÇÃO DE FORMAÇÃO SOBRE FUTSAL DA AFCB
Só Casa do Benfica de Penamacor e Carapalha estiveram presentes
O Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Castelo Branco levou a efeito no último sábado uma Acção de Formação sobre alterações às regras do futsal destinada aos clubes seus filiados, jogadores e dirigentes, e Comunicação Social.
Estranhamente, e tal como aconteceu na mesma acção promovida, mas em relação ao futebol de 11, os clubes não demonstraram interesse e apenas a Casa do Benfica de Penamacor e a Carapalha marcaram presença no auditório da Associação de Futebol de Castelo Branco. Clubes eram dois, meios de Comunicação Social eram três… Mais uma vez os homens da Imprensa mostraram mais interesse do que aqueles a quem mais se destinam este tipo de iniciativas.
É quase como “ser preso por ter, e por não ter cão”… Se nada se fizesse, ao primeiro problema, apareciam logo os críticos a dizer que ninguém os informa de nada. Assim a informação foi passada mas poucos a quiseram receber.
Manuel Pires, membro da Comissão de Apoio Técnico do Conselho de Arbitragem da AFCB, foi o elemento responsável por falar das alterações, mas os clubes, como alguém escreveu um dia, já sabem tudo!
quarta-feira, outubro 19, 2005
ESCALOS DE BAIXO- 2 VITÓRIA DE SERNACHE- 4
Sernache mantém liderança com vitória tranquila
Campo Neves Lopes, Escalos de Baixo
Árbitro- Marco Lopes (2), auxiliado por Diogo Pinheiro e Nuno Farinha
Escalos de Baixo- David (3), João Nuno (2), Paulo Rodrigues (3), Cunha (3), Luís Gabriel (3), Gameiro (2), João Camilo (3), Cláudio Fazenda (3), Jaime (2), Roberto (2) e Josué (2)
Treinador- Manaca
Vitória de Sernache- António Joaquim (3), Carlos (3), Tomás (3), Fernando Miguel (3), Sérgio (3), Rui Daniel (3), Tiago (3), Leandro (3), M´Passo (3), Paulo Lopes (4) e Nuno Alves (3)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Gameiro por Vítor Hugo (2) aos 45, João Nuno por Fábio (2) aos 68 e Luís Gabriel por Barata (2) aos 68; M´Passo por Rogério (2) aos 66
Disciplina- Amarelos a Paulo Rodrigues aos 21, Cunha aos 31, Cláudio Fazenda aos 61 e Vítor Hugo aos 67; Fernando Miguel aos 11, Rogério aos 81, António Joaquim aos 82 e Paulo Lopes aos 84. Vermelho directo a Leandro aos 61
Marcadores- Paulo Rodrigues aos 11 e 82; Paulo Lopes aos 6, 39 e 55 e Leandro aos 8
A figura do jogo- Paulo Lopes (Vitória de Sernache)- Numa equipa onde todas as exibições foram muito equilibradas, Paulo Lopes destaca-se pelos três golos que marcou e que contribuíram decisivamente para a vitória da sua equipa. Uma tarde em grande com um hat-trick, e que até podia ter sido coroada com mais um golo nos instantes finais.
O Escalos de Baixo- Foi dominado nos primeiros 45 minutos, altura em que só chegou com perigo à baliza de António Joaquim no lance da grande penalidade. Na segunda parte, e quando os três pontos já estavam atribuídos, equilibrou mais no meio campo e até teve alguns períodos de domínio. Nota-se uma clara falta de experiência, particularmente do meio campo para a frente.
O Vitória de Sernache- Dominou até conseguir o resultado que queria e depois deixou-se levar até final dando a iniciativa de jogo ao adversário e controlando bem dentro do seu meio campo. Nesta fase desferiu alguns contra-ataques que podiam ter dilatado ainda mais o placard.
O Vitória de Sernache entrou determinado em rapidamente resolver o jogo e aos 8 minutos já estava a vencer por 2-0.
Num jogo em que os extremos da tabela classificativa se tocaram, desde cedo se percebeu que os argumentos das duas equipas eram bem diferentes. Os visitantes entraram de rompante e logo empurraram o Escalos de Baixo para dentro do seu meio campo, obrigando o conjunto de Manaca a defender muito próximo da sua grande área, de tal forma que o meio campo da casa jogava praticamente colado à linha defensiva. Os frutos dessa pressão chegaram aos 6 e aos 8 minutos. Primeiro foi Paulo Lopes que abriu a contagem, e depois foi Leandro na transformação de um castigo máximo que Marco Lopes assinalou depois de consultar o seu auxiliar. E apesar do 1-2 ter chegado logo aos 11 minutos, igualmente de grande penalidade, agora apontada por Paulo Rodrigues, o Vitória de Sernache nunca sentiu essa redução no resultado, até porque este seria o único lance em toda a primeira parte em que o Escalos de Baixo conseguiu chegar com perigo à área de António Joaquim.
O Vitória foi sempre mais forte, mostrou melhor conjunto, melhores valores individuais e foi com naturalidade que chegou de novo à vantagem de dois golos. Paulo Lopes aos 39 minutos repôs a diferença, o que fez com que as coisas ao intervalo já estivessem mais ou menos definidas, pelo menos pelo que se tinha visto nos primeiros 45 minutos.
Na segunda parte era o Escalos de Baixo que tinha que fazer mais pela vida, se quisesse evitar a terceira derrota em outros tantos jogos deste campeonato. A equipa de Manaca dominou mais o jogo, quer por mérito próprio, quer porque o Vitória também recuou no terreno. Até pode ter sido de forma inconsciente, mas os visitantes perderam o domínio do jogo mas mantiveram o adversário sempre controlado, sendo raros os lances em que a baliza de António Joaquim esteve em perigo.
Nesta fase, tal como em toda a segunda parte, os vitorianos tentavam actuar mais em contra-ataque, ora por Nuno Alves, que fez um bom jogo apesar dos golos continuarem a nada querer com ele, ora por Paulo Lopes que teve a oportunidade de assinar um hat-trick ao minutos 56.
O Escalos ainda conseguiu, num último suspiro voltar a reduzir para dois a vantagem dos antagonistas, quando Paulo Rodrigues voltou a marcar de grande penalidade que puniu uma mão evidente de Rogério dentro da sua grande área.
Até final Nuno Alves ainda tentou por mais duas vezes visar a baliza de David e Paulo Lopes desperdiçou mesmo no final a possibilidade de fazer aquele que seria o seu 4º golo.
Resultado justo e que traduz a diferença entre as duas equipas.
A arbitragem- Mesmo com a benefício da dúvida nas duas primeiras grandes penalidades assinaladas, uma para cada lado, já que a terceira não deixa dúvidas, Marco Lopes não chega à nota positiva. A expulsão de Leandro é exagerada, teve vários desentendimentos com os seus auxiliares, especialmente o do lado dos bancos, e errou muitas vezes na análise de faltas.
Discurso directo- Paulo Rodrigues, jogador do Escalos de Baixo- “O Sernache tem uma boa equipa, praticou melhor futebol que nós e ganhou. Temos uma equipa muito jovem, faltam 3 ou 4 jogadores para darem maturidade à equipa. O árbitro fez o trabalho dele e esteve bem”.
Discurso directo- António Joaquim, técnico do Vitória de Sernache- “Foi um jogo muito difícil porque se complica o que é fácil. Os jogadores complicam, o futebol complica-se, mas é o que temos… Estamos num lugar que não é nosso e estamos a incomodar muita gente. Vamos fazer o máximo possível para lá permanecer e continuar a incomodar”.
BENFICA CB- 0 ODIVELAS- 4
Defesa compromete e ataque não marca
Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Nuno Ventura, auxiliado por Francisco Costa e Daniel Coimbra (Viseu)
Benfica CB- Sérgio, Quelhas, Gelson, Chiquinho, Luisinho, Mateus, Jójó, Rui Agostinho, Kiko, Tomás e Jorge
Treinador- Paulo Silva
Odivelas- Sérgio Mendes, Luís Alves, Marco, Cláudio, Mário Dias, André Neves, Amar, João Reis, Rogério, Edi e Sequeira
Treinador- José António
Substituições- Rui Agostinho por Alves aos 37, Jorge por Alveirinho aos 62 e Jójó por Vasco aos 75; Edi por Tiago Trancão aos 72, André Neves por Nally aos 78 e Luís Alves por Paulo Pires aos 84
Disciplina- Amarelos a Gelson aos 14, Jorge aos 30, Quelhas aos 32 e Chiquinho aos 62; João Reis aos 62 e Mário Dias aos 78
Marcadores- André Neves aos 15, Gelson (pb) aos 29, João Reis aos 34 e Rogério aos 69
Ainda não foi desta que o Benfica e Castelo Branco se estreou a pontuar no nacional da 2ª divisão de juniores. Apesar de ter entrado em campo disposto a discutir o resultado e jogar o jogo pelo jogo, o conjunto de Paulo Silva continua a mostrar algumas carências na transição da defesa para o ataque. O meio campo mostra-se demasiado macio na recuperação de bolas e pouco dinâmico a servir os homens mais avançados no terreno.
Terá sido por aí que começou a derrocada do último sábado frente a uma equipa que, apesar de merecer o resultado, se mostrou perfeitamente ao alcance do Benfica, comparando o jogo jogado. Mas depois, a juntar a esta dificuldade, que já é evidente desde o primeiro jogo, temos agora o factor psicológico dos jovens albicastrenses. Perder ninguém gosta, nem a feijões, e o Benfica vinha de cinco derrotas consecutivas o que não ajuda nada a que a moral esteja em alta.
Parece-nos mesmo que uma vitória é o tónico que nesta altura os encarnados necessitam para tentar embalar rumo à manutenção, o objectivo traçado no início. E como se não bastasse, no sábado, Gelson, que normalmente é dos jogadores mais regulares do Benfica e Castelo Branco, teve uma tarde para esquecer. O central do Benfica cometeu a grande penalidade que deu origem ao primeiro golo e esteve infeliz nos lances do 2º e do 3º tentos do Odivelas. É daqueles dias que mais vale ficar em casa, porque tudo correu mal!
Arbitragem com erros mas sem influência no resultado final.
Discurso directo- Paulo Silva, treinador do Benfica CB- “O factor anímico e psicológico começa a pesar muito quando sofremos um golo. Caímos muito depois do primeiro golo. A equipa não consegue pôr em prática aquilo que trabalhamos durante a semana, porque toda a gente sabe que temos um bom plantel. A defesa falhou porque o jogo do adversário também se baseava muito em meter bolas para trás da nossa linha defensiva o que nos criou alguns problemas também no meio campo”.
quarta-feira, outubro 12, 2005
MONSANTO- 0 AD FUNDÃO- 0
Vale mais um ponto na mão…
Campo de Jogos de Monsanto
Árbitro- Paulo Paiva, auxiliado por Hugo Mão de Ferro e Paulo Martins (Portalegre)
Monsanto- Nuno Martins, Cedric, Nobre, Gameiro, Rubenilson, Moleiro, Tuca, Filipe, Leandro, Tamandaré e Pedro Fazenda
Treinador- Arsénio Fazenda
AD Fundão- Nuno Morais (4), André Cunha (3), Rui Reis (3), Ricardo Morais (3), Carlos Miguel (3), Óscar Menino (3),Nuno Batista (3), Luciano (4), Vaz Alves (3), Ricardo Ramos (3) e Bruno Nogueira (3)
Treinador- Joca
Substituições- Tuca por Moita aos 58, Leandro por Vitinho aos 68, Filipe por João Martins aos 70; Nuno Batista por Luís Pedro (2) aos 70, Ricardo Ramos por Mariano (2) aos 77 e Ricardo Morais por Pedro Martins (1) aos 89
Disciplina- Amarelos a Filipe aos 58 e Nobre aos 66; Carlos Miguel aos 51 e Luciano aos 59
A figura do jogo- Nuno Morais – Teve alguns pequenos falhanços a sair de entre os postes mas é um dos grandes responsáveis por manter a baliza da sua equipa inviolada. Na primeira parte contribuiu com um punhado de boas intervenções e na segunda, apesar de ter tido menos trabalho, mostrou sempre atenção e segurou o nulo no último minuto com uma boa estirada.
A AD Fundão- Entrou demasiado receosa do adversário e, durante os primeiros 45 minutos quase não conseguiu sair do seu meio campo, defendendo, apesar de tudo, sempre bem. Na segunda metade soltou-se mais e até teve momentos do jogo em que dominou. Fica a sensação que, se arriscasse um pouco mais, poderia trazer mais qualquer coisa, mas mais vale um ponto no bolso do que três a voar…
No jogo terminado fica a sensação que a Desportiva poderia ter conseguido algo mais do que o ponto. Depois de nos primeiros 45 minutos ter sido o Monsanto a ter a iniciativa de jogo praticamente desde o minuto inicial, o Fundão respondeu de outra forma na segunda metade, conseguindo até dispor de boas oportunidades para chegar ao golo.
Mas a juventude e a falta de experiência na 3ª divisão da grande maioria dos jogadores que compõem o plantel da Desportiva do Fundão levaram a que a equipa entrasse a medo no jogo… demasiado receosa para o que o Monsanto realmente vale. Aproveitando a forma recuada como o Fundão se espalhou no campo, onde muitas vezes a linha de meio campo se confundiu com a defensiva e o trio mais ofensivo se limitava a estar pela zona do meio campo, o Monsanto pressionou a todo o campo obrigando os fundanenses a defender sempre muito perto da sua área de rigor mas sempre com uma atenção e uma colocação em campo que nunca permitiram ao adversário criar grandes situações de golo, e as que foram criadas lá estava Nuno Morais para com uma mão cheia de boas intervenções segurar o nulo até ao descanso. Costuma dizer-se que “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, mas neste caso não se confirmou o ditado popular.
Para a segunda metade poder-se-ia esperar mais do mesmo, só que não foi bem assim. É verdade que a Desportiva do Fundão continuou a dar uma lição de bem defender, só que o Monsanto também já não dominava o jogo com tanta clareza e a falta de frescura física provocada pelo calor e pelo jogo realizado na última quarta-feira, começava a fazer-se notar. Para além disso, e porque o público também já demonstrava de forma evidente a sua impaciência, o Monsanto atacava já mais com o coração que propriamente com a cabeça o que, de certa forma, favorecia e muito as intenções do Fundão.
Estávamos sensivelmente a meio da segunda metade quando começou a dar a forte sensação que o Fundão, se não tinha sofrido o golo até àquela altura, também já não seria a partir daí. E por outro lado também já eram mais frequentes e melhor sucedidas as iniciativas ofensivas dos beirões que até aí se tinham revelado demasiado respeitadores do adversário. Vaz Alves, Ricardo Ramos e Bruno Nogueira também já davam trabalho à defensiva da casa e tanto na sequência de cantos, como de livres do último terço do terreno o Fundão cheirou o golo em três ocasiões. Mas, curisamente, voltaria a ser Nuno Morais a figura mais importante, quando já em período de compensações desviou um remate de meia distância de Tamandaré. Se o destaque para Nuno Morais é merecido, é também justo fazer sobressair a excelente exibição de Luciano. É certo que toda a defensiva trabalhou muito para que o Monsanto ficasse a zero, mas a exibição de Luciano merece um destaque especial porque marcou Tamandaré, um avançado brasileiro muito difícil de segurar e que Luciano “meteu”, quase sempre, “no bolso”.
A arbitragem- Paulo Paiva teve o mérito de tornar fácil aquilo que poderia ser complicado, especialmente se tivermos em atenção as reduzidas dimensões do terreno de jogo. Não inventou e com erros de pormenor assinou um bom trabalho.
Discurso directo- Joca, técnico da AD Fundão- “É sempre bom pontuar fora, e é muito importante ir pontuando porque a equipa é muito jovem. Começámos hoje a amealhar pontos. Nós entramos em todos os campos para pontuar, seja um ou três pontos. Se esta equipa tivesse mais experiência tínhamos vencido hoje aqui, tal como teríamos vencido na Idanha. Gostei da resposta que a equipa deu nos últimos 15 minutos”.
AD FUNDÃO REFORÇA ATAQUE
Kalló disponível para Peniche
A Desportiva do Fundão já pode contar com um reforço para o seu sector ofensivo na próxima jornada quando se deslocar ao terreno do Peniche.
Kalló, um jovem nascido na Guiné Conacri mas de nacionalidade francesa, está às ordens de Joca e já assistiu ao empate da sua nova equipa no último sábado em Monsanto.
Segundo o técnico fundanense, Kalló “é um jogador que tem muita qualidade”. O novo ponta de lança da ADF representou na última temporada o Tourizense e, apesar de ser um jogador livre e de ter assinado pelo emblema da Cova da Beira, ficou estipulado entre o seu anterior clube e o actual que, no final da época, se houver interesse no atleta por parte da equipa de Touriz, o jogador regressará ao clube de origem.
ENTREVISTA JOAQUIM VIEIRA, TREINADOR DOS JUNIORES DO PENAMACOR
“Merecia mais respeito”
Joaquim Vieira foi durante anos treinador das camadas jovens do Sport Benfica e Castelo Branco, mas agora vai continuar a trabalhar com jovens mas mudou-se para a ADE Penamacor. Coincidência ou não, a verdade é que acaba por seguir o mesmo caminho que o seu filho, Bruno Vieira, seguiu há cerca de um ano. Vieira, agora com os juniores penamacorenses, fala do Benfica, das mágoas, e do novo projecto que abraçou.
“Eu não sou uma pessoa qualquer!”
Tribuna Desportiva- Depois de tantos anos a treinar as camadas jovens do Benfica e Castelo Branco este ano mudou-se para a ADEP. Como é que aconteceu esta mudança?
Joaquim Vieira- A mudança aconteceu porque tive um convite da ADEP que me deixou muito satisfeito. Esperei que o Benfica e Castelo Branco me dissesse alguma coisa mas isso não aconteceu. Não sei porquê, mas as pessoas entenderam não me dizer nada para eu não continuar como treinador das camadas jovens. Eu já tinha decidido ir para a ADEP, mas aguardava que alguém do Departamento Juvenil, porque o Departamento de Futebol Sénior é autónomo e não tem nada a ver com o juvenil, me contactasse e conversassem comigo no sentido de dizerem se ficava ou não. Como ninguém me disse nada… Infelizmente passados dois meses e meio do meu campeonato ter terminado é que o chefe do departamento me telefonou a pedir o meu fato de treino, curiosamente esses fatos de treino até foram oferecidos pelos pais de um atleta. Eu entendo é que, depois de tantos anos naquele clube a dar o meu melhor, merecia um pouco mais de respeito. Eu não sou uma pessoa qualquer. Eu fui, sou e continuarei a ser um indivíduo que deu muito ao futebol albicastrense.
TD- Considera que foi mal tratado pelos dirigentes do Benfica e Castelo Branco?
JV- Eu não fui mal tratado… Eu acho é que houve alguém, por má fé penso eu, porque as coisas não foram bem claras em relação à minha pessoa, que decidiu não me dizer nada.
TD- E sabe quem é esse alguém?
JV- Eu sei quem é, e também sei como foi o processo.
TD- Quer falar nisso?
JV- Não quero falar porque o Benfica é um grande clube. O clube não tem nada a ver com os directores que por lá passam. Os directores passam mas o clube fica. É alguém do Departamento de Futebol Juvenil que não quis que eu continuasse porque eu sou uma pessoa que não presto vassalagem a ninguém. Eu não ando em volta de ninguém para atingir os objectivos. Eu valo-me é do meu trabalho e é a trabalhar que eu me sinto bem. Tenho pena é de não me ter sido endereçada qualquer palavra no sentido de ficar ou não. Estou muito magoado porque ninguém me disse nada. Eu até já tinha decidido não continuar, porque já tinha o convite do Penamacor…
“Nas 3ªs feiras treinava meia hora, porque depois vinham os veteranos…”
TD- Acha que isso tem algo haver com o que se passou com o seu filho?
JV- Desde que aconteceu aquela situação com o meu filho eu acho que houve pessoas que misturaram as coisas, e passaram a não me ver com bons olhos. Aquilo que aconteceu com o meu filho foi pena, porque 13 anos não são 13 dias. Ele estava há 13 anos no Benfica… Houve um “directorzinho” que teve a infeliz ideia de fazer o que fez ao meu filho. Há muitos directores que se servem do clube e não servem o clube. Acho que para bem dele foi-se embora do Benfica e Castelo Branco.
TD- E agora dá-se a coincidência do pai ir para o mesmo clube do filho…
JV- Eu não ando aqui para agradar a ninguém porque tenho consciência do trabalho que faço, e os frutos estão à vista, porque há dois atletas do plantel sénior que passaram por mim na formação, que são o Tiago Marques e o Tiago Paulo, e há muitos outros que poderão ser titulares na equipa sénior.
TD- Há muita gente que tem a ideia que os miúdos não gostam de trabalhar com o Vieira…
JV- Eu sou um treinador como muitos outros. Nós vemos jogos na televisão em que os treinadores dizem palavrões e estão milhares de pessoas a assistir. É uma maneira de estar! Nós estamos habituados a esses palavrões, mas o Vieira é uma pessoa excelente e gosta de fazer aquilo que faz. Se perguntar a todos os miúdos que passaram por mim, pode haver um ou outro que não goste de mim, mas a grande maioria gosta do Vieira. Pode é haver directores que digam mal de mim. Mas eu não admito que ninguém vá para o banco e que transmita ordens. Eu é que tirei os cursos e sou pago para isso. Quem toma as decisões, mal ou bem, sou eu! Não admito que ninguém da Direcção se meta no meu trabalho. Felizmente aqui não aconteceu porque eu não dei oportunidades, nem aqui nem em lado nenhum. Também fiquei muito triste com as mudanças de treinadores nas camadas jovens, mas as pessoas entenderam que esta é a melhor via… Eu entendo que as camadas de formação vão ser prejudicadas. Mas eu estou só a falar do futebol jovem, porque tomara o Departamento de Futebol Juvenil ter muitas pessoas como o presidente José Manuel Vaz. Os treinadores do futebol jovem do Benfica andam ao Deus dará, porque ninguém diz o que quer, ou não. Nós trabalhamos porque gostamos! Eu cheguei a ir para jogos do Nacional com 13 miúdos, porque havia miúdos da equipa B que podiam ir comigo, mas havia alguém que lhes dizia para eles não irem! Isso é que me magoa! Eu tinha uma equipa no Nacional e nas terças-feiras treinava meia hora, porque depois vinham os veteranos… Eu não sei de quem é a culpa mas a programação dos treinos nos sintéticos está muito mal feita.
TD- Virando a página, como está a decorrer o trabalho em Penamacor?
JV- As pessoas pediram-me para ensinar os miúdos a jogar à bola. Ninguém me exigiu nada. O campo está em obras para levar a relva sintética mas temos treinado no pavilhão, lá na pista e em Pedrógão. Em termos de futebol temos feito pouco, mas temos trabalhado a parte física. Quando as obras estiverem completas o Penamacor vai ficar com mais condições do que muitos clubes que estão na 2ª Divisão.
Vieira fala do passado, das mágoas que sente em relação ao Benfica e Castelo Branco e aos muitos anos que lá passou, deixa críticas pela maneira como foi tratado pelo Departamento de Futebol Juvenil do clube albicastrense e fala do novo projecto em que está envolvido.
BOA ESPERANÇA- 6 SOUSEL- 5
À terceira foi mesmo de vez!
Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Francisco Alves e Nuno Bogalho (Coimbra)
Boa Esperança- César Bento e Gonçalo, Ricardo Machado, Theres, Marco Borronha, Fernando Inácio, Pedro Araújo, Valter Borronha, André Martins, Serginho, Hugo Silveira e Cunha
Treinador- Humberto Cadete
Sousel- Pedro Pinheiro e Jacinto Faria, Renato Matos, Fábio Calhau, Paulo Lopes, Jacinto Viegas, Luís Fonseca, Pedro Teles, Hugo Falcato, David Namorado e Fábio Silva
Treinador- Manuel Grosa
Disciplina- Cartão amarelo a Ricardo Machado aos 7, Hugo Silveira aos 15 e Cunha aos 16. Vermelho directo a Pedro Pinheiro
Marcadores- Ricardo Machado aos 9, Theres aos 13, Cunha aos 19 e 36, Hugo Silveira aos 24 e Marco Borronha aos 30; Pedro Teles aos 15, Fábio Silva aos 17, 26 e 33 e Hugo Falcato aos 38
A Boa Esperança somou no último sábado a primeira vitória no nacional da 3ª divisão ao receber na 3ª jornada a visita dos alentejanos do Sousel.
A equipa albicastrense comandou sempre o marcador, excepção feita ao empate a 2 conseguido pelos visitantes aos 17 minutos, isto depois da Boa ter chegado ao 2-0.
Ao intervalo a vantagem dos da casa era de 3-2 e a na segunda parte manteve-se o bom jogo de futsal já proporcionado nos primeiros 20 minutos, com a Boa Esperança a conseguir uma exibição muito agradável que culminou com a vantagem de 6-5 no final.
No próximo sábado os pupilos de Humberto Cadete deslocam-se ao terreno do Atlético de Odivelas, equipa que comanda a série C com 3 vitórias em outros tantos jogos disputados.
Arbitragem regular.
ENTREVISTA RICARDO MACHADO, CAPITÃO DA BOA ESPERANÇA
“Temos que pôr a Boa Esperança onde a encontrámos”
Ricardo Machado é o capitão da equipa de futsal da Boa Esperança que na última temporada caiu da 2ª para a 3ª Divisão. Os albicastrenses eram um dos históricos do segundo maior escalão do futsal português e, por isso mesmo, o capitão diz que “queremos pôr o clube onde o encontrámos”, ou seja na 2ª Divisão.
Tribuna Desportiva- Este ano a realidade é diferente… Foi a queda de um histórico da 2ª para a 3ª divisão…
Ricardo Machado- É verdade. Já jogávamos na 2ª divisão há muito tempo e éramos a equipa com mais anos seguidos na 2ª divisão. Estamos na 3ª divisão na perspectiva de voltarmos a subir à 2ª. Temos um plantel jovem, houve algumas saídas, mas penso que foram colmatadas com entradas de jogadores com valor.
TD- Voltando um pouco atrás, o que é que aconteceu o ano passado para que a temporada não tivesse corrido bem?
RM- Houve vários factores. Uma época mal delineada, houve jogadores importantes que saíram e estamos no interior onde a escolha de jogadores não é tão abundante como por exemplo na zona de Lisboa. A 2ª divisão cada vez está mais competitiva, foi um ano que correu mal. Houve mudança de treinador, mas nem assim correu bem.
TD- Este ano a aposta é para subir de divisão?
RM- Este ano a aposta é claramente na subida de divisão. Temos que pôr a Boa Esperança onde a encontrámos, na 2ª divisão, que é onde merece estar.
TD- No entanto o início de época acabou por não correr tão bem como se queria. Tudo começou com um empate caseiro frente ao Núcleo de Sportinguistas de Leiria…
RM- Acabou por ser um mal menor, porque o Núcleo de Sportinguistas de Leiria é um candidato à subida. A época tem métodos diferentes de trabalho, porque o treinador é novo, ainda só estamos no início e acredito que vamos fazer uma boa época.
TD- Para si é também um regresso ao trabalho com o Humberto Cadete…
RM- Já tínhamos trabalhado com ele, é um treinador que nós bem conhecemos, e que vai fazer uma boa época.
TD- Como é que estão a correr as coisas até aqui?
RM- Estamos a habituar-nos a métodos novos e a evolução está a ser progressiva.
TD- O Ricardo este ano está a jogar numa posição diferente do que vinha sendo hábito…
RM- No futsal temos que nos habituar a jogar em qualquer posição. Cada vez mais um jogador tem que ser universal.
O regresso da Boa Esperança à 2ª Divisão Nacional está prometido, “porque é aí que o clube albicastrense merece estar”. Palavra de capitão.
ENTREVISTA HENRIQUE TOMÉ, PRESIDENTE DO RETAXO
“O regresso estava dependente das obras no nosso pavilhão”
O Retaxo é um dos históricos do futsal distrital que, depois de alguns anos de interregno, regressa esta temporada à competição. Henrique Tomé é o presidente dos retaxenses e fala do retorno com satisfação e mostra vontade de, quem sabe um dia mais tarde, pôr o clube da sua terra nos campeonatos nacionais.
“Este é um regresso que mexe com todos, especialmente os mais jovens”
Tribuna Desportiva- Este é um ano histórico para o clube e para a aldeia porque é assinalado com o regresso ao distrital de futsal…
Henrique Tomé- Exactamente. Estávamos parados há vários anos e agora decidimos entrar este ano com duas equipas. Estamos agora na fase inicial da preparação.
TD- O Retaxo, mesmo estando ausente nos últimos anos, é já um histórico do futsal do distrito de Castelo Branco, como é que surgiu esta oportunidade de voltar à competição?
JV- Esta oportunidade surgiu porque conseguimos que as obras no pavilhão avançassem, pois o pavilhão estava completamente degradado. Estamos neste momento no início das obras, temos praticamente o telhado concluído que foi completamente substituído, e estamos agora na fase final. Aquilo ainda era em telha lusalite, uma coisa muito antiquada, que metia água, e havia necessidade de ser substituído por telha dupla. Depois vêm as obras de construção civil, canalizações, parte eléctrica e pintura. O pavilhão vai ser todo remodelado para ficar funcional. Actualmente já estamos a treinar, mas não no nosso pavilhão. Estamos a utilizar o dos Cebolais de Cima que nos é emprestado até que as obras no nosso estejam concluídas. Os jogos também vão decorrer na aldeia vizinha dos Cebolais.
TD- Este é um regresso que também mexe com toda a aldeia…
HT- Com toda a população e especialmente com a malta jovem. Felizmente nós temos muita gente jovem na freguesia do Retaxo.
TD- Com que objectivos partem para esta temporada?
HT- Esta temporada é o reinício e será uma fase difícil, porque partimos praticamente do nada. As verbas são pequenas e nós não temos praticamente orçamento. Temos subsídios e estamos à espera de outros para podermos arrancar. Orçamento não podemos dizer porque nós decidimos arrancar porque se não nunca mais arrancava.
TD- Os atletas responderam positivamente à chamada?
HT- Responderam, especialmente os juvenis, porque nós vamos entrar com uma equipa de juvenis e outra de seniores. Claro que nós informámos os jogadores da situação do clube e eles concordaram, porque não havia hipóteses de haver pagamentos para ninguém.
TD- A aposta nos juvenis é a pensar já nos seniores daqui por 2 ou 3 anos?
HT- Sim. Aliás, nós éramos só para entrar com os seniores mas decidimos depois participar também com os juvenis, até por influência deles mesmo, porque há muita vontade jogar.
TD- Há quanto tempo está em funções esta direcção?
HT- Isto nem é praticamente uma direcção, é uma Comissão Administrativa. Aquilo parou completamente durante a última direcção, já que não havia equipas, não havia nada, e eu e mais um grupo de jovens de lá fomos a única lista apresentada e estamos lá há três anos.
“Já recebemos apoio da Junta e estamos à espera da Câmara”
TD- E quando entrou, há três anos, este era um dos objectivos?
HT- O objectivo era apresentar um projecto para recuperação do pavilhão, e assim que o pavilhão estivesse pronto arrancaríamos com as equipas. Metemos o primeiro projecto, na altura que o governo mudou do PS para o PSD os projectos tiveram que ser remodelados, metemos outro, e isto tudo demorou mais que o previsto. O segundo projecto está aprovado, já recebemos alguma comparticipação da Câmara Municipal e agora estamos à espera da comparticipação do estado.
TD- Porque é que, na sua opinião, houve este interregno tão grande na participação do Retaxo no Distrital?
HT- Porque não tínhamos condições. Nós nunca entraríamos nisto sem o arranque das obras. Nós para funcionar temos que ter o pavilhão, instalações e espaço físico. Uma vez que as obras avançaram e há disponibilidade da Câmara e do Governo, já temos uma base para começar.
TD- E o apoio dado pela Associação de Futebol de Castelo Branco na última semana também vem no momento certo…
HT- Cai que nem ginjas, como se costuma dizer. É positivo porque nós não temos praticamente nada. Já recebemos um apoio da Junta de Freguesia, estamos à espera também da Câmara, do Governo Civil e outros que vou tentar.
TD- Tem ambição de ver o Retaxo numa 3ª divisão daqui por uns anos?
HT- Gostaria imenso. O tempo o dirá.
TD- Também tem consciência que estão a entrar em competição numa altura em que muitos estão a abandonar, ou seja, numa altura de vacas magras…
HT- Nós já sabemos que estamos a atravessar um período crítico no país, mas esperamos que dias melhoras venham. Eu vejo sempre as coisas pela positiva e não pela negativa.
É um dos regressos à competição que se saúda. O Retaxo fazia falta no futsal distrital. Agora que as obras vão de vento em popa já se preparam as equipas de juvenis e seniores para a participação nos respectivos distritais.
ENTREVISTA A JOSÉ CURTO, TREINADOR AD ALBICASTRENSE
“Queremos ficar na 1ª divisão”
A conversa com o técnico da Associação Desportiva Albicastrense foi mantida depois do embate frente ao Passos Manuel que terminou com a segunda derrota dos azuis em outras tantas jornadas do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de andebol. A ADA não entrou bem na temporada 2005-2006 e está a fazer praticamente a pré temporada em plena competição.
“Estamos a fazer a preparação em pleno campeonato”
Tribuna Desportiva- Perder em casa nunca é bom, principalmente no início do campeonato. O que é que se passou?
José Curto- Hoje o que se passou, independentemente de estarmos com a equipa um pouco atrasada em relação às outras, porque começámos um pouco tarde, temos alguns elementos que não podem treinar devido à sua vida profissional, e a equipa não está no seu melhor. De qualquer maneira, e apesar do jogo não nos ter saído bem, tivemos uma partida demasiado infeliz, com demasiados remates de toda a maneira e feitio falhados ou o guarda-redes a defender. Hoje também não pudemos contar com o Jonatas porque, apesar de estar inscrito, a vida profissional não permitiu que ele viesse. Foi mais uma baixa, mas o andebol não é a vida das pessoas. Quando as coisas são assim nada ajuda a que as coisas corram melhor.
TD- Isto é um pouco fazer todo o trabalho de pré-temporada em plena competição o que pode vir a penalizar a equipa em termos classificativos…
JC- Sim, e nós temos consciência disso. O clube é aquilo que é. Nós não conseguimos fazer jogos de preparação, não por dificuldades em arranjar adversários, mas pela vida dos atletas. Agora vamos fazendo a pré-época no campeonato e vamos esperar que venham dias melhores.
TD- Há uma mudança da Zona Norte para a Sul, esta mudança beneficia ou prejudica?
JC- Prejudica-nos em termos competitivos mas beneficia-nos em termos de ambientes, porque já eram muitos anos na zona norte e em termos de arbitragens também penso que são melhores na zona sul que na zona norte. Mas é lógico que vamos encontrar equipas mais competitivas o que representa mais dificuldades para nós. Mas vamos tentar vencer tudo isso.
TD- Quais são os objectivos para esta época?
JC- Os objectivos passam por não descer de divisão e depois vamos tentar posicionar-nos para a fase final. É complicado, e por isso a nossa filosofia é fazer jogo a jogo. Depois logo se vê o que dá.
“Nós temos que ser realistas, e é o que nós somos”
TD- Em termos de plantel houve apenas reajustes, mas a ausência do Pedro Sanches é a mais significativa…
JC- Não… é lógico que o Pedro nos valia sempre 5 a 6 golos por jogo mas nós só podemos contar com os que estão. Também esperamos que quem venha nos venha ajudar. É natural que quem vem dos campeonatos regionais de juvenis, pouco competitivos, tenha dificuldades em jogar nos seniores, mas com o tempo vai-se lá. Nós temos que ser realistas e é aquilo que somos.
TD- Todos os anos se comenta que é este ano que a ADA não participa, e este é mais um ano com as mesmas dificuldades…
JC- As dificuldades do clube são mais do que evidentes, mas sobre esses temas fala o presidente do clube António Mata, porque isso compete-lhe a ele. Eu só falo da equipa.
TD- Agora vem também o novo jogador, o Sérgio Silva…
JC- É um lateral e ponta esquerda que pensamos que tem qualidade, agora vamos ver como é que ele se integra. É lógico que vai levar o seu tempo mas esperamos que quanto mais depressa melhor.
TD- Com esta contratação o plantel fica encerrado?
JC- O plantel está fechado.
TD- Quais são, na sua perspectiva as equipas candidatas a subir?
JC- Eu ainda não as vi todas, mas penso que será a Académica da Amadora, onde nós perdemos na 1ª jornada, o Passos Manuel que tem um conjunto muito competitivo e o Boa Hora, que é uma equipa mais para o nosso género, mais matreira mas com valores individuais.
José Curto sabe de todas as dificuldades que vai encontrar ao longo de uma temporada que começou tarde para os albicastrenses. Os objectivos azuis passam pela manutenção na 1ª Divisão Nacional.
ANDEBOL FEMININO DA CASA DO BENFICA EM CASTELO BRANCO
A caminho da 1ª Divisão?
A equipa de andebol feminino da Casa do Benfica em Castelo Branco estreia-se na presente temporada nas provas nacionais da categoria. O grupo de trabalho é o mesmo que na última época representou o Benfica e Castelo Branco na 1ª divisão e por isso pode pensar-se que é possível fazer regressar estas jogadoras e treinadora ao escalão maior do andebol feminino português.
Depois de um verão quente em que o Benfica e Castelo Branco decidiu suspender a modalidade, o grupo uniu-se e desenvolveu todos os esforços para continuar em competição, apesar de já saberem que teriam que baixar à 2ª divisão e que representariam, necessariamente outro clube.
Curiosamente o emblema e as cores acabaram por nem mudar muito. Continuam de águia ao peito mas agora em representação da Casa do Sport Lisboa e Benfica de Castelo Branco. A colectividade albicastrense interessou-se pelo projecto, desenvolveu negociações com a Câmara Municipal e com as atletas e o resultado aí está: participação no Nacional da 2ª Divisão. Saíram Daniela Jacinto, Cláudia Nunes, Élia Dias e Dulcineia Ramos mas assinala-se o regresso de Inês Martins e Catarina Mata.
Até ao início do campeonato, que vai acontecer já no próximo dia 23 na deslocação ao pavilhão do Liceu Camões, a treinadora Paula Espírito Santo vai ainda poder observar duas atletas cabo-verdianas que se encontram a estudar em Castelo Branco ao abrigo dos protocolos de inter-câmbio com os PALOP. Louisete é uma das atletas que se vai mostrar a Paula Espírito Santo. Tem experiência na modalidade e chegou a ser federada no seu país de origem. Inalda é o nome da outra jovem que corre para o plantel encarnado. Inalda tem apenas experiência de competições escolares mas tem agora oportunidade de subir mais um degrau na sua curta carreira desportiva. Por outro lado Leia Valente só deve regressar à competição no início do próximo ano. Leia deu à luz há pouco tempo e deve ainda ter mais três meses de paragem.
Paula Espírito Santo, treinadora da Casa do Benfica em Castelo Branco
“Quero levar esta equipa à 1ª divisão”
Tribuna Desportiva- Um projecto novo onde praticamente só muda o nome do clube, porque toda a estrutura é igual…
Paula Espírito Santo- O plantel é o mesmo, para já, é um clube novo e que começa assim um pouco aos “trambolhões”, porque foi tudo muito rápido, pela sequência dos acontecimentos. Agora há que ter alguma calma mas vai haver, com certeza, alguns tropeções pelo caminho. Em termos das atletas, se o ano passado era complicado pela aproximação das equipas, este ano também será porque eu desconheço totalmente o que é a 2ª Divisão. Sei que há algumas equipas da 2ª divisão que podiam estar perfeitamente na 1ª. Ficar numa 1ª divisão e depois, por questões de ordem administrativa ou pessoal, remeter todo um grupo à 2ª divisão, pode provocar uma época complicada. Se calhar não em termos físicos mas em termos psicológicos. Ainda ninguém me pôs nenhum objectivo, o facto é que as pessoas, quando entram, entram para ganhar. Se me perguntarem qual é o meu objectivo, é óbvio que é levar esta equipa à 1ª divisão. Ainda não falei sobre isso com as jogadoras mas penso que esse também será o objectivo delas. Mas também penso que vai ser complicado… Temo que as derrotas possam accionar processos de queda. Houve aqui muitos anos de luta, de muito cansaço… e depois penso que há alguma injustiça no meio de tudo isto.
TD- Como é que acompanhou este verão quente, com o Benfica e Castelo Branco a suspender a modalidade e depois a transição para a Casa do Benfica?
PES- Todo o processo é muito suis generis.
TD- O facto de recomeçarem num clube que não tem futebol poderá ser uma vantagem?
PES- É sempre. Eu penso que qualquer modalidade dita amadora tem sempre a ganhar estando sozinha ou associando-se a outra modalidade que não seja o futebol. Normalmente o futebol tem tendência a elevadas verbas, e toda a gente sabe disso.
TD- Em termos de plantel, vai ser exactamente o mesmo, ou vai haver ainda algum reforço?
PES- É o que temos. Os nossos dirigentes ainda estão à procura. Tudo está a ser tratado muito rapidamente. Este campeonato começa dia 23, ao contrário da 1ª divisão que dava muito mais tempo. Para já estamos a ver o que existe, o que não existe, e se há alguma possibilidade de arranjar alguma coisa, como são os PALOP, por exemplo. Alunas que tenham entrado na ESE é uma possibilidade, saber se têm andebol, se jogaram, se não jogaram… Para já, procuram-se reforços.
TD- Como é que está a ser o contacto com o novo clube?
PES- Já conheci o presidente da Casa do Benfica e outros dirigentes, mas os nossos directores têm estado presentes. Aparecem regularmente, até porque há ainda muitas coisas a tratar.
TD- Para terminar, o que é que correu mal o ano passado no Benfica e Castelo Branco?
PES- Para mim nada. Elas mantiveram-se, e esse era o objectivo.
TD- E na ligação entre o grupo e o clube?
PES- Aconteceu alguma coisa, eu é que ainda não percebi o quê, tendo em conta que o objectivo pedido foi conseguido.
MAIS UM JOVEM ALBICASTRENSE A TREINAR NUM GRANDE
Infantil do Valongo na mira do SL Benfica
O guarda-redes da equipa de infantis A da Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valongo esteve no último dia 5 no Estádio da Luz, em Lisboa, nos treinos de captação do Sport Lisboa e Benfica.
O convite a André Pinto da Rocha partiu mesmo do clube da capital, e o jovem atleta albicastrense teve então a oportunidade de se mostrar durante uma hora aos responsáveis pelos escalões de formação do Benfica.
No final, André foi informado que vai continuar a ser acompanhado na sua evolução e que mais tarde será chamado ao mesmo local para a realização de mais treinos.
segunda-feira, outubro 03, 2005
ATALAIA DO CAMPO- 3 VALVERDE- 0
Derby com forças desequilibradas
Campo 23 de Maio, Atalaia do Campo
Árbitro- Mário Rui (3), auxiliado por Sérgio Correia e Gonçalo Carreira
Atalaia do Campo- Ferraz (3), Roque (3), Emanuel (4), Roca (3), Dénis (3), Ednilson (4), Agostinho (3), Brito (4), Sérgio Garcia (3), Bruno (4) e Geraldes (3)
Treinador- Mário Pereira
Valverde- Pedro Raposo (3), Hélder Monteiro (2), Gui (2), Lobo (3), Daniel (3), Flávio (3), Gilberto (2), Tomás (1), Ângelo (2), Dénis Martins (3) e Neves (3)
Treinador- Micas
Substituições- Agostinho por Craveiro (2) aos 61, Geraldes por Pina (1) aos 70 e Brito por Mateus (-) aos 83; Tomás por Dário (2) aos 31, Hélder Monteiro por Rui Ferraz (1) aos 45 e Ângelo por Ricardo Sousa (1) aos 66
Disciplina- Amarelos a Dénis aos 26, Geraldes aos 45, Agostinho aos 59, Roca aos 65, Craveiro aos 71, Brito aos 81 e Ferraz aos 81; Lobo aos 40 e Rui Ferraz aos 77
Marcadores- Roque aos 20 e Bruno aos 45 e 73
A figura do jogo- Bruno (Atalaia do Campo)- Poderia ser qualquer um dos jogadores pontuados com nota 4 da equipa da Atalaia do Campo mas a escolha recaiu em Bruno porque foi o autor de 2 golos, e se é certo que interessa sempre jogar bem, quando se marca é melhor ainda.
A Atalaia do Campo- Foi melhor que o adversário durante toda a primeira parte e nos últimos 25 minutos da segunda metade. Abriu o activo com um golo oportuno de Roque e ampliou numa altura crucial como é o último minuto antes do descanso. No início da segunda parte deixou o adversário desgastar-se e partiu para mais 25 minutos de domínio coroados com novo golo de Bruno.
O Valverde- Não entrou bem no jogo e só se pode queixar de si próprio porque o adversário também não o fez de forma avassaladora. Apresentou jogadores que podem e devem render mais que o que mostraram na Atalaia e o conjunto, naturalmente ressentiu-se disso. Dominou os primeiros 20 minutos da 2ª parte mas não conseguiu marcar nas duas ou três oportunidades de que dispôs. Perdeu bem, mas a equipa tem que valer mais do que valeu no domingo.
Esperava-se mais deste derby do concelho do Fundão. As equipas tiveram percursos diferentes na última temporada, o Valverde vem de uma manutenção enquanto que a Atalaia do Campo ascendeu esta temporada à 1ª divisão mas, um derby é sempre um derby, e por norma com resultado imprevisível, mas no domingo desde cedo se viu que havia um desequilíbrio de forças.
Depois dos primeiros cinco minutos mal jogados, em que ambos os conjuntos estiveram num período de estudo mútuo, foi a equipa de Mário Pereira a primeira que conseguiu agarrar o comando do jogo, mercê de um domínio no centro do terreno, e que rapidamente empurrou o adversário para o seu meio campo, obrigando a equipa de Micas a jogar muito retraída e a pensar apenas em tentar sair para contra-ataques rápidos. E escrevemos tentar porque nem isso o Valverde conseguia fazer. Os visitantes mostravam muitas dificuldades em construir uma jogada com princípio, meio e fim e o guarda-redes da casa apenas lá estava para recolher umas bolas que por lá apareciam perdidas.
Com este cenário não era difícil de prever o que iria acontecer mais minuto, menos minuto. E até foi num lance aparentemente inofensivo que a Atalaia se adiantou no marcador. Numa confusão dentro da área de Pedro Raposo após um canto, Roque conseguiu ser o mais audaz ao atirar para o fundo das redes.
Por vezes os golos têm o condão de espevitar as equipas que os sofrem, mas nem isso o Valverde conseguiu.
A equipa de Micas era uma equipa amorfa, sem ideias e foi com naturalidade que os da casa aumentaram distâncias ainda antes do intervalo. Bruno assinou o 2-0 e Mário Rui apitou para o descanso.
Para a segunda metade o técnico visitante tentou mexer de forma a conseguir fazer algo mais e, já depois de ter tirado Tomás e lançado Dário aos 31 minutos, deixou ficar no balneário Hélder Monteiro lançando mais um homem de ataque, Rui Ferraz. E as coisas melhoraram, quer por mérito do Valverde, que passou a ter outra atitude, quer porque a Atalaia também deixou de carregar tanto, afinal estava a vencer por 2-0.
Mas nesses primeiros 20 minutos em que o domínio do jogo passou para o Valverde, os verde e brancos até conseguiram criar algumas boas situações, mas faltou o essencial, marcar.
Depois veio a quebra física e anímica do Valverde, porque os jogadores aperceberam-se que não era a tarde deles e a Atalaia aproveitou para voltar a mandar no jogo e, de novo com o domínio, chegou o 3-0, novamente por Bruno.
Até final as oportunidades ainda foram algumas, sempre para a Atalaia, mas os jogadores de ataque, desta vez mostraram-se perdulários e o 3-0 não mais se mexeu, até porque mais que isso já seria um castigo demasiado severo para o Valverde.
A arbitragem- Mário Rui teve uma actuação serena apesar de alguns pequenos erros. Não foi um jogo difícil, apesar de ser um derby do concelhio, porque os jogadores nunca entraram em grandes picardias. Teve pelo menos uma descoordenação com o auxiliar do lado dos bancos e só não tem nota mais alta porque o jogo acabou por ser de índice fácil, sem lances duvidosos dentro das áreas, e sem grandes problemas disciplinares.
Discurso directo- Mário Pereira, técnico da Atalaia do Campo- “Tenho uma equipa em crescimento e quero dar-lhe os parabéns. É notório que estamos a evoluir de jogo para jogo. Sabíamos que não ia ser um jogo fácil porque o Valverde tem jogadores com escola, e era preciso esperar a altura certa para marcar, e foi isso que aconteceu. O árbitro é de grande nível e hoje mostrou-o. Eu só não aceito é quando se erra premeditadamente, que foi o que aconteceu no último domingo”.
Discurso directo- Micas, técnico do Valverde- “Entrámos muito mal no jogo e sofremos dois golos, um de uma falta de marcação e outro de uma desatenção. Na 2ª parte rectifiquei alguma coisa, arrisquei e dominámos os primeiros 20 minutos mas não marcámos. A vitória da Atalaia é justa, apesar dos números serem muito pesados. Os meus jogadores têm que ter outra atitude. Vai rolar muita coisa nesta equipa. O Mário Rui é um grande árbitro, mas não esteve tão bem como devia”.
Campo 23 de Maio, Atalaia do Campo
Árbitro- Mário Rui (3), auxiliado por Sérgio Correia e Gonçalo Carreira
Atalaia do Campo- Ferraz (3), Roque (3), Emanuel (4), Roca (3), Dénis (3), Ednilson (4), Agostinho (3), Brito (4), Sérgio Garcia (3), Bruno (4) e Geraldes (3)
Treinador- Mário Pereira
Valverde- Pedro Raposo (3), Hélder Monteiro (2), Gui (2), Lobo (3), Daniel (3), Flávio (3), Gilberto (2), Tomás (1), Ângelo (2), Dénis Martins (3) e Neves (3)
Treinador- Micas
Substituições- Agostinho por Craveiro (2) aos 61, Geraldes por Pina (1) aos 70 e Brito por Mateus (-) aos 83; Tomás por Dário (2) aos 31, Hélder Monteiro por Rui Ferraz (1) aos 45 e Ângelo por Ricardo Sousa (1) aos 66
Disciplina- Amarelos a Dénis aos 26, Geraldes aos 45, Agostinho aos 59, Roca aos 65, Craveiro aos 71, Brito aos 81 e Ferraz aos 81; Lobo aos 40 e Rui Ferraz aos 77
Marcadores- Roque aos 20 e Bruno aos 45 e 73
A figura do jogo- Bruno (Atalaia do Campo)- Poderia ser qualquer um dos jogadores pontuados com nota 4 da equipa da Atalaia do Campo mas a escolha recaiu em Bruno porque foi o autor de 2 golos, e se é certo que interessa sempre jogar bem, quando se marca é melhor ainda.
A Atalaia do Campo- Foi melhor que o adversário durante toda a primeira parte e nos últimos 25 minutos da segunda metade. Abriu o activo com um golo oportuno de Roque e ampliou numa altura crucial como é o último minuto antes do descanso. No início da segunda parte deixou o adversário desgastar-se e partiu para mais 25 minutos de domínio coroados com novo golo de Bruno.
O Valverde- Não entrou bem no jogo e só se pode queixar de si próprio porque o adversário também não o fez de forma avassaladora. Apresentou jogadores que podem e devem render mais que o que mostraram na Atalaia e o conjunto, naturalmente ressentiu-se disso. Dominou os primeiros 20 minutos da 2ª parte mas não conseguiu marcar nas duas ou três oportunidades de que dispôs. Perdeu bem, mas a equipa tem que valer mais do que valeu no domingo.
Esperava-se mais deste derby do concelho do Fundão. As equipas tiveram percursos diferentes na última temporada, o Valverde vem de uma manutenção enquanto que a Atalaia do Campo ascendeu esta temporada à 1ª divisão mas, um derby é sempre um derby, e por norma com resultado imprevisível, mas no domingo desde cedo se viu que havia um desequilíbrio de forças.
Depois dos primeiros cinco minutos mal jogados, em que ambos os conjuntos estiveram num período de estudo mútuo, foi a equipa de Mário Pereira a primeira que conseguiu agarrar o comando do jogo, mercê de um domínio no centro do terreno, e que rapidamente empurrou o adversário para o seu meio campo, obrigando a equipa de Micas a jogar muito retraída e a pensar apenas em tentar sair para contra-ataques rápidos. E escrevemos tentar porque nem isso o Valverde conseguia fazer. Os visitantes mostravam muitas dificuldades em construir uma jogada com princípio, meio e fim e o guarda-redes da casa apenas lá estava para recolher umas bolas que por lá apareciam perdidas.
Com este cenário não era difícil de prever o que iria acontecer mais minuto, menos minuto. E até foi num lance aparentemente inofensivo que a Atalaia se adiantou no marcador. Numa confusão dentro da área de Pedro Raposo após um canto, Roque conseguiu ser o mais audaz ao atirar para o fundo das redes.
Por vezes os golos têm o condão de espevitar as equipas que os sofrem, mas nem isso o Valverde conseguiu.
A equipa de Micas era uma equipa amorfa, sem ideias e foi com naturalidade que os da casa aumentaram distâncias ainda antes do intervalo. Bruno assinou o 2-0 e Mário Rui apitou para o descanso.
Para a segunda metade o técnico visitante tentou mexer de forma a conseguir fazer algo mais e, já depois de ter tirado Tomás e lançado Dário aos 31 minutos, deixou ficar no balneário Hélder Monteiro lançando mais um homem de ataque, Rui Ferraz. E as coisas melhoraram, quer por mérito do Valverde, que passou a ter outra atitude, quer porque a Atalaia também deixou de carregar tanto, afinal estava a vencer por 2-0.
Mas nesses primeiros 20 minutos em que o domínio do jogo passou para o Valverde, os verde e brancos até conseguiram criar algumas boas situações, mas faltou o essencial, marcar.
Depois veio a quebra física e anímica do Valverde, porque os jogadores aperceberam-se que não era a tarde deles e a Atalaia aproveitou para voltar a mandar no jogo e, de novo com o domínio, chegou o 3-0, novamente por Bruno.
Até final as oportunidades ainda foram algumas, sempre para a Atalaia, mas os jogadores de ataque, desta vez mostraram-se perdulários e o 3-0 não mais se mexeu, até porque mais que isso já seria um castigo demasiado severo para o Valverde.
A arbitragem- Mário Rui teve uma actuação serena apesar de alguns pequenos erros. Não foi um jogo difícil, apesar de ser um derby do concelhio, porque os jogadores nunca entraram em grandes picardias. Teve pelo menos uma descoordenação com o auxiliar do lado dos bancos e só não tem nota mais alta porque o jogo acabou por ser de índice fácil, sem lances duvidosos dentro das áreas, e sem grandes problemas disciplinares.
Discurso directo- Mário Pereira, técnico da Atalaia do Campo- “Tenho uma equipa em crescimento e quero dar-lhe os parabéns. É notório que estamos a evoluir de jogo para jogo. Sabíamos que não ia ser um jogo fácil porque o Valverde tem jogadores com escola, e era preciso esperar a altura certa para marcar, e foi isso que aconteceu. O árbitro é de grande nível e hoje mostrou-o. Eu só não aceito é quando se erra premeditadamente, que foi o que aconteceu no último domingo”.
Discurso directo- Micas, técnico do Valverde- “Entrámos muito mal no jogo e sofremos dois golos, um de uma falta de marcação e outro de uma desatenção. Na 2ª parte rectifiquei alguma coisa, arrisquei e dominámos os primeiros 20 minutos mas não marcámos. A vitória da Atalaia é justa, apesar dos números serem muito pesados. Os meus jogadores têm que ter outra atitude. Vai rolar muita coisa nesta equipa. O Mário Rui é um grande árbitro, mas não esteve tão bem como devia”.
AD ALBICASTRENSE- 26 PASSOS MANUEL- 33
Visitantes com Passos mais adiantados
Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- António José e Marco Guilherme
AD Albicastrense- José Pereira e Pedro Mendes, Martin Gomes (3), Luís Gama (4), Luís Robalo (2), João Romão (2), João Fialho (9), Nuno Leitão, Filipe Félix, António Mata (3), Maximiano Ribeiro (1) e João Mateus (2)
Treinador- José Curto
Passos Manuel- Carlos Malheiro e Nuno Alvoeiro, António Ramos (4), João Castro (5), Nuno Franco, José Rocha (4), Nuno Benedito (1), Gonçalo Lopes (2), Bruno Cavaco (1), Pedro Silva (6), Pedro Rodrigues (2), Bruno Magalhães (4), Pedro Dias (3) e Ricardo Malheiro (1)
Treinador- Hélder Fonseca
Marcador ao intervalo- 11-14
Ainda não foi à segunda jornada que a Associação Desportiva Albicastrense se estreou a ganhar na temporada 2005-06 da 1ª Divisão Nacional. Depois de uma derrota por dois golos na deslocação ao terreno da Académica da Amadora, desta vez a derrota aconteceu em casa frente ao Passos Manuel, teoricamente uma das equipas apontadas como candidata a subir de escalão. A equipa lisboeta apresentou-se numa fase de preparação muito mais adiantada, com jogadores muito rápidos, enquanto que a Albicastrense, para além de ter começado a época muito tarde e de estar, praticamente a fazer o trabalho de pré-temporada em plena competição, não pôde contar com Jonatas Valente, por motivos pessoais, e com Sérgio Silva, um reforço que só deverá ser utilizado na próxima jornada. A juntar a estas ausências notou-se também a de Pedro Sanches, o ponta que este ano se transferiu para o Elvas e que valia cinco a seis golos por jogo.
Frente ao Passos Manuel as coisas não começaram bem e também não acabaram bem. Desde início que o Passos comandou o marcador, dilatando a vantagem até aos 7 golos de diferença, fazendo-se valer não só da rapidez mas também das dificuldades tanto defensivas como ofensivas que o conjunto de José Curto mostrou. O melhor que a ADA conseguiu foi chegar ao intervalo a perder por apenas 3 golos e reduzir para 2 logo no início dos segundos 30 minutos, porque a partir daí o Passos Manuel comandou o marcador a seu belo prazer – chegou a ser de nove golos a vantagem dos visitantes –, até porque a resistência dos azuis também cedo terminou.
Um bom jogo de preparação para a ADA, que só é pena já estar a valer pontos. O início tardio da preparação pode custar caro à equipa de Castelo Branco que no próximo sábado se desloca a Leiria para defrontar o Juve Lis.
Bom trabalho da dupla de arbitragem.
Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- António José e Marco Guilherme
AD Albicastrense- José Pereira e Pedro Mendes, Martin Gomes (3), Luís Gama (4), Luís Robalo (2), João Romão (2), João Fialho (9), Nuno Leitão, Filipe Félix, António Mata (3), Maximiano Ribeiro (1) e João Mateus (2)
Treinador- José Curto
Passos Manuel- Carlos Malheiro e Nuno Alvoeiro, António Ramos (4), João Castro (5), Nuno Franco, José Rocha (4), Nuno Benedito (1), Gonçalo Lopes (2), Bruno Cavaco (1), Pedro Silva (6), Pedro Rodrigues (2), Bruno Magalhães (4), Pedro Dias (3) e Ricardo Malheiro (1)
Treinador- Hélder Fonseca
Marcador ao intervalo- 11-14
Ainda não foi à segunda jornada que a Associação Desportiva Albicastrense se estreou a ganhar na temporada 2005-06 da 1ª Divisão Nacional. Depois de uma derrota por dois golos na deslocação ao terreno da Académica da Amadora, desta vez a derrota aconteceu em casa frente ao Passos Manuel, teoricamente uma das equipas apontadas como candidata a subir de escalão. A equipa lisboeta apresentou-se numa fase de preparação muito mais adiantada, com jogadores muito rápidos, enquanto que a Albicastrense, para além de ter começado a época muito tarde e de estar, praticamente a fazer o trabalho de pré-temporada em plena competição, não pôde contar com Jonatas Valente, por motivos pessoais, e com Sérgio Silva, um reforço que só deverá ser utilizado na próxima jornada. A juntar a estas ausências notou-se também a de Pedro Sanches, o ponta que este ano se transferiu para o Elvas e que valia cinco a seis golos por jogo.
Frente ao Passos Manuel as coisas não começaram bem e também não acabaram bem. Desde início que o Passos comandou o marcador, dilatando a vantagem até aos 7 golos de diferença, fazendo-se valer não só da rapidez mas também das dificuldades tanto defensivas como ofensivas que o conjunto de José Curto mostrou. O melhor que a ADA conseguiu foi chegar ao intervalo a perder por apenas 3 golos e reduzir para 2 logo no início dos segundos 30 minutos, porque a partir daí o Passos Manuel comandou o marcador a seu belo prazer – chegou a ser de nove golos a vantagem dos visitantes –, até porque a resistência dos azuis também cedo terminou.
Um bom jogo de preparação para a ADA, que só é pena já estar a valer pontos. O início tardio da preparação pode custar caro à equipa de Castelo Branco que no próximo sábado se desloca a Leiria para defrontar o Juve Lis.
Bom trabalho da dupla de arbitragem.
BOA ESPERANÇA- 4 NS LEIRIA- 4
Empate acaba por ser mal menor
Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Fernando Baltazar e João Adónis (Guarda)
Boa Esperança- César Bento e Gonçalo, Ricardo Machado, Pedro Araújo, Valter Borronha, Marco Borronha, André Martins, Serginho, Hugo Silveira, Fernando Inácio e Cunha
Treinador- Humberto Cadete
NS Leiria- Pedro Sousa e Bruno Marcelino, Nando, André Madeira, Netinho, Filipe, André, Fumo e Nuno Faria
Treinador- Delfino Faria
Disciplina- Cartão amarelo a Valter Borronha aos 9, André Martins aos 28 e Ricardo Machado aos 33; André Madeira aos 31, Nando aos 34 e Bruno Marcelino aos 34
Marcadores- Cunha aos 12, Marco Borronha aos 15 e 35 e Serginho aos 38; Filipe aos 11 e 31, Nando aos 24 e Nuno Faria aos 29
Não era certamente a estreia desejada, mas este resultado acabou por ser um mal menor, especialmente se tivermos em atenção o que aconteceu na 2ª parte. Mas já lá vamos.
Nos primeiros 20 minutos a Boa Esperança dominou o jogo integralmente, aparecendo o Núcleo de Sportinguistas de Leiria apenas esporadicamente no contra-ataque. E foi numa dessas situações que os visitantes tiveram o privilégio de se adiantar no marcador por intermédio de Filipe aos 11 minutos, numa falha de marcação. Os albicastrenses não se intimidaram com o golo sofrido e nos 4 minutos seguintes conseguiram dar a volta ao placard, indo para o descanso com uma vantagem mínima, mas justa, no marcador.
Para a 2ª metade esperava-se mais do mesmo, e até se pensava que gradualmente a Boa Esperança iria aumentar diferenças, uma vez que os leirienses se mostravam perfeitamente ao seu alcance. Havia dificuldades em jogar dentro do meio campo adversário, também por culpa da Boa Esperança, e apenas tinham a intenção de explorar o contra-ataque. E foi com três lances desse tipo que a cambalhota voltou a surgir no marcador. No espaço de 7 minutos, entre os 24 e os 31, os de Leiria viraram de um 2-1 para um 2-4 a seu favor. As coisas complicaram-se, até porque a Boa acusou muito estes golos, mas uma boa ponta final, onde ficou evidente a boa circulação de bola e as várias oportunidades desperdiçadas, ainda deu para salvar o jogo e evitar uma derrota.
Por isso escrevemos no início que foi um mal menor. É que depois de estar a perder por 4-2 a Boa Esperança conseguiu ainda chegar à igualdade, numa altura em que a equipa se mostrou muito perdulária no ataque, por contraste com o índice de aproveitamento dos adversários. Registo ainda para a ausência de Theres, que cumpriu o último jogo de castigo no sábado, mas que amanhã já regressa à equipa.
Bom trabalho dos árbitros da Guarda.
Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Fernando Baltazar e João Adónis (Guarda)
Boa Esperança- César Bento e Gonçalo, Ricardo Machado, Pedro Araújo, Valter Borronha, Marco Borronha, André Martins, Serginho, Hugo Silveira, Fernando Inácio e Cunha
Treinador- Humberto Cadete
NS Leiria- Pedro Sousa e Bruno Marcelino, Nando, André Madeira, Netinho, Filipe, André, Fumo e Nuno Faria
Treinador- Delfino Faria
Disciplina- Cartão amarelo a Valter Borronha aos 9, André Martins aos 28 e Ricardo Machado aos 33; André Madeira aos 31, Nando aos 34 e Bruno Marcelino aos 34
Marcadores- Cunha aos 12, Marco Borronha aos 15 e 35 e Serginho aos 38; Filipe aos 11 e 31, Nando aos 24 e Nuno Faria aos 29
Não era certamente a estreia desejada, mas este resultado acabou por ser um mal menor, especialmente se tivermos em atenção o que aconteceu na 2ª parte. Mas já lá vamos.
Nos primeiros 20 minutos a Boa Esperança dominou o jogo integralmente, aparecendo o Núcleo de Sportinguistas de Leiria apenas esporadicamente no contra-ataque. E foi numa dessas situações que os visitantes tiveram o privilégio de se adiantar no marcador por intermédio de Filipe aos 11 minutos, numa falha de marcação. Os albicastrenses não se intimidaram com o golo sofrido e nos 4 minutos seguintes conseguiram dar a volta ao placard, indo para o descanso com uma vantagem mínima, mas justa, no marcador.
Para a 2ª metade esperava-se mais do mesmo, e até se pensava que gradualmente a Boa Esperança iria aumentar diferenças, uma vez que os leirienses se mostravam perfeitamente ao seu alcance. Havia dificuldades em jogar dentro do meio campo adversário, também por culpa da Boa Esperança, e apenas tinham a intenção de explorar o contra-ataque. E foi com três lances desse tipo que a cambalhota voltou a surgir no marcador. No espaço de 7 minutos, entre os 24 e os 31, os de Leiria viraram de um 2-1 para um 2-4 a seu favor. As coisas complicaram-se, até porque a Boa acusou muito estes golos, mas uma boa ponta final, onde ficou evidente a boa circulação de bola e as várias oportunidades desperdiçadas, ainda deu para salvar o jogo e evitar uma derrota.
Por isso escrevemos no início que foi um mal menor. É que depois de estar a perder por 4-2 a Boa Esperança conseguiu ainda chegar à igualdade, numa altura em que a equipa se mostrou muito perdulária no ataque, por contraste com o índice de aproveitamento dos adversários. Registo ainda para a ausência de Theres, que cumpriu o último jogo de castigo no sábado, mas que amanhã já regressa à equipa.
Bom trabalho dos árbitros da Guarda.
Discurso directo- Humberto Cadete, técnico da Boa Esperança- “Não era a estreia que queríamos. Pelo que vimos, o NS Leiria é uma equipa fraca mas nós é que fomos os culpados. O resultado é este, por demérito nosso. Não pusemos em prática o que fazemos nos treinos e falhámos as marcações nas poucas vezes que eles subiram. Em termos ofensivos criámos inúmeras situações mas falhámos na concretização por falta de lucidez. É um resultado para rectificar já 4ª feira (amanhã) com o Arnal”.
AFCB ENTREGA MATERIAL DESPORTIVO
Em tempo de crise toda a ajuda é bem vinda
A Associação de Futebol de Castelo Branco distribui no último sábado material desportivo e de treino por todos os clubes seus filiados, de futebol de onze e futsal, desde a categoria de escolas a seniores, tanto em femininos como em masculinos. Desde equipamentos, coletes de treino, a bolas, tanto de onze como de futsal, todos os clubes foram chamados a receber um apoio que pode ser pequeno mas que é, pelo menos inovador, uma vez que nunca tinha sido feito no nosso distrito.
Os clubes que levaram as caixas maiores acabaram por ser, naturalmente, aqueles que mais equipas têm inscritas, casos do Desportivo de Castelo Branco e da Associação Desportiva da Estação.
Segundo Luciano de Almeida, secretário da AFCB, “esta é uma iniciativa inédita e que conta com o apoio, para além da Associação de Futebol de Castelo Branco, da Federação Portuguesa de Futebol. Foi-nos disponibilizada uma verba que vem dos lucros do Euro-2004 e que nós decidimos que fosse para ajudar os nossos filiados”. De resto o Europeu do último ano já tinha rendido uma carrinha que a Associação utiliza para as selecções distritais, e uma televisão que foi sorteada entre todos os clubes.
Pode parecer um acto simbólico mas é de registar, especialmente numa altura em que os clubes tanto se queixam das despesas para inscrição de atletas e respectivos seguros.
Esta cerimónia, que teve lugar no auditório do NERCAB, e que contou com a presença da grande maioria dos clubes que representam a Associação de Futebol de Castelo Branco, terminou com um beberete igualmente oferecido pelo órgão máximo do futebol distrital.
Subscrever:
Mensagens (Atom)